A exposição Água (verde), do renomado artista espanhol Antonio Ballester Moreno, que teve início em novembro de 2024 na galeria Gomide&Co, foi prorrogada até 22 de fevereiro de 2025. O público terá a oportunidade estendida de conferir essa experiência única, que une arte, ciência e filosofia em uma celebração da vida e da natureza. Esta é a primeira mostra individual do artista no Brasil e a segunda vez que suas obras são exibidas no país, após sua participação na 33ª Bienal de São Paulo: Afinidades Afetivas (2018), onde atuou tanto como artista quanto como membro da equipe curatorial, sob a curadoria geral de Gabriel Pérez-Barreiro. A curadoria e o texto crítico da exposição são assinados pela curadora e crítica de arte Taisa Palhares.
O título da mostra remete à origem da vida na Terra, há aproximadamente 3,8 bilhões de anos, quando a interação entre água e luz, sob condições atmosféricas específicas, deu origem às primeiras algas verdes, consideradas o primeiro organismo vivo do planeta. Em Água (verde), Ballester Moreno explora a noção de paisagem como um sistema interconectado, onde todos os elementos mantêm uma relação intrínseca.
A mostra apresenta um conjunto inédito de telas em grandes dimensões produzidas em acrílica sobre juta e que funcionam como um cenário integrado. O artista cria um ambiente único por meio da combinação de formas e cores, convidando o espectador a mergulhar em uma experiência sensorial e reflexiva. Segundo Taisa Palhares: “as composições evocam tanto a tradição da pintura abstrata do século 20 quanto a figuração simbólica da natureza, estabelecendo um diálogo poético que estimula a percepção do público.”
Sobre o artista
Antonio Ballester Moreno nasceu em 1977 em Madrid (Espanha), onde vive e trabalha. Estudou artes visuais na Universidad Complutense de Madrid e, posteriormente, na Universität der Künste Berlin. Realizou diversas exposições individuais em Berlin, Madrid, Los Angeles e Lisboa, entre outras. Seu trabalho em mostras coletivas esteve em diversas cidades espanholas, além de Nova York, Michigan, e no Brasil, com destaque para a 33ª Bienal de São Paulo: Afinidades afetivas, na qual foi artista-curador no núcleo sentido/comum (São Paulo, 2018), entre outras. Sua obra está presente na coleção de museus e instituições como: Museo de Arte Contemporáneo de Castilla y León – MUSAC (León, Espanha); Colección Ella Fontanals Cisneros – CIFO (Miami, EUA); Thyssen-Bornemisza Art Contemporary (Barcelona, Espanha); Centro de Arte Dos de Mayo – CA2M (Móstoles, Espanha); Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía – MNCARS (Madrid, Espanha); e Olbricht Collection (Berlin, Alemanha).
Exposição Água (verde), de Antonio Ballester Moreno, é prorrogada até fevereiro na Gomide&Co
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