Boulos fala em invasão de bandidos em loteamentos clandestinos e critica Nunes

Política
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O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) afirmou, em sabatina com Pablo Marçal (PRTB), nesta sexta-feira, 25, que não terá "invasões" de propriedades de movimentos sociais em seu governo, caso seja eleito.

Ele explica que fará o "maior programa" habitacional da capital para isso parar. "Sabe por que dou essa certeza de que invasões vão acabar? Pelo seguinte: conheço o movimento social de moradia por dentro. Estive 20 anos lá. Movimento social de moradia só faz ocupação de terreno abandonado quando não tem política habitacional. Eu vou fazer o maior programa de moradia habitacional da história dessa cidade. Isso é compromisso meu de vida, não é conversa de campanha. Não vai ter ocupação se o governo vai estar trabalhando por moradia".

"Vou fazer um programa de regularização fundiária inovador, para dar o título de propriedade para essa pessoa", afirmou o candidato.

Ele denuncia que, na gestão Ricardo Nunes (MDB), está havendo invasão de loteamento clandestino. "Tem um tipo de invasão que está acontecendo em São Paulo que não tem nada a ver com o movimento social: é invasão de loteamento clandestino ligado ao tráfico de drogas nas periferias da cidade. Os caras vão lá, invadem, desmatam, exploram a pessoa que está lá necessitada, vende o lote e ganha dinheiro com isso. Está acontecendo debaixo do nariz do prefeito".

"Bandido que usa o sofrimento do povo para ganhar dinheiro, se vierem no meu governo fazer isso, não vai ser a mamata que tem sido com Nunes, não", dispara Boulos.

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A Justiça da Bolívia restituiu na sexta-feira (2) a ordem de captura contra o ex-presidente Evo Morales por um caso de tráfico envolvendo uma menor, que tinha sido anulada por uma juíza no início da semana. O líder indígena acusa o governo de Luis Arce de orquestrar uma perseguição judicial contra ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério das Relações Exteriores alemão rebateu as críticas de autoridades americanas à decisão do país de classificar a Alternativa para a Alemanha (AfD) como extremista de direita. "Aprendemos com nossa história que o extremismo de direita precisa ser combatido", afirmou, em comunicado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse neste sábado, 3, que o presidente dos EUA, Donald Trump, propôs enviar tropas americanas ao México para ajudar seu governo a combater o tráfico de drogas, mas que ela rejeitou o plano.

As declarações de Sheinbaum foram feitas a apoiadores no leste do México, em resposta a uma reportagem do Wall Street Journal publicada na sexta, 2, descrevendo uma tensa ligação telefônica no mês passado na qual Trump teria pressionado ela a aceitar um papel maior para o exército dos EUA no combate aos cartéis de drogas no México.

"Ele disse, 'Como podemos ajudá-la a combater o tráfico de drogas? Eu proponho que o exército dos Estados Unidos venha e ajude você'. E você sabe o que eu disse a ele? 'Não, presidente Trump'", relatou a presidente do México. Ela acrescentou: "A soberania não está à venda. A soberania é amada e defendida".

"Podemos trabalhar juntos, mas vocês no território de vocês e nós no nosso", disse Sheinbaum. Com uma explosão de aplausos, ela acrescentou: "Nunca aceitaremos a presença do exército dos Estados Unidos em nosso território".

A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre as declarações de Sheinbaum. A postura firme de Sheinbaum neste sábado sinaliza que a pressão dos EUA por intervenção militar unilateral colocaria ela e Trump em atritos, após meses de cooperação em imigração e comércio. Fonte: Associated Press.