Kamala defende estrutura regulatória para criptomoedas e medidas para homens negros

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A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, manifestou publicamente apoio a uma estrutura regulatória para criptomoedas.

 

Em documento com novas propostas para impulsionar a liberdade dos homens negros, Harris disse que pretende apoiar uma estrutura regulatória para criptomoedas e outros ativos digitais para que homens negros que invistam e possuam esses ativos fiquem protegidos.

 

O documento detalha ainda outras propostas para que os homens negros tenham ferramentas para alcançar a liberdade financeira, reduzir custos para melhor se sustentarem e suas famílias, e proteger seus direitos.

 

Entre as propostas, Harris disse que pretende fornecer um milhão de empréstimos, que serão totalmente perdoados, a empresários negros e outros para que iniciem um negócio. A democrata buscará ainda defender programas de educação, treinamento e orientação que ajudem os homens negros a obter empregos bem remunerados em indústrias de alta demanda e liderar suas comunidades.

 

Outra proposta inclui o lançamento de uma iniciativa nacional de equidade na saúde focada em homens negros que aborda a doença falciforme, diabetes, saúde mental, câncer de próstata e outros desafios de saúde que os impactam, desproporcionalmente, diz o documento publicado no site de campanha da democrata.

 

A legalização da maconha recreativa e a criação de oportunidades para os negros americanos terem sucesso nesta nova indústria estão entre as promessas da candidata.

 

Na manhã desta segunda-feira, algumas plataformas que transacionam as moedas digitais citavam a sinalização de Harris como um impulso de alta para esses ativos, que também ecoam o ambiente favorável ao risco e indicações de plataformas de apostas de liderança na corrida presidencial do ex-presidente e candidato republicano, Donald Trump, um defensor das criptomoesas.

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Pablo Marçal (PRTB) confirmou que aceitará o convite para assumir a Secretaria de Empreendedorismo em Barueri (SP) caso ele se concretize após a eleição. O convite foi feito pelo candidato Gil Arantes (União), que disputa o segundo turno de com Beto Piteri (Republicanos).

Em uma publicação no Instagram, o ex-coah diz que pretende dedicar por 12 anos à política e entende que precisa amadurecer para concorrer ao cargo de Executivo em 2026. "Aceitei o convite para servir na prefeitura e humildemente aprender o traquejo num cargo de secretariado. Estou muito animado para começar a trabalhar trazendo empresas, empregos, renda e aumentando a arrecadação através de novas empresas para fazer o povo prosperar", escreveu.

Marçal terminou em terceiro no primeiro turno das eleições municipais de São Paulo, com 1.719.274 votos. Desde então, ele tem declarado sua intenção de concorrer ao cargo de governador ou presidente no ano de 2026.

O senador Humberto Costa (PE), coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral do PT, considera que houve "otimismo exagerado" do partido com as eleições deste ano, principalmente em cidades como Teresina (PI). Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o parlamentar considerou "moderado" o crescimento da legenda no comando de Executivos municipais após o resultado do primeiro turno e defendeu uma maior participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas campanhas.

"Não estabelecemos meta numérica (para prefeituras). Nossa determinação era de que o partido tivesse um desempenho eleitoral melhor do que aquele que tivemos em 2020. E, de fato, isso aconteceu", disse Costa. "Mas é óbvio que foi um crescimento moderado. Entendemos que foi bom, um resultado dentro do que esperávamos, mas, sem dúvida, para a força que o PT tem, poderíamos ter tido um resultado melhor."

O partido elegeu 248 prefeitos no primeiro turno. Em 2020, foram 183 no total, já contabilizando o segundo turno. Atualmente, contudo, a sigla comanda 265 municípios em razão das trocas partidárias.

Emendas

Na avaliação de Costa, uma das particularidades do primeiro turno foi a alta taxa de reeleição de prefeitos. Esse cenário, segundo ele, tem a ver com a distribuição de emendas parlamentares. "Há prefeituras que tiveram investimentos gigantescos, em grande escala. E isso teve um papel, uma importância."

Costa também afirmou que o partido poderia ter prestado mais atenção nas disputas em cidades importantes. "Eu acho que (faltou) um acompanhamento mais de perto. (Houve) Um certo otimismo exagerado com relação a alguns lugares", declarou.

"Por exemplo, em Teresina tínhamos a expectativa de vencer no primeiro turno. É verdade que foi uma eleição com muita divisão e ficou evidente que a direita e o Centrão se uniram no final para impedir a vitória do PT. Mas, quem sabe, se o partido tivesse feito um esforço maior, se tivéssemos tido uma presença maior do presidente Lula por lá", avaliou. No segundo turno, a expectativa do partido é de que Lula se engaje mais nas campanhas, principalmente por meio de propagandas na TV.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), concedeu nesta segunda-feira (14) entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

Em diversos momentos do programa, Alckmin foi questionado sobre eventuais diferenças ideológicas com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em resposta, disse que está feliz com a atuação como vice e que continua um social-democrata, apesar de ter saído do PSDB. Alckmin não poupou elogios ao presidente. "A relação com o Lula eu diria que é até afetiva. Mais forte que a nossa só a dele com a Janja", disse, em referência à primeira-dama, Rosângela Lula da Silva.

O vice-presidente ainda elogiou pautas do governo, como a tributação a milionários, que disse ser a favor. "Quando quem ganha muito pode contribuir mais, a classe média pode contribuir menos", afirmou. Alckmin também avaliou como positivo o posicionamento do Brasil em questões diplomáticas, como a retirada de brasileiros do Líbano, o não reconhecimento das eleições na Venezuela e o repúdio à invasão da Ucrânia.

Eleições de 2026

Sobre as eleições de 2026, Alckmin se esquivou de perguntas sobre uma possível candidatura. "Lá atrás foi aqui no Roda Viva que lancei minha candidatura à Presidência, mas não vou fazê-lo hoje", afirmou. "Tem dois séculos até chegar lá, estou muito feliz no que estou fazendo hoje. O futuro a Deus pertence." Lula é o candidato natural à Presidência, caso opte por tentar a reeleição, segundo Alckmin.