Ministério da Saúde de Gaza acusa Israel de bombardear hospital

Internacional
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O ministério da Saúde da Faixa de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas e não diferencia terroristas de civis, acusou neste sábado, 19, o Exército de Israel de ter bombardeado um hospital na cidade de Beit Lahia, no norte do enclave palestino.

Segundo as autoridades de saúde, 40 pessoas ficaram feridas após o bombardeio. "Os tanques israelenses cercaram completamente o hospital, cortaram a eletricidade e bombardearam, atacando o segundo e terceiro andares com artilharia", disse o diretor do centro, Marwan Sultan. "Existem sérios riscos para a equipe médica e os pacientes", acrescentou. O número de mortos no hospital não foi divulgado.

A pasta acrescentou que os "tiros fortes" contra o hospital e o pátio provocaram um estado de grande pânico entre pacientes e funcionários.

Israel lançou uma nova ofensiva no início deste mês no norte de Gaza, onde afirma que o grupo terrorista Hamas está se reagrupando. A Defesa Civil de Gaza apontou que 33 pessoas foram mortas em um bombardeio israelense lançado sexta-feira à noite no campo de refugiados de Jabaliya, também no norte.

A agência da ONU para assuntos humanitários (OCHA) alertou na sexta-feira sobre a situação "cada vez mais grave e perigosa enfrentada pelos civis no norte de Gaza". "As famílias de lá tentam sobreviver em condições atrozes, sob fortes bombardeios", denunciou.

Yahya Sinwar

Apesar da morte do líder do grupo terrorista Hamas, Yahya Sinwar, a guerra continua na Faixa de Gaza. O líder do grupo terrorista foi morto na quarta-feira, 16, após um encontro com tropas israelenses no sul do enclave palestino. A sua morte só foi divulgada no dia seguinte.

Sinwar é o arquiteto dos ataques terroristas do Hamas de 7 de outubro do ano passado, quando integrantes do grupo invadiram o sul de Israel, mataram 1,2 mil pessoas e sequestraram 250. Este foi o maior ataque terrorista da história de Israel e o maior contra judeus desde o Holocausto.

O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, prometeu que o grupo terrorista Hamas continuaria sua luta contra Israel após o assassinato do mentor do ataque mortal de 7 de outubro do ano passado. "O Hamas está vivo e continuará vivo", disse Khamenei./com AP e AFP

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O prefeito de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, José Aprígio (Podemos), de 72 anos, sofreu um atentado na tarde desta sexta, 18, na BR-116, e foi baleado no ombro, segundo informou a Secretaria de Comunicação da prefeitura. "O incidente ocorreu enquanto o prefeito realizava uma visita aos bairros atingidos pelas fortes chuvas da semana passada. No caminho para uma coletiva de imprensa na nova sede da prefeitura, o veículo oficial foi alvo de tiros", disse a secretaria, por meio de nota.

Aprígio foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Akira Tada, em Taboão da Serra, onde recebeu os primeiros socorros. Posteriormente, foi transferido para o Hospital Israelita Albert Einstein, na capital. De acordo com a prefeitura, o quadro de saúde do prefeito era estável.

Blindado

Depois de compromissos de campanha, Aprígio - que disputa a reeleição em segundo turno - foi almoçar na Churrascaria Essência Gaúcha, na Avenida Marechal Castelo Branco. Dali, saiu com o carro blindado da prefeitura, um Jeep Renegade preto. Quando passava pela pista local da Rodovia Régis Bittencourt, a BR-116, um veículo emparelhou e um de seus ocupantes disparou pelo menos cinco vezes em direção ao carro do prefeito. Uma das balas perfurou o vidro da porta traseira. Teria sido esse disparo que acertou a clavícula do prefeito.

Os momentos que se seguiram ao disparo foram gravados por um assessor de Aprígio com um celular, e o vídeo foi compartilhado nas redes sociais. As imagens mostram o prefeito baleado no banco de trás do veículo enquanto o motorista se dirige à UPA.

O diretor do Departamento de Polícia da Macro São Paulo (Demacro), delegado Julio Guebert, afirmou ao Estadão que o veículo usado no crime foi incendiado no km 21,7 do Rodoanel Norte, em Osasco, também na Grande São Paulo. O carro usado pelos criminosos provavelmente era um Nissan March. Ainda não se sabe qual foi a motivação.

A Delegacia Seccional de Taboão da Serra abriu inquérito para apurar o caso. Os veículos estão sendo periciados. Além disso, os policiais buscam imagens em câmeras de vídeo no trajeto dos carros. Policiais do Demacro foram até a churrascaria em Taboão. Uma outra equipe foi ao hospital para tentar ouvir o político.

A Polícia Rodoviária estadual informou que o carro dos criminosos estava em fuga "quando, no quilômetro 21,7, o ocupante desceu do carro e incendiou o veículo intencionalmente". Já o veículo em que o prefeito estava era um carro oficial do Executivo municipal. Imagens cedidas mostram que o tiro perfurou a janela do passageiro (esquerda). O prefeito estava no banco de trás.

Aprígio disputa a reeleição contra o candidato Engenheiro Daniel (União Brasil). No primeiro turno, Daniel recebeu 48,98% dos votos válidos. O prefeito teve 25,93% dos votos. Taboão da Serra fica na Grande São Paulo e faz divisa com a zona sul da capital paulista, Embu das Artes e Cotia.

A presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, defendeu uma investigação minuciosa para esclarecer os fatos. "O Podemos reitera o repúdio a qualquer forma de violência e reafirma seu compromisso com o respeito, a democracia e o diálogo. Esperamos que o prefeito Aprígio se restabeleça rapidamente e que todas as circunstâncias deste triste episódio sejam esclarecidas o mais breve possível", disse ela em nota.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), declarou apoio ao candidato a prefeito de Belo Horizonte e deputado estadual Bruno Engler (PL). O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 17, durante uma agenda do chefe do Executivo estadual mineiro na cidade de Sete Lagoas (MG).

De acordo com o governador, o apoio ao candidato do PL ocorre por Engler ter uma proposta "mais semelhante" à dele. Zema descreveu o deputado estadual como "um jovem que tem um grande potencial e que pode somar muito para o desenvolvimento de Belo Horizonte". "Apoio político é algo que você sempre tem de fazer com muito critério para ter um alinhamento", disse Zema. O aval do governador ocorreu após um encontro entre o chefe do Executivo estadual e Engler na última quarta-feira, 16.

Pesquisa

O deputado do PL disputa a prefeitura da capital mineira no segundo turno contra o atual prefeito Fuad Noman (PSD). O candidato do PL terminou o primeiro turno na liderança, com 34,3% dos votos válidos, ante 26,5% do candidato do PSD.

Segundo pesquisa de intenção de votos da Quaest divulgada na última terça-feira, a primeira com período de coleta posterior ao primeiro turno, Fuad tem agora 46% da preferência do eleitorado de Belo Horizonte e Engler, 37%.

No último dia 11, Zema havia dito que as conversas para apoiar a candidatura de Engler no segundo turno estavam "muito avançadas".

O postulante do PL tentou o apoio do governador mineiro no primeiro turno da disputa, porém Zema e o Novo optaram por apoiar o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos). O acerto envolveu a indicação da vice na chapa de Tramonte, a secretária de Planejamento de Minas Gerais, Luísa Barreto. A dupla ficou em terceiro lugar, com 15,2% dos votos, após perder força na reta final.

'Escondido'

O chefe do Executivo estadual foi "escondido" pela campanha de Tramonte, em uma decisão que aliados de Zema atribuem ao ex-prefeito Alexandre Kalil (Republicanos) - os dois são adversários políticos.

O governador chegou a gravar vídeos que seriam usados na campanha; no entanto, o material nunca foi ao ar na propaganda eleitoral.

Por outro lado, ele participou de campanhas de candidatos do Novo ou apoiados pela legenda em municípios de Minas Gerais, na reta final do primeiro turno, com vistas à eleição de 2026.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A escolha dos chefes do Executivo em 52 cidades de 20 Estados foi adiada para o segundo turno, já que nesses municípios com mais de 200 mil eleitores nenhum postulante alcançou mais de 50% dos votos válidos (sem contar brancos e nulos) na primeira votação, no dia 6 deste mês..

Dessa forma, os eleitores deverão retornar às urnas no próximo dia 27 seguindo os mesmos horários e regras estabelecidos no primeiro turno: votação das 8h às 17h, unificada no horário de Brasília.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o voto é obrigatório para cidadãos entre 18 e 70 anos e facultativo para maiores de 70 e jovens entre 16 e 18 anos. Porém, se o eleitor completar 18 anos entre os dois turnos, o voto no segundo turno será obrigatório.

Caso o cidadão tenha optado por tirar seu título de eleitor apenas depois de completar a maioridade penal, a não presença nas urnas no segundo turno não acarretará punição, uma vez que não há registro do título na Justiça Eleitoral.

Se, no entanto, o eleitor já possuir o documento e se ausentar da votação, ele será multado. O não pagamento da taxa impede o cidadão de se inscrever em concursos, de tirar passaporte e de renovar a matrícula em universidades públicas.

O cadastro para novos eleitores está fechado até 5 de novembro. Obrigatório a partir dos 18 anos, o título de eleitor deve ser tirado até os 19 anos.