Agenda musical de outubro do Itaú Cultural começa com shows dos artistas indígenas Gean Ramos Pankararu, Edivan Fulni-ô e Souto MC

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Apresentações integram a oitava edição do Mekukradjá – Círculo de Saberes, evento realizado pelo IC para promover trocas de conhecimento com povos originários brasileiros, a partir de rodas de conversa, debates e atividades culturais diversas

 

De 3 a 5 de outubro, quinta-feira a sábado, o Itaú Cultural dá início à programação musical do mês com shows dos artistas indígenas Gean Ramos Pankararu, Edivan Fulni-ô e Souto MC, respectivamente. As apresentações integram a oitava edição do Mekukradjá – Círculo de Saberes, evento que, desde 2016, promove troca de conhecimento com povos originários brasileiros, a partir de rodas de conversa, debates e atividades culturais diversas. Este ano, ele acontece entre os dias 1º e 5 de outubro.

 

Os ingressos dos shows são gratuitos e podem ser reservados a partir do dia 25 de setembro, às 12h, no site do IC (www.itaucultural.org.br).

 

Gean Pankararu

Nascido em Jatobá, cidade do sertão de Pernambuco, e membro do povo pankararu, o cantor, compositor e produtor Gean Ramos Pankararu inaugura os shows do Mekukradjá deste ano, edição da qual ele é curador junto a Geni Núñez, de etnia guarani. Sua trajetória musical, intimamente influenciada pela família, tem como objetivo representar a cultura e a memória de sua nação e a luta das populações originárias do Brasil.

 

No dia 3 de outubro, quinta-feira, às 20h, ele apresenta o show Se Orú Obaí, com participação do grupo Kyre'y Kuery, coral das aldeias da Terra Indígena do Jaraguá, localizada na região do Pico do Jaraguá, na zona oeste de São Paulo. O repertório é composto de músicas de toda a sua carreira, como Inversões, do álbum homônimo de 2016, indicado ao Indigenous Music Awards, em Manitoba, no Canadá. Gean também leva ao público singles como Escancarada, composto em 2022 com Rogéria Dera, que teve versão na voz da cantora de MPB Simone, e o que dá nome à apresentação, Se Orú Obaí, de 2020.

 

Ele também é um dos protagonistas do documentário Mekukradjá – territórios: chão e afeto, de Graciela Guarani, que será exibido no dia 1, data da abertura de Mekukradjá – Círculo de Saberes. O filme foi rodado em 2023, quando o evento aconteceu, pela primeira vez, fora do prédio do Itaú Cultural, nas terras indígenas e quilombolas da Aldeia Bem Querer de Cima, em Pernambuco, região habitada pelos pankararu.

 

Edivan Fulni-ô

“Índio Preto” é como Edivan Fulni-ô se define. O cantor, compositor, poeta e modelo, originário da etnia Fulni-ô, nasceu em Salvador, Bahia, e cresceu entre os indígenas pataxó, no sul do estado. Com quase 10 anos de carreira, sua obra se debruça sobre a cultura indígena e negra, incorporando influências do rock e da MPB.

 

Na Sala Itaú Cultural, na sexta, 4 de outubro, às 20h, ele apresenta 10 músicas, como Nostalgia de Futuro e Genocídio, do seu EP Segura Minha Mão, lançado em 2021. Não sou índio pra Gringo Ver, single lançado em 2020, evidencia um dos pontos centrais da expressão artística do artista – a quebra de estereótipos e a reafirmação de sua identidade como indígena preto. Ele também vai tocar uma de suas composições mais recentes, Demarcação já (Meu nome não é Manuel), lançada em 2023.

 

Souto MC

A rapper Caroline Souto, conhecida como Souto MC, encerra a agenda musical do Mekukradjá com seu show, Flow Marginal, no sábado, 5 de outubro, às 20h. Criada em Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo, ela possui ascendência cariri, povo indígena que habita regiões do nordeste do Brasil.

 

Em Flow Marginal, a cantora e compositora apresenta músicas que vão do início da carreira, de mais de 10 anos, como Psicosouto e Selena, até composições de seu álbum de estreia, Ritual (2019), como Altamira e Reconquista. O single que dá nome à apresentação, Flow Marginal (Naturalmente), uma parceria com o beatmaker Ort1, também não fica de fora.

 

Com influências clássicas do hip hop e de ritmos ancestrais, Souto MC canta sobre sua identidade indígena, sobre território e sobre o machismo ainda presente na cena do rap. A apresentação traz uma mensagem sobre encontrar força interior, mesmo em meio ao caos do mundo exterior, destacando a importância de se apegar à própria essência como esperança para um futuro melhor.

 

No domingo, 6, o Itaú Cultural não abrirá para o público, em virtude das eleições municipais que serão realizadas nesse dia.

 

SERVIÇO

Show Gean Ramos Pankararu com participação do grupo Kyre’y Kuery

Dia 3 de outubro, quinta-feira, às 20h

Sala Itaú Cultural 
Capacidade: 224 lugares  
Entrada gratuita 
Ingressos disponíveis para reserva a partir de 25 de setembro, às 12h, no site do IC: www.itaucultural.org.br

Classificação indicativa: AL - livre

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Créditos : Tourism Seychelles

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