Programação de férias: Dicas culturais para aproveitar em dezembro

Cultura
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Roteiro cultural traz 11 exposições de artes plásticas, design, fotografia na cidade de São Paulo e 4 indicações literárias

As férias se aproximam e a capital paulista disponibiliza uma programação cultural imperdível, com uma variedade de exposições, a cidade oferece uma experiência única para todos os gostos. A mostra “Judeus na Amazônia”, no Museu Judaico de São Paulo (MUJ) é ideal para quem busca novas perspectivas para se conectar com a história. Já a celebração dos 50 anos da Galeria Luisa Strina é perfeita para os apaixonados por arte contemporânea.

Ampliando a experiencia do 38º Panorama da Arte Brasileira,  O MAM São Paulo inaugurou o site e ambiente expositivo 3D (3d.milgraus.mam.org.br), que apresenta um conjunto que inclui obras originalmente concebidas como mídias digitais ou esculturas digitais e representações tridimensionais das obras físicas dos artistas Gabriel Massan, Frederico Filippi, Jonas Van & Juno B,  Noara Quintana, Marina Woisky, Mestre Nado, Paulo Nimer Pjota, Rafael RG, Rebeca Carapiá e Zimar.

As galerias Raquel Arnaud, Galatea, Arte132, Gomide&Co e DAN Galeria também trazem uma programação diversificada para o encerramento do calendário expositivo, com mostras que vão até o começo de 2025, então vale se programar para não perder.

 

Confira a lista completa:

 

38º Panorama da Arte Brasileira, no MAM São Paulo

 

O Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta o 38º Panorama da Arte Brasileira: Mil graus, exposição com curadoria de Germano Dushá e Thiago de Paula Souza, e curadoria-adjunta de Ariana Nuala, cujo  título evoca a ideia de um “calor-limite”, onde tudo se transforma, fazendo referência às condições climáticas e metafísicas intensas que desafiam e conduzem a processos inevitáveis de transmutação. Nesta edição, a mostra bienal do MAM apresenta 34 artistas de 16 estados brasileiros. Acesse aqui mais informações sobre a lista de artistas.

Além disso, a exposição conta com um ambiente 3D numa proposta da curadoria de não foi replicar a exposição física, mas sim trazer um espaço virtual imaginado, que remonta à ideia de um mundo distópico e expande as possibilidades de reflexão sobre os temas abordados no 38º Panorama.  A plataforma (3d.milgraus.mam.org.br) pode ser acessada de forma gratuita e fica em cartaz até 28 de fevereiro de 2025, após o encerramento da mostra física.

 

Imagens: https://flic.kr/s/aHBqjBHTsK

 

Serviço:

38º Panorama da Arte Brasileira: Mil graus

Curadoria: Germano Dushá, Thiago de Paula Souza

Curadoria-adjunta: Ariana Nuala

Período expositivo: 5 de outubro de 2024 a 26 de janeiro de 2025

Realização: Museu de Arte Moderna de São Paulo

Exibição em: Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, MAC USP

Locais: térreo e terceiro andar

Funcionamento: terça a domingo, das 10h às 21h

Gratuito

 

Judeus na Amazônia, no Museu Judaico de São Paulo

 

Histórias fascinantes merecem ser contadas e compartilhadas. A presença de judeus na região amazônica é uma delas. Maior exposição realizada pelo Museu Judaico de São Paulo desde sua inauguração em 2021, Judeus na Amazônia abre suas portas ao público no dia 2 de novembro. Reunindo mais de 220 itens entre obras de arte, vídeos, documentos históricos e fotográficos, a mostra propõe dar conta de um capítulo pouco conhecido da história brasileira: a imigração judaico-marroquina para a Amazônia, que aconteceu entre 1810 e 1930, trazendo centenas de famílias que viviam em cidades como Tânger, Tetuan, Fez e Marrakesh. Na região se estabeleceram como regatões, os mascates dos rios, e atuavam no período do auge da economia da borracha levando e trazendo mercadoria das cidades para os seringais. 

 

Imagenshttps://flic.kr/s/aHBqjBNxpU

 

Serviço:

Exposição: Judeus na Amazônia 

Museu Judaico de São Paulo (MUJ)

Período expositivo: de 2 de novembro até 5 de maio de 2025

Local: Rua Martinho Prado, 128 - São Paulo, SP

Funcionamento: Terça a domingo, das 10 horas às 18 horas
Ingresso: R$ 20 inteira; R$ 10 meia
Sábados gratuitos

Classificação indicativa: Livre 

Acesso para pessoas com mobilidade reduzida

 

“Amostra” e Luisa Strina 50, na Galeria Luisa Strina:

No final de 2024, Luisa Strina, um dos pilares da arte contemporânea no Brasil e no mundo, celebra meio século de existência, com centenas de exposições apresentadas. Fundada em 17 de dezembro de 1974, a galeria atravessou décadas de transformações políticas, sociais e culturais, e, ao longo dos anos, desempenhou um papel crucial na promoção de artistas brasileiros e latino-americanos, consolidando-se como inovadora no cenário global da arte.

Para comemorar o cinquentenário da sua galeria, parte da coleção privada de Luisa Strina estará aberta à visitação pública. Amostra, um recorte da coleção Luisa Strina, apresentará alguns destaques, incluindo nomes como Cildo Meireles, Fernanda Gomes, Carl Andre, Jimmie Durham, Francis Alÿs, Mira Schendel, Leonilson, dentre outros. A exposição tem curadoria assinada pela própria galerista/colecionadora, pela diretora artística da galeria Kiki Mazzucchelli e pelo curador/galerista Ricardo Sardenberg. Na ocasião, será lançado também Luisa Strina 50, livro comemorativo do aniversário de 50 anos da galeria. A publicação, organizada por Kiki Mazzucchelli e Oliver Basciano, com coordenação editorial da Act. Editora, reúne textos inéditos e documentação de cinco décadas da galeria de arte mais longeva do Brasil.

 

Imagens:  https://flic.kr/s/aHBqjBQFUH

 

Serviço:

Exposição: “Amostra”
Curadoria: Luisa Strina, Kiki Mazzucchelli e Ricardo Sardenberg

Abertura: 17 de dezembro de 2024, das 18h às 21h

Visitação: até 18 de janeiro de 2025

Endereço: Rua Padre João Manuel, 755 - Cerqueira César, São Paulo - SP

Horários: Segunda-feira à sexta-feira, das 10h às 19h, e sábado, das 10h às 17h
Mais informações: www.luisastrina.com.br 

Instagram: @galerialuisastrina

 

Bahia afrofuturista: Bauer Sá e Gilberto Filho, na Galatea

 

A Galatea apresenta na sede da Padre João Manuel, a mostra de seu programa de Salvador, Bahia afrofuturista: Bauer Sá e Gilberto Filho, com a iniciativa de inverter a dinâmica de itinerância de exposições do eixo sudestino, que normalmente partem de São Paulo para outras regiões do Brasil.

A exposição marca a estreia dos artistas baianos em São Paulo em uma individual que conta com dois núcleos expositivos distintos: no primeiro, um conjunto de 30 fotografias de Bauer Sá, produzidas entre os anos 1990 e 2000, que exploram a ancestralidade afro-brasileira por meio de temáticas raciais e divindades africanas; no segundo, a primeira exposição individual de Gilberto Filho, apresentando esculturas em madeira que datam desde 1992 até o presente e retratam cidades utópicas e modernas nascidas da imaginação do artista.

 

Imagens: https://flic.kr/s/aHBqjBQ8UJ

 

Serviço
Exposição: Bahia Afrofuturista: Bauer Sá e Gilberto Filho

Local:  Galatea

Endereço: Rua Padre João Manuel, 808 - Jardins, São Paulo – SP

Abertura: 27 de novembro 

Período expositivo: 27 de novembro a 25 de janeiro de 2025

Horário de funcionamento: Segunda à quinta das 10h às 19h | Sexta das 10h às 18h | Sábado das 11h às 17h 

Mais informações: https://www.galatea.art/

Instagram: @galatea.art_

 

Francisco Galeno: o Piauí é aqui — o Piauí não é aqui, na Galatea

 

A Galatea apresenta em sua unidade Oscar Freire, a mostra Francisco Galeno: o Piauí é aqui — o Piauí não é aqui um conjunto de 44 obras do artista piauiense, que ao longo de sua carreira explorou múltiplas técnicas, como a pintura e escultura em madeira, além da ressignificação de objetos do cotidiano.

 

Imagens: https://flic.kr/s/aHBqjBQgaT

 

Serviço:
Exposição: Francisco Galeno: o Piauí é aqui — o Piauí não é aqui

Local:  Galatea

Endereço: Rua Oscar Freire, 379 - Jardins, São Paulo – SP

Abertura: 12 de novembro | 18h às 21h

Período expositivo: 12 de novembro a 25 de janeiro de 2025

Horário de funcionamento: Segunda à quinta das 10h às 19h | Sexta das 10h às 18h | Sábado das 11h às 17h 

Mais informações: https://www.galatea.art/

Instagram: @galatea.art_ 

 

Concessa Colaço: concertos bordados, na Arte132

 

Em “Concessa Colaço: concertos bordados”, a tapeceira-musicista Concessa Colaço ganha uma individual na Arte132 Galeria para evidenciar sua trajetória na tapeçaria. Com curadoria de Denise Mattar, 14 peças foram escolhidas para compor a mostra, cada tapete levava, em média, seis meses para ser confeccionado.

 

Imagens: https://flic.kr/s/aHBqjBQcr1

 

Serviço:

Concessa Colaço: concertos bordados

Local: Arte132 Galeria — Av. Juriti, 132 - Moema, São Paulo

Período expositivo: 23 de novembro a 14 de dezembro de 2024

Horários de visitação: segunda a sexta, das 14h às 19h. Sábados, das 11h às 17h

Entrada gratuita

https://arte132.com.br

https://www.instagram.com/arte132galeria/

 

Os ventos do norte não movem moinhos, na Galeria Raquel Arnaud

 

A Galeria Raquel Arnaud recebe o projeto “Os ventos do norte não movem moinhos” da artista e professora da Faap, Geórgia Kyriakakis. Com texto crítico de Paula Borghi, a mostra traz obras que suscitam reflexões sobre a cultura, a história e a herança social do processo colonizador na América Latina.

Inspirada pela canção "Sangue Latino", composta em 1973 por Paulinho Mendonça e João Ricardo, e eternizada pela banda Secos & Molhados, a artista propõe uma visão ampliada da América Latina, que ultrapassa conceitos geográficos e contrapõe a influência cultural norte-americana. Composta por esculturas, desenhos, instalações e ações colaborativas femininas, a exposição ocupa todo o espaço da galeria.

 

Imagens: https://flic.kr/s/aHBqjBH3Df

 

Serviço:

Os ventos do norte não movem moinhos

Local: Galeria Raquel Arnaud. Rua Fidalga, 125 – Vila Madalena, São Paulo - SP.

Período expositivo: 7 de novembro de 2024 a 15 de janeiro de 2025

Horários de visitação: segunda a sexta, das 11h às 19h | sábado, das 11h às 15h

Entrada gratuita

https://raquelarnaud.com/

https://www.instagram.com/galeriaraquelarnaud/

 

Água (verde), na Gomide&Co

 

Antonio Ballester Moreno, na Gomide&Co (até 1/02/25):  primeira exposição individual no Brasil do artista espanhol, intitulada Água (verde). É a segunda apresentação de suas obras no país desde sua participação como artista e membro da equipe de curadoria na 33ª Bienal de São Paulo: Afinidades Afetivas (2018). O texto crítico da exposição é assinado pela curadora e crítica de arte Taisa Palhares.  A mostra é composta por um conjunto inédito de telas em grandes dimensões, que funcionam como um cenário no qual Ballester cria um ambiente por meio da relação entre cada uma das pinturas e suas respectivas combinações de formas e cores. Para Água (verde), Ballester Moreno parte da noção de paisagem entendida como um sistema em que todos os elementos possuem uma relação entre si. 

 

Imagens: https://flic.kr/s/aHBqjBNpRu

 

Serviço:

Água (verde)

Período Expositivo:  até 1 de fevereiro de 2025

Horário: das 10h às 19h, de segunda a sexta; das 11h às 17h, aos sábados

Local: Gomide&Co – Av. Paulista, 2644 - Jardim Paulista, SP

Entrada gratuita

  

Pã sem Flauta, na DAN Galeria

 

Pã sem Flauta apresenta um conjunto de 26 obras inéditas da produção mais recente do renomado artista Antonio Hélio Cabral, que dá continuidade ao seu trabalho ininterrupto com a pintura, iniciado na década de 1970. A mostra marca a nova parceria com a galeria, que passa a representar o artista. Criadas, em sua maioria entre 2022 e 2024, as obras selecionadas abrem um leque de possibilidades em diferentes direções, sem abandonar a ironia, recurso já conhecido no trabalho de Cabral, seja nos títulos ou nos grafismos e desenhos. A curadoria é de Luiz Armando Bagolin.

 

Imagens: https://flic.kr/s/aHBqjBM61k

 

Serviço:

Pã sem Flauta

Período Expositivo:  até 8 de março de 2025

Local: DAN Galeria - Rua Estados Unidos, 1638, Jardim América, SP

Horário: das 10h às 19h, de segunda a sexta; das 10h às 13h, aos sábados.

Entrada gratuita

Classificação indicativa: livre

Acesso para pessoas com mobilidade reduzida

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Teodoro Dias – pinturas, relevos e esculturas, na DAN Galeria Contemporânea

 

Teodoro Dias, na DAN Contemporânea (até 24/01/25): Primeira exposição individual do artista na DAN. Com curadoria de Taisa Palhares, a mostra Teodoro Dias – pinturas, relevos e esculturas apresenta um conjunto de 41 obras, entre pinturas, desenhos e esculturas, que revela a essência da poética visual do artista: uma forma compositiva sintética, com a combinação de faixas verticais que só diferem na largura e na cor e que lembram o caráter repetitivo e anônimo do mundo industrial.

 

Imagens: https://flic.kr/s/aHBqjBQCCZ

 

Serviço:

Teodoro Dias – pinturas, relevos e esculturas

Período Expositivo:  até 24 de janeiro de 2025

Local: DAN Galeria Contemporânea - Rua Amauri 73, Jardim Europa, SP

Horário: das 10h às 19h, de segunda a sexta; das 10h às 13h, aos sábados.

Entrada gratuita

Classificação indicativa: livre

Acesso para pessoas com mobilidade reduzida

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Pavilhões de Vidro em exposição na Escola da Cidade até 28/03

 

 A exposição Pavilhões de Vidro é realizada pelo Ministério da Cultura, por meio da lei de Incentivo, Lei Rouanet, Abividro (Associação Brasileira das Indústrias de Vidro), Cidadania Corporativa e Escola da Cidade com curadoria da arquiteta mexicana radicada em São Paulo, Sol Camacho.

Entre os 16 pavilhões que compõem a mostra estão objetos autênticos de arte e peças históricas que datam de 1851 a 2023, como a maquete de Dan Graham para um pavilhão de vidro, jornais originais e fac-símiles dos desenhos originais de 1851 do Crystal Palace de Joseph Paxton, o pavilhão de Lucio Costa e Oscar Niemeyer para Feira Mundial de Nova York de 1939 – primeiro projeto com cortina de vidro na cidade –, modelos de blocos de vidro prismático utilizados no interior do pavilhão de Bruno Taut, cartões postais das Exposições Universais de 1937 e 1970, fotografias, desenhos, materiais audiovisuais, entre outros.  

A pesquisa realizada pela arquiteta mexicana radicada em São Paulo, Sol Camacho, engloba o estudo destalhado de 36 projetos selecionados para compor o primeiro volume do livro “Pavilhões de Vidro: uma Tipologia de Vanguarda”, lançado em 12 de dezembro de 2024.

Imagens: https://drive.google.com/drive/folders/1ccAhLUyAEImlIqhU5pmk87wA8CXpu85M?usp=sharing

 

 

Dicas literárias: 

Para os amantes da literatura e da arte, o mês promete novidades imperdíveis. Quatro títulos recém-lançados convidam o leitor a diferentes universos.

 

Burle Marx Tapeceiro — Luste Editores

 

Para além do paisagismo que o consagrou, há um segmento ainda pouco conhecido da multifacetada atividade de Roberto Burle Marx, que é a profícua produção de tapeçarias. Burle Marx Tapeceiro”, livro escrito pelo arquiteto e historiador de arquitetura e artes visuais Guilherme Mazza Dourado, lançado em novembro pela Luste Editores, explora esse perfil do consagrado artista e paisagista.Fruto de uma extensa pesquisa do autor sobre as experiências de Burle Marx com a arte têxtil, a edição é o primeiro estudo dedicado unicamente às tapeçarias do artista, feitas principalmente em lã natural e teares manuais de alto liço (fio de metal com um elo, usado para tear) por ateliês nacionais e internacionais, reconhecendo Burle Marx como um pioneiro da tapeçaria moderna brasileira, sendo, inclusive, o primeiro brasileiro a fazer uma tapeçaria moderna em Aubusson, na França.

 

Imagem: https://www.flickr.com/photos/a4eholofotecultura/54151978614/in/album-72177720322061184

 

desreceitas — dez processos artísticos – Rose Klabin - WMF Martins

 

O livro “desreceitas — dez processos artísticos”, em parceria com o curador Rodrigo Villela, publicado pela editora WMF Martins Fontes. A publicação da artista mescla artes visuais com gastronomia e diversas áreas, propondo uma nova abordagem sobre a noção tradicional de livro de receitas. Entre os participantes da edição, artistas como Sonia Gomes, Ayrson Heráclito, Moisés Patricio, a psicanalista Maria Homem, a escritora Luiza Mussnich, a chef Solange Borges e mais.

 

Imagens: https://flic.kr/s/aHBqjBJH3q

 

Ubi Bava: obras do artista contemporâneo são catalogadas e estão na primeira monografia sobre o autor

 

Vida e obra de Ubi Bava (1915-1988), arquiteto e professor santista, é contada na primeira monografia sobre o artista. O livro traz uma amostra de um valioso conjunto, que estima reunir aproximadamente 500 peças produzidas, sendo que mais de 300 delas já foram identificadas pelo sobrinho-bisneto do artista, Teodoro Bava.

Conhecido por suas contribuições ao construtivismo e à arte cinética no Brasil, Bava produziu obras que exploram movimento, perspectiva e transformação óptica entre as décadas de 1950 e 1980.

A publicação consolida o legado de Bava como uma figura proeminente na vanguarda artística brasileira. Organizado por Taisa Palhares, com ensaios de Fernando Lopes, Marilúcia Botallo e Giancarlo Hanud, o livro conta com patrocínio do Bradesco Seguros via Lei de Incentivo à Cultura.

 

Imagens: https://flic.kr/s/aHBqjBLQS7

 

Pavilhões de Vidro: uma Tipologia de Vanguarda

 

oferece uma compilação detalhada de 36 projetos selecionados, destacando o encontro entre pavilhões pioneiros, de 1851 a 2023, e o vidro, material tão essencial para a arquitetura nos últimos dois séculos. São destaques: o Crystal Palace (1851), de Joseph Paxton, o pavilhão de Lucio Costa e Oscar Niemeyer para Feira Mundial de Nova York de 1939, Pavilhão da Alemanha em Barcelona (1929), por Mies van der Rohe, e os menos conhecidos Memorial de Tomáš Baťa (1933) ou o pavilhão não construído de Pedro Paulo de Melo Saraiva para a Expo Sevilha ’92. Entre os projetos brasileiros estão:  Joaquin Guedes, com o pavilhão do Jardim Botânico (1996) e o pavilhão dos Irmãos Roberto (1954), além de outros de grande interesse histórico do desenvolvimento do vidro como material do nosso tempo.

 

Imagens: https://drive.google.com/drive/folders/1ccAhLUyAEImlIqhU5pmk87wA8CXpu85M?usp=sharing

 

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Reconhecimento amplia o potencial do turismo cultural no Brasil e estabelece diretrizes de proteção em consonância com o título de Patrimônio Mundial da Humanidade concedido pela UNESCO

Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, principal ponto de entrada de africanos escravizados nas Américas, foi oficialmente reconhecido como patrimônio histórico-cultural afro-brasileiro. Já declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, o local agora tem sua relevância reforçada para a formação da identidade nacional, com diretrizes específicas para sua preservação.

Esse reconhecimento simboliza a valorização da memória afro-brasileira e fortalece o potencial do turismo cultural no país. A iniciativa está alinhada às políticas do Ministério do Turismo voltadas à promoção da diversidade cultural e ao fortalecimento de destinos que preservam a história e a identidade do povo brasileiro.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, ressalta a importância da medida. “O reconhecimento do Cais do Valongo reafirma o compromisso do Ministério do Turismo em apoiar iniciativas que unem preservação cultural e desenvolvimento econômico. Esse patrimônio da humanidade representa um marco de memória e reparação histórica, e sua valorização cria novas oportunidades para o turismo cultural no país”, disse.

Com a sanção da lei, o Ministério do Turismo atuará em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e outros órgãos competentes de modo a contribuir para que a preservação do Cais do Valongo se traduza também em um vetor de fortalecimento do turismo cultural brasileiro

AFROTURISMO – Lançado recentemente no Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, em parceria com a UNESCO, o Guia do Afroturismo no Brasil – Roteiros e Experiências da Cultura Afro-Brasileira reúne experiências afrocentradas em todas as regiões do país e contribui para o reconhecimento, a valorização e a promoção do patrimônio cultural afro por meio do turismo.

A publicação apresenta rotas de afroturismo, lugares de memória, terreiros de matriz africana, experiências gastronômicas e festivais da cultura afro-brasileira ofertados ou protagonizados por afroempreendedores em todo o Brasil.

Impulsionar o afroturismo é uma das prioridades do MTur para promover o desenvolvimento sustentável das comunidades negras e destacar a cultura afro-brasileira nos cenários nacional e internacional. Clique AQUI para acessar o guia na íntegra.

Foto: Iphan

São Pedro é eleita como melhor destino turístico em Parques Temáticos

Cidade contempla o 7º parque aquático mais visitado da América Latina e o 4º do Brasil

Com a conquista do prêmio Top Destinos Turísticos, criada pela Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil – ADVB - e Associação Mundial dos Profissionais de Viagens e Turismo – Skål Internacional São Paulo, neste mês de junho, a cidade de São Pedro foi eleita como o melhor destino turístico na categoria "parques temáticos e naturais". 

 

Esta premiação vem de encontro com o ranking internacional elaborado pela Themed Entertainment Association (TEA), que também divulgou seu relatório neste mês incluindo o parque aquático são-pedrense.

 

A atualização deste ranking mostra o Thermas Water Park São Pedro (SP) como o 7º mais visitado da América Latina em 2022, saltando uma posição entre os listados, e o 4º no Brasil. O relatório produzido pela TEA informa que o parque aquático do interior paulista foi o que mais cresceu em relação ao ano referência de 2021, com alta de 67%.

 

Com 2 prêmios importantes e tornando São Pedro internacionalmente conhecida, a CEO do Grupo JS Andrade, Silvia Andrade, falou sobre este importante momento do parque. "Estamos investindo nos últimos anos com mais infraestrutura, segurança e diversão. Na época pandêmica fomos na contramão do momento econômico e mantivemos nosso foco, fortalecendo nosso propósito de encantar pessoas. O turismo regional é muito importante e sabemos que o parque é um dos grandes atrativos. Acreditamos em São Pedro e continuaremos trabalhando pelo desenvolvimento turístico regional", destacou.

 

A cerca de 180 km da capital paulista, a cidade de São Pedro possui diversos atrativos turísticos. Além do Thermas Water Park, que é um dos parques aquáticos mais completos do Brasil, trazendo inúmeras atrações como a maior Piscina de Ondas do Estado de São Paulo, o maior Parque Infantil da América Latina, diversos toboáguas, recreação, fazendinha entre muitas outras; a estância é conhecida por suas belezas naturais. Um dos seus mais belos cartões postais é o Parque do Cristo Aureliano Esteves, onde o turista pode apreciar a vista pelo alto e, em dias claros, enxergar municípios vizinhos, como Piracicaba e Rio Claro.

Como destino para milhares de aventureiros, São Pedro oferece adrenalina como rapel, trilhas de jipe, voos de asa-delta e parapente, balonismo e off-road. No turismo religioso, a Igreja Santo Antônio, que guarda uma relíquia do santo de Pádua doada pelo Vaticano, e também a centenária Igreja Presbiteriana Boa Vista do Jacaré – uma das primeiras do Brasil.

 

Entre os atrativos culturais e históricos destaca-se o Museu Gustavo Teixeira, que leva o nome de seu filho e poeta maior. No Boulevard Dona Hermelinda há uma feira de artes e artesanatos com o melhor da produção local. Já a Feira do Produtor, no bairro Santa Cruz, todas as manhãs de sábado os moradores da área rural vendem produtos hortifrutigranjeiros, queijos, doces artesanais – e também tem moda de viola para acompanhar.

 

Para abrilhantar tudo isso, a gastronomia é marcada desde luxuosos jantares servidos nos hotéis como a comida caipira feita em fogão à lenha nos restaurantes e pousadas. E para quem gosta da sobremesa, o doce de Jaracatiá, fruta típica da região, colhida apenas no mês de fevereiro, é algo que o turista não pode deixar de experimentar.

Entre o verde intenso da Mata Atlântica e o azul do mar de Angra dos Reis, Paraty desponta como um dos destinos mais encantadores do litoral sul do Rio de Janeiro. Tombada pelo IPHAN e reconhecida pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, a cidade preserva sua arquitetura colonial e oferece ao visitante uma rara combinação de cultura, natureza e gastronomia.

Centro histórico: uma viagem no tempo

O coração de Paraty é seu centro histórico, com ruas de pedra e casarões coloridos dos séculos XVII e XVIII. Caminhar por essas vielas é como voltar no tempo, revivendo a época em que a cidade era um dos principais portos do ciclo do ouro. Igrejas centenárias, ateliês de arte, lojas de artesanato e cafés charmosos dão vida ao cenário que encanta turistas do mundo todo.

Praias e ilhas paradisíacas

Para quem busca contato com a natureza, Paraty também é um convite ao mar. Passeios de escuna ou lancha levam os visitantes a praias de águas cristalinas, como a Praia da Lula, a Praia Vermelha e a Ilha do Pelado. Em meio às ilhas, é possível mergulhar, praticar snorkeling ou simplesmente relaxar diante da paisagem.

Cultura e festivais

Além das belezas naturais, Paraty é um polo cultural reconhecido. A cidade sedia a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), um dos maiores eventos literários do mundo, que transforma suas ruas em palco de debates, lançamentos e encontros entre escritores e leitores. Outros eventos, como a Festa da Cachaça e os festivais gastronômicos, reforçam a tradição e diversidade da região.

Gastronomia caiçara

A culinária de Paraty mistura tradição caiçara e inovação. Restaurantes servem pratos à base de frutos do mar frescos, como o famoso peixe com banana-da-terra. A cachaça artesanal, produzida há séculos nos alambiques locais, é outro símbolo da cidade e pode ser degustada em roteiros que unem história e sabor.

Acesso e hospedagem

Paraty está localizada a cerca de 250 km de São Paulo e 260 km do Rio de Janeiro, com acesso pelas rodovias Rio-Santos e Tamoios. A cidade conta com ampla rede hoteleira, que vai de pousadas rústicas a hotéis de luxo, oferecendo opções para todos os perfis de turistas.