A amamentação é uma das formas mais eficazes de garantir a saúde e a sobrevivência de crianças no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O leite materno é rico em anticorpos e nutrientes essenciais, especialmente até os seis primeiros meses de vida — período em que sua oferta exclusiva é fortemente recomendada.
Para os bebês, os benefícios são numerosos: menor risco de obesidade, diabetes tipo 2, alergias, anemia e infecções respiratórias. Além disso, a amamentação fortalece o sistema imunológico e reduz significativamente a mortalidade infantil. A OMS estima que a ausência de aleitamento contribua para mais de 850 mil mortes de crianças por ano.
Entre as mães, a prática também traz impactos positivos. Amamentar ajuda no controle natural da natalidade, reduz a incidência de depressão pós-parto e oferece proteção contra câncer de mama e de ovário. Também colabora para a prevenção do diabetes tipo 2 no pós-parto.
Apesar das evidências, apenas 45,7% dos bebês no mundo são amamentados exclusivamente com leite materno até o sexto mês, como recomenda a OMS. A meta global é aumentar esse índice para, no mínimo, 70% até 2030.
Especialistas reforçam a importância de políticas públicas de incentivo à amamentação, como licenças maternidade mais longas, ambientes adequados para lactantes e campanhas educativas, fundamentais para conscientizar e apoiar famílias ao redor do mundo.
Amamentação salva vidas e protege mães e bebês, destaca OMS
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