Eduardo Pimentel (PSD) é eleito prefeito e derrota candidata bolsonarista

Política
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O vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), foi eleito prefeito da cidade neste domingo, 27, com 57,34% dos votos válidos, contra 42,66% de sua adversária, a jornalista Cristina Graeml (PMB), quando 92,67% das urnas haviam sido apuradas.

O resultado representa uma vitória das alianças pragmáticas feitas sob a tutela dos principais líderes políticos dos partidos de centro contra a ala mais extremista do bolsonarismo.

A disputa entre Pimentel e Graeml expôs uma faceta do grupo de Bolsonaro: a contradição entre as alianças que o grupo faz com o apoio de Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, com as ações do grupo mais radical, liderado por Bolsonaro. Foi assim, por exemplo, que a direita "rachou" em São Paulo entre apoiar o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tinha o apoio formal do PL, e Pablo Marçal (PRTB), derrotado no primeiro turno.

Pimentel conseguiu superar a direita mais radical em sua disputa, sendo eleito prefeito da capital paranaense pelos próximos quatro anos.

Administrador de empresas, Pimentel vem de uma família de políticos. Seu avô, Paulo Pimentel, foi governador do Estado. Seu irmão, Daniel Pimentel Slaviero, é presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel). Entrou para política em 2014, quando se filiou ao PSDB e foi candidato a deputado estadual. Saiu derrotado naquele ano, mas dois anos depois foi indicado como vice na chapa de Rafael Greca (que, à época, estava filiado ao nanico PMN. Os dois foram vencedores no pleito. Pimentel trocou de partido de olho nas eleições deste ano, unindo-se ao grupo do governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD).

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O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.

A agência reguladora de privacidade de dados da Irlanda multou o TikTok em cerca de US$ 600 milhões por não garantir que os dados de usuários enviados à China estejam protegidos de vigilância estatal, um golpe nos esforços da empresa para convencer os países ocidentais de que seu uso é seguro.

A Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (CPI) divulgou nesta sexta-feira, 2, que o TikTok não conseguiu demonstrar que quaisquer dados de usuários enviados à China estão protegidos do acesso governamental sob as leis chinesas que abrangem questões como espionagem e segurança cibernética.

O órgão regulador irlandês, que lidera a aplicação da lei de privacidade da União Europeia (UE) para o TikTok, ordenou que o aplicativo de vídeos pare de transferir dados de usuários para a China dentro de seis meses se não puder garantir o mesmo nível de proteção que na UE.

O órgão regulador afirmou também que o TikTok admitiu no mês passado ter armazenado dados limitados de usuários europeus na China, apesar de ter negado anteriormente. O TikTok informou à agência que, desde então, excluiu esses dados. A CPI informou nesta sexta-feira que está discutindo com seus pares da UE se deve tomar novas medidas contra a empresa sobre o assunto.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou que teve uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na terça-feira passada e que combinaram um encontro na Casa Branca na próxima terça-feira, 6 de maio. Segundo o líder canadense, o foco das negociações serão tanto as pressões comerciais imediatas quanto o relacionamento econômico e de segurança futuro.

"Trump não mencionou o 51º Estado na ligação", disse Carney, em referência às falas do republicano de tornar o país-vizinho como mais um estado americano. "Não espero um acordo imediato na reunião em Washington. Espero conversas difíceis, mas construtivas, com Trump", acrescentou, ao classificar Trump como "um bom negociador".