Deputado estadual do MA faz discurso em inglês para parabenizar Donald Trump

Política
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O deputado estadual do Maranhão Dr. Yglésio (PRTB) discursou na Assembleia Legislativa do Estado, em São Luís, na última quarta-feira, 6, para parabenizar Donald Trump por vencer as eleições nos Estados Unidos. Toda a mensagem ao presidente eleito foi feita em inglês (clique no vídeo abaixo para ver).

"Bom dia, meus colegas. Eu gostaria de congratular o senhor Donald Trump por ganhar a eleição ontem. É uma vitória da democracia e para todos nós, conservadores brasileiros, que acreditamos em liberdade de expressão e em todas as outras coisas relacionadas. Obrigado a todos os meus colegas e obrigado e parabéns, senhor Trump", disse, em inglês, o parlamentar. O discurso foi compartilhado nas redes sociais.

Em seu discurso, o deputado também chamou os institutos de pesquisa de "máfia internacional". "Estão fazendo pesquisas para manipular realmente o sistema e tentar vencer na marra, mas não venceram", afirmou.

Para o parlamentar, a eleição americana poderá influenciar o Brasil, principalmente no Judiciário. "Os Estados Unidos, diplomaticamente, vão voltar a ser gigantes e protetores (...) dos demais países, como o Brasil, que hoje são alvos desse tiranetes do Supremo Tribunal Federal. Vai acabar a farra de Alexandre de Moraes, de Flávio Dino, de Gilmar Mendes, essa molecagem em que se transformou o país", discursou Yglésio.

"Agora, com o Trump, a elegibilidade de Bolsonaro está cada vez mais próxima", acredita o deputado, aliado do ex-presidente. Em uma postagem sobre o discurso, ele atacou o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. "Tem gente no Maranhão que gosta de Luladrão e do 'carcamano'; já eu gosto do Bolsonaro e do Trump, próximo presidente americano!", escreveu.

Yglésio, porém, já foi filiado ao Partido dos Trabalhadores. Em 2014, disputou vaga de deputado estadual pelo partido, não se elegeu e ficou como primeiro suplente.

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Os governos da Tailândia e do Camboja apresentaram versões conflitantes, na manhã desta terça-feira, 29, sobre o cumprimento do cessar-fogo acertado na véspera por líderes dos dois países, sob pressão dos Estados Unidos.

O exército tailandês afirmou que o Camboja lançou ataques após a meia-noite, quando a trégua entrou em vigor. As forças cambojanas, no entanto, negaram ter feito qualquer disparo.

"Tais ações representam uma violação deliberada do cessar-fogo e uma grave quebra de confiança", disse o general tailandês Vithai Laithomya.

"Após o cessar-fogo entrar em vigor, não houve conflito armado nas linhas de frente", rebateu a porta-voz do Ministério da Defesa do Camboja, Maly Socheata.

O primeiro-ministro cambojano Hun Manet e o primeiro-ministro interino da Tailândia, Phumtham Wechayachai, concordaram com uma paralisação "incondicional" dos combates durante um encontro na Malásia, na segunda-feira, 28, após cinco dias de confrontos na fronteira entre os dois. O conflito matou dezenas de pessoas e tirou milhares de famílias de casa. Fonte: Associated Press.

Um homem abriu fogo nesta segunda-feira, 28, na Park Avenue, uma das avenidas mais movimentadas de Nova York e feriu ao menos duas pessoas, um deles um policial, antes de ser abatido pela polícia. Não há informações ainda sobre as causas do ataque.

O ataque ocorreu em um prédio no centro da cidade que abriga diversas empresas de grande porte e também é sede da NFL, a liga de futebol americano.

Segundo o Corpo de Bombeiros, equipes de emergência foram acionadas por volta das 19h30 (no horário de Brasília). A polícia não forneceu informações adicionais.

O prefeito Eric Adams publicou nas redes sociais que havia uma ocorrência ativa no centro da cidade e pediu que as pessoas permanecessem em casa e tomassem precauções de segurança, se estivessem perto do local de ataque.

O sistema de alerta de gerenciamento de emergências da cidade alertou sobre atrasos no trânsito, fechamento de vias e interrupções no transporte público na área.

O vice-diretor do FBI, Dan Bongino, afirmou em uma publicação nas redes sociais que agentes e outros funcionários do departamento estavam investigando o caso.

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão/Broadcast. Saiba mais em nossa Política de IA.

O senador americano Lindsey Graham, do Partido Republicano, disse que espera que países como China, Índia e Brasil estejam prestes a pagar um preço há muito merecido por sustentarem, segundo a visão do parlamentar, a "máquina de guerra de (Vladimir) Putin", referindo-se ao presidente russo.

"Entendo perfeitamente a frustração do Presidente (Donald Trump) com os ataques contínuos da Rússia à Ucrânia, o que indica que não há nenhum desejo real de chegar à mesa de negociações de paz", afirmou Graham em registro no X nesta segunda-feira, 28.

"O Congresso está pronto, de forma predominantemente bipartidária, para ajudar o presidente Trump em seus esforços para levar as partes à mesa de negociações de paz", afirmou.

Trump tem criticado o grupo dos Brics, reafirmando que o bloco tenta "acabar com a dominância do dólar". Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou à TV Record, na quinta-feira, 10, que a taxação imposta pelos Estados Unidos ao Brasil se deve à realização da última reunião dos Brics, no Rio de Janeiro, em 6 de julho.