Fernanda Bornancin estreia na literatura com obra ilustrada e propõe exercícios criativos encorajando leitores a se expressarem

Lançamentos e livros
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Conhecida nas redes sociais como Zebradaa, designer reflete as ideias que moldam a identidade e incentiva o reconhecimento e acolhimento das pequenas reviravoltas cotidianas

 

"é curioso como algo que já foi ainda pareça tão presente. talvez a gente tenha essa sensação porque isso tudo conversa com a gente até hoje"

 

- Fernanda Bornancin, Zebradaa

 

Natural de Curitiba e morando desde 2019 em São Paulo, Fernanda Bornancin – a Zebradaa para os seguidores – vê o próprio trabalho como parte de uma necessidade pessoal de falar sobre os sentimentos abstratos e das questões cotidianas, buscando nas possibilidades artísticas com experimentações visuais uma maneira de se expressar. A partir desta proposta, chega às livrarias brasileiras a obra Coisas invisíveis que moram na minha cabeça, livro de estreia de Fernanda publicado pelo selo Academia da Editora Planeta.

 

De modo sensível e original, unindo ilustrações e textos poéticos, a autora constrói um espaço de escuta e acolhimento para leitores e leitoras se perceberem de modos diferentes. Ao longo das páginas, Fernanda compartilha o próprio processo para lidar com sentimentos e pensamentos que surgem com os acontecimentos corriqueiros do dia a dia, encorajando quem lê a explorar as próprias emoções e a encarar fragilidades, que quando notadas, oferecem um infinito mundo de possibilidades.

 

Com diagramação espaçada e áreas interativas, a edição foi pensada para que, além dos exercícios propostos, leitores e leitoras possam riscar, rabiscar e refletir durante o processo de leitura. A ideia é que as dinâmicas apresentadas ao longo da obra promovam o autoconhecimento e a reflexão por meio da criatividade. "Sinta-se livre para preencher os espaços vazios como quiser. Com palavras soltas, desenhos impulsivos, uma forma abstrata, um rabisco. O importante é permitir que esses pensamentos e sensações possam ser visíveis fora da cabeça.", escreve Zebradaa.

 

Em Coisas invisíveis que moram na minha cabeça, Fernanda Bornancin desfia quem lê a examinar os conceitos que moldam a construção da identidade e a reconhecer a própria vulnerabilidade diante dos sentimentos que surgem junto com as situações cotidianas. A autora oferece um ponto de partida para o início de um processo pessoal e, na maioria das vezes, sinuoso de autodescoberta e conhecimento, porque a vida é se arriscar e é na experimentação que está a graça.

Em outra categoria