Mitos e verdades sobre a doença renal crônica

Saúde
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

DaVita esclarece dúvidas mais recorrentes sobre diagnóstico, tratamento e qualidade de vida do paciente

Quase 150 mil pessoas realizam diálise no Brasil, estima a Sociedade Brasileira de Nefrologia. Essa terapia substitui a função dos rins em sessões realizadas duas a três vezes por semana, quando o paciente é acometido pela doença renal crônica.

 

O Dr. Bruno Zawadzki, diretor médico da DaVita Tratamento Renal, maior rede de clínicas especializadas em serviços renais do país com mais de 100 unidades espalhadas pelo Brasil, listou algumas das dúvidas mais recorrentes para esclarecer a pacientes, familiares e cuidadores o que é verdade. E o que é mito. Veja abaixo:

 

Hemodiálise é o único tratamento disponível: MITO. 

Entre as terapias disponíveis ao paciente renal crônico temos a diálise peritoneal, hemodiálise, hemodiafiltração (HDF) e transplante renal. A técnica terapêutica adequada é indicada e acompanhada pelo nefrologista a partir de exames que possam avaliar o quadro clínico de cada paciente.

 

Diabetes e hipertensão são fatores de risco para a doença renal crônica: VERDADE. 

Essas doenças podem comprometer o funcionamento dos rins, especialmente se estiverem sem tratamento e controle adequados. Contudo, as chances de haver complicações diminuem quando o paciente segue o tratamento corretamente. Os pacientes geralmente requerem tratamentos amplos, com medicamentos, acompanhamento especializado e mudanças no estilo de vida.

 

Quem faz hemodiálise não pode viajar: MITO. 

A diálise em trânsito garante que o paciente renal crônico viaje durante feriados e férias, sem interromper seu tratamento dialítico. É importante que o paciente se organize com no mínimo 30 dias de antecedência, e apresente exames estabilizados que mostrem que ele está em uma fase estável da doença.

 

A doença renal crônica não apresenta sintomas: MITO. 

Embora os sintomas se desenvolvam lentamente e não são específicos da doença, algumas pessoas podem apresentar inchaço nos membros inferiores e no rosto, alteração na cor e no cheiro da urina, insônia, presença de espuma na urina, falta de apetite, sabor metálico na boca, fadiga e pressão na barriga no ato de urinar.  

A hemodiálise pode causar efeitos colaterais: VERDADE.  

O tratamento pode causar queda da pressão arterial, câimbras, fraqueza muscula e dor de cabeça. Os pacientes devem ser acompanhados por um médico e uma equipe de enfermagem durante o procedimento, garantindo assim a melhor resposta a cada situação. 

 

A alimentação do paciente renal crônico é totalmente restrita: MITO.

Sódio, fósforo e potássio em excesso podem ser vilões do paciente acometido por DRC, pois são substâncias que os rins não conseguem filtrar de maneira adequada, e acabam se acumulando no sangue. Porém, há alimentos que ajudam a equilibrar o cardápio e não oferecem complicações, como verduras e legumes cozidos em água fervente e algumas frutas como banana-maçã, ameixa e manga. Preparos com alface, repolho, cenoura, pepino, abóbora, acelga, berinjela, chuchu, espinafre e vagem podem ser consumidos e aliados nas refeições diárias. 

 

A hidratação do paciente renal crônico é diferenciada: VERDADE. 

Em estágios iniciais da doença, é possível manter recomendação padrão para a população geral, de pelo menos dois litros de água por dia. Mas em pacientes com doença renal mais grave (estágio 4 e 5), a ingestão de água/líquidos deve ser adequada para a realidade cada paciente de acordo com a diurese residual.

O desenvolvimento da doença renal crônica pode ser evitado: VERDADE.  

É fundamental a atenção com doenças que podem afetar os rins, como diabetes, pressão alta e doenças autoimunes. Também é importante conhecer o histórico familiar de doenças renais, fazer checkup dos rins anualmente, manter uma alimentação equilibrada, evitar o tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas.