Rosa Pequena, Vida De Circo é uma metáfora dos ritos de passagem e os desafios do amadurecimento. A cia surgiu em 2017 a partir de uma pesquisa de Erica Stoppel e Luara Bolandini, centrada na relação entre a arte circense, o teatro de bonecos e a necessidade de dialogar com as crianças e dar voz às questões da infância. As sessões são gratuitas
Com o uso de técnicas de manipulação de bonecos e circo, a Cia das Rosas faz apresentações gratuitas de Rosa Pequena, Vida De Circo no Teatro Alfredo Mesquita (Dias 3 e 4 de agosto, sábado e domingo, às 16h), Teatro Cacilda Becker (Dias 10 e 11 de agosto, sábado e domingo, às 16h) e Teatro Flávio Império (Dias 17 e 18 de agosto, sábado e domingo, às 14h). Erica Stoppel e, Geisa Helena e Luara Bolandini estão em cena na montagem, que tem direção de Bruno Rudolf. Além do espetáculo, o projeto conta com uma série de oficinas ligadas à linguagem circense.
Rosa Pequena, Vida de Circo é um espetáculo sem palavras voltado para o público infantil que usa das técnicas de manipulação de bonecos, circo e teatro de sombras para contar as aventuras da Rosa, uma menina que viaja com o circo e mora em um trailer com sua amiga, uma galinha chamada Judith. Rosa é uma boneca de tamanho real que sonha em voar.
A montagem é um espetáculo sem falas e conta com uma dramaturgia que faz um paralelo com temas próprios do universo da criança narrados com técnicas de manipulação de objetos, bonecos, elementos de palhaçaria e técnicas aéreas de circo. A peça apresenta tanto cenas engraçadas quanto cenas de tensão presentes no cotidiano do circo itinerante, com origem nas memórias da vida artística das criadoras dentro da lona. A protagonista é uma boneca geminada que ora atua unida ao corpo das atrizes, ora ganha vida afastada delas.
"A trama é uma metáfora dos ritos de passagem e os desafios do amadurecimento. A figura do mágico, o apresentador, a trapezista e o próprio cenário com seu circo e um trailer são elementos do circo clássico com os quais a protagonista se relaciona, que aparecem ora em tamanho real, ora nas miniaturas durante a encenação", contam as atrizes.
O espetáculo estreou no Sesc Bom Retiro em 2019, fruto de uma longa pesquisa das fundadoras da companhia na construção de uma dramaturgia sem palavras que utiliza diversas linguagens expressivas, como o teatro de bonecos, a virtuose circense, o teatro de sombras e o teatro físico. A criação foi dirigida por Bruno Rudolf (Cia Solas de Vento) e contou com a colaboração de diversos parceiros pesquisadores da cena, tais como Luiz André Cherubini (Grupo Sobrevento), João Araújo (Morpheus Teatro), Vera Abud, Nereu Afonso, Adriana Telg, Beto Andreeta (Pia Fraus) e muitos outros.
A peça esteve em cartaz no Sesc Santana, fez temporada no teatro Arthur de Azevedo e no Centro Cultural Fiesp. Em 2020, o espetáculo foi contemplado pelo PROAC do Estado de São Paulo para registro em vídeo, que foi disponibilizado na plataforma #culturaemcasa.
A Cia das Rosas surgiu em 2017 a partir de uma pesquisa de Erica Stoppel e Luara Bolandini, centrada na relação entre a arte circense, o teatro de bonecos e a necessidade de dialogar com as crianças e dar voz às questões da infância.
SINOPSE
Rosa Pequena, Vida de Circo é um espetáculo sem palavras voltado para o público infantil que usa das técnicas de manipulação de bonecos, circo e teatro de sombras para contar as aventuras da Rosa, uma menina que viaja com o circo e mora num trailer com sua amiga, uma galinha chamada Judith. Rosa é uma boneca de tamanho real que sonha em voar.
Cia das Rosas faz homenagem ao circo com espetáculo protagonizado por boneca de tamanho real
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