O consumo de bebidas alcoólicas continua sendo um desafio para a saúde pública no Brasil. De acordo com dados do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), 49% dos brasileiros com 18 anos ou mais consomem álcool, refletindo um hábito presente em quase metade da população adulta.
Entre os consumidores, 20% afirmam beber uma ou duas vezes por semana, enquanto um em cada cinco admite exagerar na dose. A prática recorrente de consumo em excesso traz consequências preocupantes, principalmente em relação à saúde física e mental.
Impacto na saúde e na sociedade
Anualmente, o país registra cerca de 90 mil mortes atribuídas ao consumo de álcool, tornando-o um dos principais fatores de risco para doenças graves e morte precoce. O uso de bebidas alcoólicas foi classificado como o 7º principal fator de risco para morte prematura e incapacidade, o que evidencia o peso desse hábito no sistema de saúde.
A pesquisa também mostra que o problema não se restringe apenas aos jovens: 17% dos idosos relataram consumir seis doses em pelo menos duas ocasiões semanais, comportamento que aumenta o risco de complicações clínicas nessa faixa etária.
Custos econômicos
Além dos impactos na saúde, o consumo de álcool também gera prejuízos financeiros significativos. Estima-se que os gastos relacionados ao problema, incluindo custos médicos, acidentes e perdas de produtividade, cheguem a R$ 18 bilhões por ano no país.
Caminhos para a conscientização
Especialistas defendem a necessidade de ações educativas e campanhas de conscientização sobre os riscos do consumo abusivo, além da ampliação do acesso a tratamentos para dependência. Políticas públicas de prevenção, especialmente voltadas a jovens e grupos vulneráveis, também são apontadas como essenciais para reduzir os impactos sociais e econômicos do álcool.
Consumo de bebidas alcoólicas preocupa especialistas no Brasil
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