Elmar propõe debate com Brito e Motta na eleição da presidência da Câmara

Política
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O líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), desafiou os adversários Hugo Motta (Republicanos-PB) e Antonio Brito (PSD-BA) para um debate público sobre a disputa pela presidência da Câmara.

 

A declaração ocorreu nesta terça-feira, 29, na Câmara, após uma reunião com a bancada do PT, onde ele propôs a formação de um bloco com o PSD e demais partidos aliados.

 

"Não sou candidato a síndico da Câmara, sou candidato a presidente da Câmara, e o País merece nos conhecer", declarou. "Nos conhecer profundamente, do ponto de vista do que a gente pensa e de quais são as nossas propostas para o futuro."

 

Elmar prosseguiu: "Vocês não acham que é justo a gente fazer um debate entre eu, Brito e o Hugo, para o Brasil nos conhecer, com a imprensa tendo direito a perguntar o que quiser sobre temas importantes?", indagou.

 

Na sequência, ele ressaltou que a presidência da Câmara é o "2º cargo mais importante da República" e que não pode ser entregue a alguém "com base na nota escrita".

 

"Se, numa eleição para um cargo majoritário, todos são obrigados a prestar contas para a sociedade, eu acho que, numa eleição que corresponde ao 3º cargo na linha de sucessão, o Brasil deve saber o que pensa Elmar Nascimento, Hugo Motta e Antonio Brito sobre os rumos do nosso País e quais compromissos estão dispostos a assumir."

 

Questionado sobre qual a diferença entre ele e Motta, Elmar afirmou que o líder do Republicanos "vem de uma convergência que é ruim para a Casa" e defendeu a disputa.

 

"Todas as eleições aqui foram motivo de disputa. O Rodrigo Maia foi um grande presidente e disputou a eleição. Houve um consenso na última eleição, que se impôs por conta de ser a reeleição do presidente da Câmara e da necessidade de um governo que não tinha base construir uma PEC da Transição", declarou.

 

Elmar continuou: "O debate é sempre salutar, ele nos dá condição de que os 512 deputados possam saber o que a gente pensa. No final, não há vencidos, nem vencedores. O que vence é a democracia".

 

Na sequência, o deputado defendeu a "pluralidade" no lugar do consenso. "A pluralidade é importante no Parlamento é mais importante do que a unanimidade. Isso aqui não é a Casa da unanimidade", afirmou.

 

As declarações ocorreram no mesmo dia em que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), lançou Motta como seu candidato à sucessão. Em seguida, Republicanos e PP oficializaram apoio ao deputado paraibano. O PT ainda não se posicionou. Segundo membros do partido, haverá uma reunião sobre o tema nesta quarta-feira, 30.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).