São Paulo abriga o primeiro museu de história dedicado à memória política das resistências e da luta pela democracia no Brasil. Com entrada gratuita, o Memorial da Resistência tem como missão a valorização da cidadania, da pesquisa e da educação a partir de uma perspectiva plural e diversa sobre o passado, o presente e o futuro, através de exposições, ações educativas, programação cultural e do seu amplo acervo de história oral.
O Memorial da Resistência de São Paulo é um museu da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. Aberto em 24 de janeiro de 2009, ele fica exatamente no mesmo prédio onde operou entre 1940 e 1983 o Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops/SP), uma das polícias políticas mais truculentas da história do país.
São Paulo abriga o primeiro museu de história dedicado à memória política das resistências e da luta pela democracia no Brasil. Com entrada gratuita, o Memorial da Resistência tem como missão a valorização da cidadania, da pesquisa e da educação a partir de uma perspectiva plural e diversa sobre o passado, o presente e o futuro, através de exposições, ações educativas, programação cultural e do seu amplo acervo de história oral.
O Memorial da Resistência de São Paulo é um museu da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. Aberto em 24 de janeiro de 2009, ele fica exatamente no mesmo prédio onde operou entre 1940 e 1983 o Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops/SP), uma das polícias políticas mais truculentas da história do país.
Parte da exposição temporária Uma Vertigem Visionária — Brasil: Nunca Mais, com curadoria de Diego Matos, a obra Este capítulo não foi concluído (2024), de Rafael Pagatini, será exibida no mural externo do Memorial da Resistência de São Paulo. A Colagem de Foto Gigantismo, feita pelo artista Julio Dojcsar, será apresentado no dia 24 de janeiro de 2025, data em que o museu completa 16 anos da sua inauguração.
A obra é composta a partir de páginas do projeto Brasil: Nunca Mais, iniciativa empreendida pela sociedade civil ainda durante a ditadura civil-militar, responsável por sistematizar e produzir cópias de mais de 1 milhão de páginas contidas em 707 processos do Superior Tribunal Militar (STM), revelando a extensão da repressão política do Brasil no período.
O painel de 14,2m x 4,5m dispõe 72 páginas dos processos sobrepostas por itens relacionados ao corpo humano, como roupas, calçados, adereços e objetos pessoais, materializando a presença das pessoas impactadas pelo período de repressão.
A obra comissionada para a exposição estabelece uma ligação direta entre o projeto e o romance O Processo, de Franz Kafka. No final do capítulo oito, o autor acrescenta uma nota indicando que “este capítulo não está concluído”. Essa sensação de inacabamento permeia todo o livro que, por si só, é uma obra inacabada, refletindo o processo legal labiríntico e trágico que Kafka narra, em que a conclusão e a justiça permanecem inalcançáveis.
A escolha do título não apenas evoca a ideia de inacabamento presente na obra literária, mas também reflete às histórias das pessoas perseguidas durante o governo civil-militar brasileiro. Muitas dessas trajetórias nunca tiveram o reconhecimento ou a justiça que mereciam, permanecendo como capítulos inacabados na narrativa do país. Ao escolher esse título, Pagatini buscou ressaltar a continuidade dessas lutas e a importância de manter vivas as memórias, as quais ainda aguardam por justiça e resolução.
Memorial da Resistência - Museu que funciona no mesmo prédio que operou o Deops/SP, durante a ditadura brasileira completa16 anos no dia 24 de janeiro
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