Festival Feminino 2024 traz edição especial de música instrumental

Cursos & Eventos
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A programação gratuita em São Paulo oferece shows, poesia, performances, artes visuais e feira criativa

O Feminino Instrumental, a 4ª edição do Festival Feminino, foca no protagonismo das mulheres na música instrumental. A abertura do festival em São Paulo será no dia 21, na Casa de Francisca. A programação geral acontece nos dias 25 e 26 de maio, na Vila Itororó, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, via Lei Federal de Incentivo à Cultura. 

 

Na programação é gratuita, na Vila Itororó, e oferece ao público shows com grandes instrumentistas, DJs, intervenções poéticas, performances, artes visuais com VJs e a feira criativa. Destaque para a apresentação da MC Kimani.

 

A abertura do festival na terça-feira (21), em evento na Casa de Francisca, traz a mixologista Letícia Marques e a DJ Janaína, no bar Largo, a partir das 19h30, com entrada gratuita. Elas aquecem o público para a gravação, ao vivo, de um episódio especial do programa Peixe Voador, da jornalista Patrícia Palumbo, com o tema "Corpo Liberto" e participação das convidadas Filipe Catto e Assucena. Na sequência, pocket show de Filipe. No porão, os ingressos estão disponíveis on-line para o público (único evento pago).

 

No final de semana (25 e 26), acontece toda a programação gratuita na Vila Itororó, com apresentação da MC Kimani. 

 

A partir das 12h, inicia a feira criativa, em parceria com a Feira das Deusas. Espaço para evidenciar e fomentar a produção de trabalhos femininos. As artes visuais estarão representadas nas projeções da VJ Kelly Pires, operadas pela VJ Lui. 

 

Sábado (25), a programação musical inicia com roda de choro das Filhas da Noite (13h), depois show com as Mulheres de Ilú e Alessandra Leão. A discotecagem estará por conta da DJ Evelyn Cristina e performance poética com Mel Duarte.

 

Domingo (26), o festival traz shows com o trio formado por Vanille Goovaerts, Miriam Momesso e Franci Oliver, seguido pela fanfarra das Obscênicas. E, para encerrar a programação, Flaira Ferro estreia seu Projeto Verê, acompanhada por banda de frevo instrumental. A DJ Flávia Durante toca o baile nos intervalos e a performance será com Assucena, autora do Manifesto de 2024.

 

 

edição especial 2024 inclui quatro capitais do Brasil: além de São Paulo (nos dias 21, 25 e 26 de maio), o Festival Feminino aconteceu pela primeira vez em São Luís (MA), Belém (PA) e Vitória (ES). A capital paulista é a última cidade a receber o evento, encerrando a programação do Feminino Instrumental. Acesse a programação detalhada

 

O feminino na música instrumental. Todos os avanços conquistados para as mulheres são motivos de celebração, entretanto, ainda há um longo caminho adiante. Desde 2018, o Festival Feminino se propõe a ser mais uma plataforma de avanço nas pautas de igualdade de gênero e respeito à diversidade, buscando criar outras representatividades em cenários ainda predominados por homens, como é o da ​​música instrumental. 

 

​"Foi olhando para este cenário especificamente que o Festival trouxe esta edição especial​, que busca apresentar um recorte de mulheres​ que têm mudado essa realidade ao lançar carreiras e projetos maravilhosos dentro ​d​a música instrumental. Criando assim referências para novas gerações", compartilham Débora Ribeiro e Dani Godoy, idealizadoras e organizadoras do festival, sócias na Ninas Agência Cultural. 

 

A gastronomia é uma das novidades deste ano, que entra na programação com o objetivo de promover talentos e iniciativas do feminino que atuam neste segmento, em cada uma das cidades onde o evento acontece. O Feminino 2024 preparou um guia com estabelecimentos gastronômicos liderados por mulheres, para que o público do Festival circule por estes locais e os divulgue, fortalecendo esta rede.

 

 

Manifesto. A cada edição do Feminino, é evidenciado um tema para reflexão e que norteia ações no festival. O Manifesto 2024 do Festival Feminino é o 'Corpo Liberto', assinado pela artista Assucena. A mensagem destaca a caminhada feminina pela liberdade de simplesmente ser, numa sociedade ainda presa em princípios, estereótipos e padrões que reprimem e limitam as mulheres. Ele pode ser lido na íntegra aqui

 

Um mundo melhor é igualitário e diverso! O Festival Feminino busca evidenciar a representatividade do feminino por meio de ações artísticas, a fim de contribuir para a construção de uma sociedade pautada pela equidade de gênero e pelo respeito à diversidade. O Festival Feminino é para todas e todos.

 

O Festival Feminino 2024 é viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura - Lei Rouanet, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, realização da Ninas Agência Cultural, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução.

Em outra categoria

"Fábulas Fabulosas" aborda temas urgentes como consumo consciente, alimentação saudável e relação com mundo digital; obra será lançada dia 22 de junho em São Paulo

Num mundo onde as telas disputam cada minuto da atenção infantil, como resgatar o encanto das histórias que se lêem (e se vivem) com os cinco sentidos? Essa é a proposta de "Fábulas Fabulosas" (60 págs., 2025), da escritora, jornalista e artista Titila Tornaghi, obra que conta com uma história ("O Ladrão do Tempo") finalista do Prêmio UBE de Literatura Infantil 2024. O livro é mais do que um livro, trata-se de um convite à experiência: uma coletânea de contos, poemas e atividades manuais que abordam com humor e sensibilidade temas urgentes como consumo consciente, alimentação saudável e nossa relação com a tecnologia.

A obra será lançada na Bienal do Rio de Janeiro. No dia 18 de junho, a autora estará no espaço do coletivo Escreva, Garota em sessão de autógrafos das 13h às 15h, e no dia 19, às 11h, no estande da editora Arpillera. Já a participação na Feira do Livro de São Paulo será no dia 22 de junho, das 12h às 14h. E na Flip, o lançamento está confirmado para 30 de julho, das 13h às 17h. Ambos no espaço do Escreva, Garota.

A autora traz para a literatura infantil a mesma versatilidade que marcou sua carreira. Nascida no bairro do Leme, no Rio de Janeiro, Titila (que como jornalista assina Cecilia Tornaghi) começou no programa Viva o Gordo ao lado de Jô Soares, rodou o Brasil com teatro independente e, após se mudar para os EUA em 1994, construiu uma sólida trajetória no jornalismo econômico – passou 13 anos na Bloomberg TV e comandou revistas como Latin Finance e Americas Quarterly. Agora, ao lançar "Fábulas Fabulosas", completa um círculo: "É o retorno da Titila à superfície, querendo compartilhar com as crianças de hoje a alegria que é ler e brincar de fazer coisas".

Celebração da imaginação infantil

"A imaginação é um bem precioso, e precisa de espaço para se desenvolver, precisa de tempo livre, sem telas. Precisa até de um pouquinho de solidão!", reflete a autora, cuja trajetória atravessa palcos, redações e agora as páginas coloridas da literatura infantil. Entre as pérolas do livro estão "O Ladrão de Tempo" – uma fábula moderna sobre celulares que "sequestram" horas de brincadeira –, "João, o Rei do Fogão" (história inspirada em suas próprias aventuras culinárias como mãe) e "O Lixinho Sonhador", versão revisada de seu primeiro livro infantil, que fala de reciclagem com poesia.

O projeto é profundamente pessoal: "'Fábulas' é um presente para a minha menina interior", confessa Titila. A obra funciona como uma espécie de álbum de memórias criativas, reunindo textos escritos ao longo de três décadas – desde os anos 1990, quando viajava com o grupo teatral Lanavevá, até seu período como jornalista em Nova York. As ilustrações e atividades propostas (como criar brinquedos com material reciclado ou inventar histórias a partir de sons) homenageiam publicações que marcaram sua infância nos anos 1960/70: "A Revista Recreio na primeira versão, lançada em 1969, foi sem dúvida uma das minhas maiores influências, ao me apresentar a autores como Ruth Rocha e Ana Maria Machado".

O livro chama atenção pela abordagem que combina entretenimento e reflexão. Em "Memórias de uma Lagarta" (baseado na primeira peça que interpretou no teatro) e "Os Trigêmeos" (sobre irmãos com personalidades vibrantes), a autora prova que é possível falar de autoconhecimento e diversidade sem didatismo.

Escritora, que também é roteirista, transporta seus ambientes de trabalho para dentro de uma trama recheada de amor e segundas chances

“De inimigos a amantes”, em poucas palavras, é o que define o cerne de “O Roteiro do Amor” (Verus Editora), quinto livro da escritora e roteirista Ray Tavares, que traz para dentro das páginas da obra dois universos muito familiares para ela: a literatura e o audiovisual. O livro foi o destaque da quinta caixa do Clube de Romance da Verus e, posteriormente, estará disponível  para venda nas principais livrarias e marketplaces.

Verônica Nakamura, protagonista de “O Roteiro do Amor”, é uma autora que não abre mão de nenhuma cena da sua história. Em seu caminho, porém, aparece um roteirista arrogante que topa o trabalho aparentemente impossível de fazer o filme baseado no seu mais recente livro. Será que passar um mês morando juntos vai amolecer o coração dos dois?

 

Foi muito gostoso poder fazer um romance entre uma autora e um roteirista, mundos que a primeira vista podem parecer similares, mas que são tão diferentes. Pude explorar um pouco as delícias e os perrengues de ambas as carreiras!” – Ray Tavares, roteirista e escritora

 

Prestes a dar fim à tentativa de fazer a adaptação, em caráter de última tentativa para não perder o investimento, a produtora contrata Daniel Ortega, um roteirista experiente e arrogante que promete fazer o filme acontecer. Para isso, ele vai viver um mês na cidade em que a história se passa. Mas Verônica jamais deixaria que um roteirista cínico, que não entende nada de histórias de amor, fizesse o trabalho sozinho. Assim, eles viajam juntos para uma mansão em Atibaia, onde vão precisar deixar as diferenças de lado se quiserem que ‘A trilha do coração’ ganhe as telas.

Entre sessões compartilhadas de escrita, alfinetadas e drinques na piscina, Verônica começa a conhecer um outro lado de Daniel, mais suave e interessante. Mas será que ela está pronta para sair do roteiro que criou para o próprio coração?

 

Estamos acostumados a consumir romances sobre os bastidores da literatura e do audiovisual norte-americano; eu quis trazer uma visão brasileiras dessas indústrias, e, quem sabe, inspirar mais autores a ambientarem suas histórias no Brasil, e, quem sabe, se interessarem em trabalhar na área!” – Ray Tavares, roteirista e escritora

 

Neste, que é seu livro mais “adulto”, Ray busca atingir públicos mais maduros com diálogos e cenas mais picantes. “Acredito que o público que lê meus livros cresceu, amadureceu e, com isso, minha escrita pode seguir esse mesmo rumo”, esclarece a autora. “O Roteiro do Amor”, diferente de seus lançamentos anteriores, feitos pela Galera Record, agora, é lançado pela Verus, selo romântico do Grupo Editorial Record.

 

 

Serviço:

Livro: O Roteiro do Amor

Autora: Ray Tavares (@rayctjay)

Páginas: 294