Temos confiança de que PT caminhará conosco, não temos a menor dúvida, diz Motta

Política
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Oficializado nesta terça-feira, 29, como candidato do Republicanos à presidência da Câmara, o deputado Hugo Motta (PB) afirmou que acredita no apoio do PT à sua campanha, mas que respeita a "dinâmica" da legenda em não ter se posicionado ainda sobre a eleição para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL).

A declaração ocorreu após uma reunião de integrantes do partido Republicanos na sede do diretório nacional, em Brasília.

"Preciso, antes de qualquer projeção de apoio deste ou daquele partido, dizer que nós respeitamos a dinâmica interna de cada legenda. Cada partido tem a sua maneira de se reunir. Para vocês terem uma ideia, só hoje nós reunimos o nosso partido", disse.

Motta continuou: "Às vezes, a ansiedade e a precipitação, ao invés de ajudar, pode acabar atrapalhando. Então, o PT está discutindo internamente. Nós respeitamos o tempo do Partido dos Trabalhadores, que tem a sua dinâmica e deve se reunir nesta semana".

O líder do Republicanos também disse estar ciente de que o PT ouvirá seus adversários, o líder do PSD, Antonio Brito (BA), e o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA).

"É do processo democrático do Partido dos Trabalhadores. Mas nós temos a confiança de que, com as conversas que nós fizemos, com o diálogo que imprimimos nos últimos dias com lideranças do partido, que o PT caminhará conosco nesta disputa. Não tenho a menor dúvida disso", afirmou.

Antes do pronunciamento de Motta, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), havia anunciado formalmente o seu apoio à candidatura do líder do Republicanos para a sucessão na Mesa Diretora da Casa.

Na ocasião, Lira afirmou que Motta é o "candidato com maiores condições políticas de construir convergências no Parlamento" e afirmou que o líder do Republicanos "demonstrou capacidade de aliar polos aparentemente antagônicos com diálogo, leveza e altivez".

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Um avanço acelerado de forças russas e norte-coreanas ameaça a posição da Ucrânia em Kursk, a fatia de território russo cujo controle as autoridades ucranianas esperavam que traria vantagens em negociações de paz.

Tropas russas e norte-coreanas tomaram várias aldeias na região de Kursk nos últimos dias e usaram drones para cortar as rotas de abastecimento para a principal força ucraniana na cidade de Sudzha, de acordo com soldados que estão na área e analistas.

O avanço ocorre antes das negociações entre altos funcionários dos Estados Unidos e da Ucrânia na Arábia Saudita, marcadas para esta semana.

A ofensiva acontece após a decisão dos EUA de interromper o compartilhamento de inteligência e o fornecimento de armas para a Ucrânia. A medida reduziu imediatamente a capacidade da Ucrânia de realizar ataques de longo alcance, que dependem de dados precisos de alvos, e com o tempo privará a Ucrânia de munição e armas essenciais.

Desde o início do ano, a Ucrânia havia estabilizado grande parte da linha de frente de 800 milhas (quase 1,3 mil quilômetros) dentro de seu território, impedindo os avanços russos e contra-atacando em torno das cidades orientais de Toretsk e Pokrovsk, que a Rússia estava prestes a tomar.

Mas os avanços rápidos em Kursk ameaçam o resultado da incursão ucraniana ocorrida em agosto de 2024, que rapidamente sobrecarregou as defesas russas e tomou dezenas de cidades e vilas na região fronteiriça.

Um artilheiro ucraniano na frente de Kursk disse que estava dando cobertura aos soldados que recuavam da área. "Estou cobrindo a retirada deles para que não fiquem cercados", disse o soldado em uma mensagem telefônica.

A Rússia investiu vastos recursos na tentativa de retomar Kursk, sofrendo grandes perdas. O país mobilizou algumas de suas melhores unidades e, em dezembro, enviou mais de 10 mil soldados de tropas norte-coreanos.

As tropas norte-coreanas, despreparadas para o campo de batalha moderno, foram inicialmente eliminadas com relativa facilidade. Mas agora estão criando dificuldades porque, diferentemente de suas contrapartes russas, avançam em ondas, esgotando os recursos ucranianos, disse Roman Pohorily, cofundador do DeepState, um grupo ucraniano que analisa imagens e vídeos postados em mídias sociais e informações de tropas para produzir um mapa preciso da linha de frente.

"Esses últimos avanços, na maioria dos casos, são graças a eles", disse Pohorily.

Assim que os norte-coreanos avançam, as tropas russas os seguem para proteger as posições, repelindo as defesas ucranianas.

O exército russo vem preparando a ofensiva em Kursk desde janeiro, disse Pohorily. Foi quando operadores de drones e unidades de artilharia começaram a sondar uma rota de abastecimento ucraniana crítica em busca de fraquezas, para bombardeá-la.

O domínio aéreo significa que não apenas os equipamentos, mas os movimentos das tropas não passam despercebidos, disseram soldados.

Ainda não está claro se os ucranianos enviariam reforços para tentar estabilizar essa parte da frente ou se precisarão se retirar de Kursk completamente, já que batalhas acirradas estão acontecendo. Se os ucranianos se retirarem, isso deixaria os russos mais próximos da região ucraniana de Sumy, onde as tropas de Kiev precisarão continuar sua defesa.

A retirada criaria dificuldades não apenas militarmente, mas politicamente, já que a Ucrânia esperava trocar a região russa de Kursk por um pedaço da Ucrânia ocupada pelas forças de Moscou. Fonte: Dow Jones Newswires

Rebeldes ligados ao grupo Estado Islâmico (EI) atacaram uma vila no leste do Congo, matando pelo menos nove pessoas, disseram uma autoridade local e moradores neste domingo, 9.

No sábado, um ataque na vila de Ngohi Vuyinga, na província de Kivu do Norte, também deslocou dezenas de moradores, e várias casas foram incendiadas, de acordo com Samuel Kagheni, um líder da sociedade civil local.

Rebeldes das Forças Democráticas Aliadas, uma afiliada do EI na região, atacaram os moradores com armas e facões enquanto eles estavam em suas fazendas, disse Kagheni. "O número de ontem pode aumentar porque havia algumas pessoas desaparecidas", falou.

O leste do Congo foi atingido por décadas de violência, com mais de cem grupos armados disputando o controle dos ricos minerais da região.

Entre eles, estão rebeldes apoiados por Ruanda, que recentemente capturaram duas grandes cidades.

A violência resultou no deslocamento de cerca de 7 milhões de pessoas, tornando-se a maior crise humanitária do mundo.

O último ataque renovou as preocupações com a segurança entre os moradores locais, que acusaram o governo de não fazer o suficiente para impedir o conflito. Fonte: Associated Press

Os membros do Partido Liberal do Canadá irão escolher neste domingo, 9, o novo líder que atuará como sucessor do primeiro-ministro Justin Trudeau. Mark Carney, ex-presidente do banco central da Inglaterra e também do BC do Canadá, é cotado como o favorito à liderança.

Ele publicou em seu site oficial um comunicado no qual compara as atitudes de Trump às de um "valentão" em meio à imposição de tarifas comercias.

"Não ficaremos parados enquanto tarifas ilegais dos EUA prejudicam nossos trabalhadores e suas famílias. Como canadenses, precisamos enfrentar esse desafio como uma equipe unida", disse Carney no comunicado.

Ele defendeu que, no médio prazo, se não for mais possível "contar com os vizinhos americanos", o Canadá deve diversificar suas relações comerciais.

De acordo com o jornal canadense The Globe and Mail, outros três candidatos podem chegar a rivalizar com Carney: Chrystia Freeland, ex-ministra das Finanças e vice- primeira-ministra; Karina Gould, que foi líder da Câmara; e o ex-deputado Frank Baylis.

Espera-se que o novo líder do Partido Liberal convoque uma eleição geral assim que assumir o cargo.

O prazo para o novo pleito é 20 de outubro deste ano. Porém, opositores podem demandar que o processo seja realizado antes.