Cirurgia de redução de orelhas mais acessível e eficaz é desenvolvida em Campinas

Cirurgião plástico de Campinas desenvolve técnica inovadora de macrotia e reduz custos em até 40% com melhores resultados e rápida recuperação

A cirurgia de redução de orelhas, antes considerada um procedimento complexo e de alto custo, agora está mais acessível graças a nova técnica desenvolvida pelo cirurgião plástico Marcelo Assis, que atende em Campinas – SP. Publicada em revista científica e apresentada em congressos internacionais, a HPMS (High-Performance Macrotia Surgery), revolucionou o tratamento da macrotia (orelhas desproporcionais ao tamanho do rosto) ao oferecer uma solução eficaz, minimamente invasiva, com recuperação acelerada e custo que chega a 40% menos que a cirurgia tradicional.

Historicamente, a redução do tamanho das orelhas era realizada com a técnica de Bauer, que apresentava limitações em relação à eficiência do resultado e riscos de necrose dos tecidos. Com a criação da HPMS, tornou-se possível obter uma redução média de até 2 cm na altura e 1 cm na largura das orelhas, com cicatrizes discretas e resultados naturais.

Com o tempo de cirurgia menor que 1 hora, regime ambulatorial, com anestesia local e sedação, sem a necessidade de internação e baixo custo de material e medicamentos, a cirurgia teve uma redução de cerca de 40% em seu custo total, tornando-se mais acessível.

O diferencial mais importante em relação a técnica de Bauer, é que a HPMD pode ser associada a cirurgia de otoplastia, lobuloplastia, correção de orelhas pontudas tipo elfa, orelhas constrictas e orelhas Stahl (defeito congênito). Ou seja, na mesma técnica, o paciente reduz as orelhas, posiciona as orelhas mais junto a cabeça e corrige o tamanho dos lóbulos. Enquanto a técnica convencional (Bauer) não pode ser associada a outros procedimentos nas orelhas.

“Muitos pacientes que desejavam realizar a cirurgia enfrentavam desafios financeiros ou receios quanto à recuperação. A HPMS foi desenvolvida para ser um procedimento seguro, eficiente e mais acessível, permitindo que um número maior de pessoas tenha acesso a esse verdadeiro resgate da autoestima e autoconfiança,” explica o Dr. Marcelo Assis.

Menos tempo de recuperação, mais qualidade de vida

Além da maior acessibilidade, outro grande diferencial da técnica HPMS é a rapidez na recuperação. Realizada com anestesia local e sedação, a cirurgia dura cerca de uma hora, e o paciente pode retornar às atividades normais em aproximadamente 14 dias. Esse fator reduz custos operacionais e a necessidade de longos períodos de afastamento, tornando o procedimento mais viável para diferentes perfis de pacientes.

Expansão do acesso à cirurgia plástica de alta precisão

A inovação na cirurgia de redução de orelhas permitiu que o procedimento saísse do nicho restrito da cirurgia plástica e fosse disponibilizado a um público mais amplo. Com a validação da HPMS em congressos internacionais e sua publicação em revistas científicas, a técnica ganhou reconhecimento global e atrai pacientes de diversas partes do Brasil e, também do exterior. Nos Estados Unidos, por exemplo, poucos médicos realizam a cirurgia de macrotia, que custa entre 15 e 25 mil dólares.  

No Brasil, Dr. Marcelo e sua equipe já realizou mais de 2 mil cirurgias.

Combate ao bullying e resgate da autoestima

A macrotia é uma condição congênita em que as orelhas têm um tamanho desproporcional em relação ao rosto. Embora o tamanho das orelhas possa parecer um detalhe para muitos, essa característica pode se tornar um grande peso emocional para quem a possui.

Com diversos relatos de bullying e inseguranças em relação a aparência que, muitas vezes, acompanha a pessoa por toda a vida, a nova técnica cirúrgica tem atraído, principalmente, o público masculino na faixa etária entre 30 e 39 anos, mas também com muitos pacientes com mais de 50 anos.  

Pacientes que buscam a nova cirurgia de macrotia

• 59,37% são homens
• 40,63% são mulheres

Faixa etária que mais procura

• 16 a 19 anos - 3,09%
• 20 a 29 anos - 34,81%
• 30 a 39 anos - 37,38%
• 40 a 49 anos - 19,26%
• 50+ - 5,46%