Exposição Nhe'ẽ Porã: memória e transformação vai à sede da UNESCO em Paris

Cultura
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Mostra sobre as línguas indígenas do Brasil, realizada pelo Museu da Língua Portuguesa, ocupará o Hall Ségur de 14 a 26 de março 
 

A exposição Nhe'ẽ Porã: memória e transformação chega a Paris para uma curta temporada no Hall Ségur da sede da UNESCO, entre 14 e 26 de março. A mostra, originalmente montada no Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, destaca a diversidade das línguas e as histórias de resistência dos povos indígenas no Brasil. Na capital francesa, a exposição estará em cartaz durante o encontro do Conselho Executivo da UNESCO, que reunirá representantes de 58 Estados-membros e 195 observadores de todo o mundo.
 

Com curadoria da artista indígena e mestre em Direitos Humanos Daiara Tukano, a exposição Nhe'ẽ Porã: memória e transformação marcou o início das celebrações da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032) no Brasil, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) e coordenada pela UNESCO em todo o mundo. 
 

A mostra em Paris conta com patrocínio do Instituto Guimarães Rosa, do Ministério das Relações Exteriores, e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Tem articulação e patrocínio do Instituto Cultural Vale e cooperação da UNESCO. Nhe'ẽ Porã: memória e transformação é realizada pelo Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.
 

Além da exposição, acontecerá o evento Línguas Indígenas da América do Sul: memória e transformação no prestigioso Collège de France, no dia 15 de março. O ciclo de debates é organizado pelo Laboratoire d'Anthropologie Sociale (LAS), Collège de France, e pelo Museu da Língua Portuguesa, com patrocínio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), da Embaixada da França no Brasil, da Comissão Francesa para a UNESCO e do Instituto Cultural Vale. Conta, ainda, com o apoio do Museu de Arqueologia e Etnografia da Universidade de São Paulo (USP), da Embaixada do Brasil na França, do Instituto Guimarães Rosa/ Ministério das Relações Exteriores e da UNESCO.
 

"A cultura não existe sem a diversidade, por isso essa mostra é tão importante. Reconhecemos a relevância de celebrar as múltiplas experiências no panorama cultural e exportar nossa rica herança para que outros lugares conheçam um pouco mais da nossa história", declara a secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, Marilia Marton. 
 

Nhe'ẽ Porã: memória e transformação propõe um mergulho na história, memória e realidade atual das línguas dos povos indígenas do Brasil. A exposição busca mostrar outros pontos de vista sobre os territórios materiais e imateriais, histórias, memórias e identidades desses povos, trazendo à tona suas trajetórias de luta e resistência, assim como os cantos e encantos de suas culturas.    
 

O título da exposição vem da língua Guarani Mbya: nhe'ẽ significa espírito, sopro, vida, palavra, fala; e porã quer dizer belo, bom. Juntos, os dois vocábulos significam "belas palavras", "boas palavras" – ou seja, palavras sagradas que dão vida à experiência humana na terra.    
 

O projeto contou com a participação de cerca de 50 profissionais indígenas, entre artistas plásticos, cineastas, acadêmicos, educadores e influenciadores digitais. Além da curadoria de Daiara Tukano, tem cocuradoria da antropóloga Majoí Gongora; consultoria especial de Luciana Storto, linguista especialista no estudo de línguas indígenas; em diálogo com a curadora especial do Museu da Língua Portuguesa, Isa Grinspum Ferraz.
 

"A língua é uma parte fundamental de quem somos. É um veículo de expressões humanas e um meio fundamental para que as pessoas tenham acesso à cultura, à justiça e à educação. A UNESCO tem o prazer de sediar esta exposição dedicada aos povos indígenas e suas línguas, aumentando a conscientização sobre suas culturas e resiliência contra todas as adversidades", afirma o diretor-geral adjunto de Cultura da UNESCO, Ernesto Ottone R.
 

"A exposição Nhe'ẽ Porã marcou o início do desenvolvimento do eixo temático sobre línguas indígenas no Museu da Língua Portuguesa. Trata-se de aprofundar as pesquisas e realizar ações continuadas com foco na influência das línguas dos povos originários no português do Brasil. A mostra destaca a perspectiva multilíngue, a diversidade e a urgência de preservação das milhares de línguas autóctones faladas no Brasil e em todo o mundo. A exposição, que chega à sede da UNESCO em Paris, celebrando a Década Internacional das Línguas Indígenas; e o colóquio internacional no Collège de France, com especialistas indígenas e não indígenas, demarcam a excelência da mostra e a grande relevância do tema hoje", afirma Renata Motta, diretora executiva do Museu da Língua Portuguesa. 
 

"Nhe'ẽ Porã é uma exposição necessária e urgente. Ela possibilita, àqueles que a visitam, aprofundar-se no universo dos povos originários brasileiros: são mais de 267 povos, falantes de mais de 150 línguas diferentes. Ao articularmos e apoiarmos a realização da exposição junto ao Museu da Língua Portuguesa e à UNESCO, contribuímos para significar ainda mais a Década Internacional das Línguas Indígenas. A itinerância de Nhe'ẽ Porã dá sequência ao movimento de circulação da exposição em 2024, possibilitando que mais pessoas conheçam sobre os povos originários e, assim, reflitam sobre diferentes formas de criar, viver e conviver", diz o diretor presidente do Instituto Cultural Vale, Hugo Barreto.
 

"A exposição Nhe'ẽ Porã: memória e transformação é uma oportunidade de aproximação do público internacional à diversidade brasileira e às potencialidades dos povos indígenas. Nosso objetivo é que o mundo conheça a riqueza cultural e produtiva abrigada nas nossas florestas. Produtos como açaí, cacau, castanhas, óleos essenciais e artesanato indígena, frutos de tradições milenares, podem ser consumidos internacionalmente, configurando uma alternativa à exploração predatória, que contribui para a manutenção da floresta em pé", afirma Jorge Viana, presidente da ApexBrasil.
 

"O colóquio internacional 'Línguas indígenas da América do Sul: memória e transformação', a ser realizado no Collège de France, com o apoio da FAPESP, reveste-se de grande importância, pois está inserido nas celebrações da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032). Além disso, ele integra o conjunto de iniciativas que a Fundação apoiará para fazer dessa década um marco nos estudos e na preservação das línguas indígenas faladas no Brasil", comenta Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP. 
 

A exposição na sede da UNESCO 

Para ocupar o Hall Ségur, foi pensado um recorte especial da exposição original, com destaque para obras e pesquisas realizadas exclusivamente para a mostra. Na entrada da exposição, os visitantes vão passar por uma instalação composta por árvores, desenhadas por Daiara Tukano e feitas de tecido, que representam as grandes famílias linguísticas faladas pelos povos indígenas no Brasil, podendo ouvir registros sonoros de línguas das famílias Tupi, Macro-Jê, Pano, Aruak, Karib e Tukano e das línguas isoladas Arutani e Yaathe.
 

O mapa Terra de muitos cantos – famílias linguísticas originárias das Américas ilustra o continente americano de uma forma incomum, de cabeça para baixo, destacando, portanto, a América do Sul. O mapa apresenta a localização das centenas de línguas faladas até hoje na região. A obra foi produzida especialmente para a exposição a partir do cruzamento de várias fontes de pesquisa sobre línguas indígenas na região.
 

A instalação visual Chuva de Palavras - projeção de um poema de Daiara Tukano traduzido para várias línguas indígenas, com vídeo mapping desenvolvido pelo Estúdio Bijari - também estará presente.
 

Haverá a exibição da animação Resistência Indígena, também de autoria da curadora em parceria com Estúdio Bijari, que denuncia o impacto da colonização no Brasil desde 1500 sobre as línguas originárias. A obra associa os conflitos e perseguições sofridos pelos povos indígenas com o desaparecimento de suas línguas, até os dias de hoje, em que restaram 175 ainda faladas no Brasil.
 

O espaço apresentará, ainda, a obra audiovisual Marcha dos Povos Indígenas, sob direção do cineasta Kamikia Kisêdjê, e uma linha do tempo que traz à tona históricos de contato, violência e conflito decorrentes da invasão dos territórios indígenas desde o século 16 até a contemporaneidade. A linha do tempo também ressalta as transformações das línguas indígenas, destacando a resiliência, a riqueza e a multiplicidade das formas de expressão dos povos indígenas.
 

Uma experiência interativa com a versão virtual de Nhe'ẽ Porã: memória e transformação, conforme montada em São Paulo, estará disponível no Hall Ségur para o público conhecer mais sobre a exposição original, que ficou em cartaz de outubro de 2022 a abril de 2023, no Museu da Língua Portuguesa, atraindo mais de 189.000 visitantes.
 

A exposição viajante 
Em 2024 no Brasil, a exposição também está sendo exibida no Museu Paraense Emílio Goeldi (Belém) até 28 de julho e passará, ainda, pelo Museu de Arte do Rio (Rio de Janeiro) e o Centro Cultural Vale Maranhão (São Luís). O projeto original contou com articulação e patrocínio máster do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet – e parceria do Instituto Socioambiental, Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, Museu Paraense Emílio Goeldi e Museu do Índio da FUNAI.
 

O colóquio no Collège de France  

A passagem da exposição pela França será associada ao colóquio internacional Línguas indígenas da América do Sul: memória e transformação, a ser realizado no dia 15 de março no Collège de France, uma das mais importantes instituições de pesquisa da França. O encontro é organizado pelo Museu da Língua Portuguesa, a USP e o Laboratório de Antropologia Social (LAS) do Collège de France, com parceria da FAPESP e presença do presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago.
 

Das 9h às 18h, pesquisadores e interessados no tema línguas indígenas poderão participar de mesas redondas com a presença de Daiara Tukano; de Altaci Rubim Corrêa Kokama e Joziléia Kaingang, integrantes da delegação do Ministério dos Povos Indígenas; de Fernanda Kaingang, diretora do Museu Nacional dos Povos Indígenas; de Mairu Hakuwi Kuady, pós-graduando em Direitos do povo Karajá; de Clarisse Taulewali da Silva, artista do povo Kali'na e representante da Jeunesse Autochtone de Guyane (JAG); de Phillipe Descola, professor emérito do Collège de France e um dos principais nomes da antropologia da sua geração; além de renomados antropólogos do LAS e outras universidades francesas como Andrea-Luz Gutierrez-Choquevilca, Pierre Déléage, Emmanuel de Vienne, Cédric Yvinec e Capuciine Boidin; e Majoí Gongora e Luciana Storto, pesquisadoras da Universidade de São Paulo.
 

O evento será aberto e gratuito a todos os públicos, sem a necessidade de inscrição prévia, sujeito à lotação da sala onde ocorrerão as mesas redondas.
 

SERVIÇO   
Exposição itinerante Nhe'ẽ Porã: memória e transformação – Paris 

No Hall Ségur, na sede da UNESCO (7 place de Fontenoy 75007)

De 14 a 26 de março

De segunda a sexta-feira, das 9h às 18h 

Grátis
 

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O estímulo aos cruzeiros é uma parte importante da estratégia estabelecida pelo Ministério do Turismo no Plano Nacional de Turismo (PNT) 2024-2027, que define as metas a serem alcançadas no setor ao longo dos próximos três anos.

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As viagens serão realizadas ainda em Angra dos Reis (RJ), Búzios (RJ), Ilha Grande (RJ), Ilhabela (SP), Ilhéus (BA), Porto Belo (SC) e Recife (PE), além das paradas internacionais em Buenos Aires (Argentina), Montevidéu (Uruguai) e Punta del Este (Uruguai).

Impacto – Segundo um estudo realizado pela Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Brasil) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o impacto econômico médio por passageiro no setor é de cerca de R$ 710 nas cidades de escala e de R$ 920 nos locais de embarque e desembarque. O segmento é fonte de geração de emprego e renda, beneficiando outros ramos, como comércio, serviços, transporte, hotelaria e gastronomia.

Além das operações de cabotagem (transporte interno), cerca de 21 navios de longo curso também farão escala no Brasil durante o período, conectando o país a importantes rotas internacionais e fortalecendo destinos como Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Rio Grande do Sul. As paradas dos navios ampliam a relevância do país no mapa global do turismo marítimo e o alcance econômico e turístico da atividade.

“A temporada que se inicia reafirma o compromisso do setor de cruzeiros com o desenvolvimento do turismo e das economias locais. A indústria segue investindo em sustentabilidade e inovação, além de manter o foco na excelência das experiências oferecidas aos cruzeiristas, um diferencial que faz dos cruzeiros um produto capaz de gerar oportunidades, e impulsionar o turismo brasileiro”, aponta Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil.

 

Hotéis investem em experiências exclusivas para proporcionar descanso profundo e restaurador

Dormir bem virou destino. Nos últimos anos, o chamado “turismo do sono” tem ganhado espaço no setor de viagens como resposta à busca crescente por qualidade de vida, equilíbrio mental e bem-estar. A proposta vai além de oferecer acomodações confortáveis: trata-se de uma experiência sensorial completa, pensada para promover noites de descanso profundo e minimizar os impactos da vida contemporânea sobre o dormir. 

Uma pesquisa recente realizada pelo metabuscador Kayak e apresentada em seu Guia de Turismo do Sono mostra que 67% dos brasileiros colocam o descanso no centro de seus planos de férias. O estudo também indica que 14% esperam encontrar zonas de desintoxicação digital nos hotéis nos próximos cinco anos e 20%  desejam recuperar o sono em viagens futuras. Os números evidenciam uma mudança clara de comportamento: descansar virou prioridade e está redefinindo a forma de viajar.

Mais do que fugir da rotina, o novo viajante busca desacelerar e restaurar corpo e mente — e encontra nos hotéis e retreats especializados o ambiente ideal para isso. Entre os diferenciais estão quartos com isolamento acústico, controle de temperatura e iluminação, colchões e travesseiros de alta performance, aromaterapia, cromoterapia e até acompanhamento de especialistas em sono.

No Brasil, essa tendência já se manifesta em iniciativas como a do NH Collection Curitiba, situado na capital paranaense. Em meio ao ritmo intenso da cidade, o hotel convida os hóspedes a desacelerar e cuidar do corpo e da mente. Os quartos foram cuidadosamente adaptados para oferecer o máximo conforto e descanso, com cortinas blackout, isolamento acústico e detalhes que aprimoram a experiência de relaxamento, como os novos travesseiros com tecnologia Nasa nas suítes corner e um menu de travesseiros que será lançado em breve.

“Já percebemos uma mudança significativa no perfil dos nossos hóspedes nos últimos anos. Cada vez mais pessoas escolhem o NH Collection como refúgio para descansar, se desconectar e recuperar as energias”, afirma o diretor do hotel, Antonio de Albuquerque. “Nosso foco tem sido adaptar serviços e ambientes para atender a essa nova demanda, oferecendo não apenas conforto, mas um verdadeiro caminho para o equilíbrio físico e mental.”

Os hóspedes também contam com os Brilliant Basics, conjunto de serviços essenciais da marca NH Collection que inclui café da manhã antecipado (early bird breakfast), kit sono com chá relaxante, máscara e itens de aromaterapia, além de roupão, chinelos e uma atmosfera preparada para o relaxamento. Experiências sensoriais personalizadas, como o uso de aromas específicos e playlists tranquilizantes, ajudam a induzir um estado de calma e bem-estar.

Reforçando essa proposta de hospitalidade voltada para o equilíbrio físico e mental, o NH Collection Curitiba dispõe ainda do Naturo Spa, espaço dedicado à saúde integral dos hóspedes e visitantes. “Nosso objetivo é proporcionar uma jornada sensorial única e exclusiva para cada indivíduo. Oferecemos uma experiência que vai além do simples relaxamento superficial”, afirma o diretor. O spa aposta em atendimento personalizado, com foco no biotipo de cada cliente e uso de produtos adaptados às suas necessidades. 

Entre os serviços mais procurados estão massagens relaxantes, drenagem linfática, Miracle Face e massagem modeladora com técnicas da renomada Renata França, além de terapias orientais como Zen Shiatsu e Thai Massage, realizadas diretamente no solo. Todas as práticas são conduzidas por terapeutas especializados, com técnicas exclusivas e patenteadas, garantindo uma experiência diferenciada.

“Com TVs smart, máquinas de café Nespresso e atendimento pensado nos mínimos detalhes, o NH Collection Curitiba mostra como o turismo do sono está se consolida como uma das principais apostas do setor hoteleiro. Em um mundo onde dormir bem virou luxo, viajar para descansar de verdade se tornou não só uma escolha, mas uma necessidade. O turismo do sono atende essa demanda, transformando o quarto de hotel em um verdadeiro santuário do descanso”, finaliza Antonio.