O Farol Santander São Paulo – centro de cultura, lazer, turismo e gastronomia – inaugura no dia 5 de julho (sexta-feira), a exposição inédita Virada Sônica: a escalada do som na arte contemporânea. Com curadoria de Chico Dub, a mostra coletiva, que conta com 26 (vinte e seis) artistas nacionais e internacionais, evidencia o protagonismo sonoro na arte contemporânea por meio de conceitos como a fisicalidade do som, fenômenos acústicos, fonofotografias, sonificação plásticas, paisagens e gambiarras sonoras, sons inauditos, cosmofonias, escuta profunda e a utopia do silêncio. Apresentada pelo Ministério da Cultura, Zurich Santander, Emdia e Santander Brasil, a exposição ocupará as galerias do 24º e 23º andares do icônico edifício, ficando em exibição até o dia 13 de outubro (domingo).
A mostra apresenta instalações, objetos, esculturas, ambientes e instrumentos sonoros, além de quadros, discos conceituais, vídeos, partituras e fotografias. De pioneiros como Walter Smetak, John Cage e Yoko Ono a membros influentes da nova escola como, e passando também por artistas brasileiros de diferentes gerações, como Vivian Caccuri e Tiganá Santana, a Virada Sônica leva ao espaço do Farol Santander eventos sonoros participativos, desafiando expectativas e ampliando horizontes perceptivos.
Entre os trabalhos inéditos no Brasil estão: Christian Marclay (EUA) - "Ephemera"; Daniel Palacios (Espanha) - "Waves"; Rafael Lozano-Hemmer (Canadá) - "Au Clair de la Lune"; Christine Sun Kim (EUA) - "Close Readings" + "Echo Trap"; Darya Efrat (Israel), Joana Burd (Brasil) e João Dias-Oliveira (Portugal) - "Earth Pulse"; Nicole L´Huillier (Chile) - "Cuchicheos".
“A mostra atende a vocação do Farol Santander em oferecer ao público visitante exposições inéditas e surpreendentes, instigando-o a pensar sobre as infinitas possibilidades da arte contemporânea. Nesta exposição o espectador poderá vivenciar experiências sensoriais e auditivas e ao mesmo tempo ‘enxergar’ a fisicalidade do som e seus fenômenos”; comenta Maitê Leite, vice-presidente Executiva Institucional do Santander Brasil.
Introduzido por críticos e pesquisadores na década de 1990, o termo "virada sônica" refere-se a uma transformação radical na arte contemporânea, em que o som assume um papel de destaque, passando de um elemento secundário nas narrativas visuais para uma posição central. Essa mudança se manifesta em diversas formas artísticas, desde instalações até performances multimídia.
Ao adentrar esse universo, os visitantes são convidados a refletir sobre a importância do som na percepção do mundo. Mais do que uma simples apreciação estética, 'Virada Sônica' se apresenta como um espaço de diálogo e ação, onde o som emerge como uma ferramenta poderosa para a transformação social. A exposição, ao celebrar a potência do som, expande o conceito de escuta, sugerindo que ouvir não é apenas um ato passivo, mas uma atividade ativa que nos conecta com o ambiente ao nosso redor.
“A exposição Virada Sônica: a escalada do som na arte contemporânea é de suma importância não apenas por destacar a relevância do som na arte dos últimos 20 anos, mas por ser a primeira grande coletiva dedicada a essa prática no Brasil, evidenciando eixos curatoriais que vão além das análises simplistas sobre a relação entre som e imagem. A mostra possui um amplo recorte curatorial, reunindo artistas pioneiros e emergentes de diversas partes do mundo, além de oferecer uma vitrine ampla para artistas brasileiros”; analisa Chico Dub, curador.
A exposição
Com 26 obras ocupando inteiramente galerias de dois andares de um dos principais cartões postais da cidade de São Paulo, além de trabalhos entre os pisos 24 e 23 e também no 26º andar, a mostra destaca personalidades internacionais como John Cage, Yoko Ono, Daniel Palacios e Raphael Lozano Hemmer. Já entre os artistas brasileiros, são ressaltadas as obras e instalações do coletivo Chelpa Ferro, além de Paulo Bruscky.
O século 20 pode ser considerado o século do som. A invenção do fonógrafo por Thomas Edison em 1877 e a chegada do gramofone ao mercado em 1894 revolucionaram a percepção do mundo, permitindo que o som se integrasse às artes plásticas.
A arte sonora utiliza o áudio como componente principal e começou a se desenvolver mais profundamente nos anos 1970. Em 2010, a escocesa Susan Philipsz venceu o Turner Prize, tradicional prêmio britânico de arte, destacando a crescente importância desse gênero.
Ministério da Cultura, Santander Brasil, Emdia e Zurich Santander, apresentam: Virada Sônica: a escalada do som na arte contemporânea
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