O infarto, também conhecido como ataque cardíaco, é uma das principais causas de morte no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Embora não haja um número exato, estima-se que ocorram centenas de milhares de casos de infarto no país a cada ano. Um levantamento do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), mostra um crescimento significativo nas internações por infarto agudo do miocárdio nos últimos anos, sendo as doenças cardíacas a principal causa de morte.
A cardiologista, Dra. Juliana Vasconcelos, alerta sobre a importância de reconhecer os sintomas e os fatores de risco que podem levar ao infarto. A especialista, que também é coordenadora do núcleo de cardiologia do hospital Oto Santos Dumont, afirma que a dor mais comum durante um ataque cardíaco é sentida no centro do peito, como uma pressão ou aperto, mas pode irradiar para o braço esquerdo, mandíbula, pescoço ou costas.
“É comum a sensação de sufocamento ou dificuldade para respirar, mesmo em repouso, assim como a transpiração excessiva sem motivo aparente, náuseas e vômitos, e a perda de equilíbrio ou consciência”. Segundo Juliana, os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e nem sempre são os mesmos. "O infarto é uma emergência médica que requer atendimento imediato. Quanto mais rápido a pessoa procurar ajuda, maiores as chances de salvar vidas", ressalta.
Entre os principais fatores de risco para o infarto, a profissional destaca a idade, estresse crônico, hipertensão arterial, níveis elevados de colesterol ruim, diabetes, tabagismo, sedentarismo, obesidade e histórico familiar de doenças cardíacas.
“Para prevenir o infarto é essencial não fumar, adotar hábitos alimentares saudáveis e praticar atividade física regularmente, além de controlar a pressão arterial e o colesterol. Em caso de pacientes diabéticos é necessário seguir todas as orientações médicas e manter os níveis de glicose sob controle”, avalia Juliana.
A médica reforça a importância da prevenção: "a melhor forma de evitar um infarto é adotar um estilo de vida saudável e realizar check-ups regulares com o cardiologista. A prevenção é o melhor remédio. Ao reconhecer os sintomas e controlar os fatores de risco, o paciente protege seu coração e pode garantir uma vida mais longa e plena”, conclui.
Infarto: especialista alerta sobre os sinais e fatores de risco
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