Nos EUA, polícia prende homem fortemente armado perto de comício de Trump

Internacional
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Autoridades americanas prenderam um homem que carregava uma espingarda carregada, munição e vários passaportes falsos em seu veículo próximo a um comício realizado pelo candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, na noite de sábado, 12. Ele foi solto no mesmo dia após pagamento de fiança de US$ 5 mil.

O suspeito, um morador de Las Vegas de 49 anos, dirigia um veículo SUV preto não registrado e com uma placa "caseira" que foi parado por policiais designados para o comício realizado em Coachella, a leste de Los Angeles, segundo o xerife do condado de Riverside, Chad Bianco, em uma entrevista coletiva na tarde deste domingo.

As autoridades informaram que o incidente não teve impacto na segurança de Trump e se recusaram a especular sobre as motivações do suspeito.

"O Serviço Secreto dos EUA avalia que o incidente não impactou as operações de proteção e que o ex-presidente Trump não estava em perigo algum", disse a Procuradoria-Geral dos EUA em nota neste domingo, 13. "Embora nenhuma prisão tenha sido feita neste momento, a investigação está em andamento".

A segurança tem sido rigorosa nos comícios de Trump após duas tentativas recentes de assassinato ao ex-presidente. No mês passado, um homem foi indiciado na Flórida após autoridades dizerem que ele ficou de tocaia por 12 horas e escreveu sobre seu desejo de matar Trump. A prisão ocorreu dois meses após Trump ter sido baleado e ferido de raspão no ouvido em uma tentativa de assassinato durante um comício de na Pensilvânia. Fonte: Associated Press.

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O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) voltou a criticar o atual prefeito que busca a reeleição Ricardo Nunes (MDB) por não comparecer ao debate promovido pela Folha de S.Paulo, UOL e RedeTV nesta quinta-feira, 17. Sem Nunes, o debate virou uma sabatina com o candidato do PSOL.

Boulos chamou o adversário de "fraco" e "covarde". "A população de São Paulo despreza covarde e o meu adversário se mostrou um covarde", disparou.

"O risco de ter um prefeito sem força, um governante fraco, é ter risco de entregar a cidade para o crime organizado", continuou o deputado federal. "No Rio de Janeiro, a milícia começou assim. Começaram a cobrar por botijão de gás, taxa de segurança, e assim foram tomando conta", afirmou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que o senador Otto Alencar (PSD-BA) irá substituir o líder do governo do Senado, Jaques Wagner (PT-BA), enquanto ele estiver afastado por conta de uma cirurgia no tornozelo. Como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a cirurgia será feita no fim de semana e deve exigir um afastamento de cerca de 30 a 40 dias.

O anúncio da substituição ocorreu nesta quinta-feira, 17, durante evento de anúncio do governo federal para educação na Bahia. "O Wagner vai ter que sair para fazer uma cirurgia no pé porque ele quer voltar a jogar bola agora que o Bahia está melhorando", brincou Lula.

"Eu já escolhi o companheiro Otto para suceder Wagner na liderança do governo no Senado, porque o Otto tem sido um parceiro extraordinário do nosso governo", anunciou.

O período de afastamento do líder petista coincide com o momento em que a regulamentação da reforma tributária estará em discussão no Senado. A tendência é que o petista, principal articulador político do governo na Casa Alta do Congresso, retorne em meados de novembro, quando o projeto da regulamentação da tributária estiver prestes a ser votado pelos senadores.

O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) admitiu que deveria ter falado mais com os trabalhadores autônomos no primeiro turno das eleições municipais.

Boulos diz que faltou diálogo com parte dos trabalhadores. "Essa eleição deixou claro a dimensão desse fenômeno na cidade de São Paulo. Isso acendeu um alerta não só para mim, para a esquerda, mas para todos. Acho que isso reforçou uma coisa que eu e minha equipe tivemos a compreensão e humildade de fazer um mea-culpa e autocrítica, de que nós não dialogamos com um setor importante dos trabalhadores".

"Muitas vezes, meu campo político, pela missão ética que nós temos, a gente acaba focando em uma parcela dos trabalhadores mais pobres e deixamos de falar com uma parcela dos trabalhadores que foram buscar sua prosperidade de outra forma, fazendo seu negócio, virando MEI, uma mulher que virou manicure e um homem da periferia que abriu uma oficina", disse o candidato.

Ele afirma que a extrema direita "ocupou" o diálogo com os trabalhadores autônomos. "Na ausência de diálogo com esse segmento, a extrema direita ocupou esse espaço. Esse reconhecimento está acontecendo agora, porque a dimensão desse fenômeno aqui na cidade de São Paulo ficou claro após a votação".

Para motorista de Uber, ele diz que liberará os veículos do rodízio na capital. "A minha campanha se debruçou para buscar alternativas, como, por exemplo, para você, que é motorista de Uber: uma das propostas que a gente elaborou foi a liberação do Uber do rodízio. Quando ele fica um dia por semana sem poder usar o carro, são, pelo menos, quatro dias no mês".

Para os taxistas, haverá transferência de alvará e permissão de publicidade nas laterais do veículo. "Para quem é taxista, que tem uma dificuldade tremenda de fazer transferência de alvará, vamos criar todas as condições para que se possa fazer".