Promotoria faz buscas na Defensoria da Paraíba por suspeita de 'captação indevida de clientes'

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O Ministério Público da Paraíba, em operação conjunta com a Polícia Civil e a Polícia Militar, abriu na manhã desta segunda-feira, 11, a Operação Integridade para apurar suposto desvio de finalidade na Defensoria Pública do Estado, com a 'captação indevida de clientes', além de 'judicialização fraudulenta em massa', com uso até da estrutura do órgão. Agentes foram às ruas para buscas em nove endereços de investigados, inclusive em um gabinete da Defensoria Pública.

O Estadão pediu manifestação da Defensoria. O espaço está aberto.

Segundo a Promotoria, há indícios de 'judicialização de demandas com autores falecidos, ações movidas sem o conhecimento dos autores, montagem de documentos para viabilizar demandas, além de recebimento de valores liberados por alvarás judiciais com o objetivo de enriquecimento ilícito'.

A operação mobiliza quatro promotores de Justiça, 25 integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), 16 policiais civis e 20 policiais militares.

Segundo o MP, o suposto desvio de finalidade da Defensoria sob suspeita teria ocorrido em violação à diretriz do órgão de oferecer assistência jurídica gratuita a pessoas em situação de vulnerabilidade.

"Esse desvio não apenas desvirtua a missão da Defensoria Pública, mas também gera concorrência desleal com a advocacia privada, comprometendo a confiança do público no sistema de justiça", afirma a Promotoria.

Para os promotores, "o uso indevido da assistência jurídica gratuita prejudica a população vulnerável, que realmente necessita desse apoio, e fragiliza a confiança nas instituições".

COM A PALAVRA, A DEFENSORIA PÚBLICA DA PARAÍBA

O Estadão pediu manifestação da Defensoria Pública da Paraíba. O espaço está aberto

Em outra categoria

O deputado Matt Gaetz, da Flórida, foi indicado ao cargo de procurador-geral dos Estados Unidos pelo presidente eleito, Donald Trump. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 13, por meio da rede social Truth Social. Para assumir a função, o nome do parlamentar precisa ser aprovado pelo Senado.

Matt Gaetz é advogado, formado pela faculdade de direito William & Mary, e congressista do Partido Republicano desde 2017. Aliado de Trump, o deputado defendeu publicamente a invasão do Capitólio, em janeiro de 2021.

Na publicação, Trump elogia o papel de Gaetz nas reformas da justiça americana e postura contraria a Rússia. "Matt vai proteger nossas fronteiras, desmantelar as organizações criminosas e restaurar a fé e a confiança gravemente abaladas dos americanos no Departamento de Justiça".

Nesta quarta-feira, 13, um tribunal da Argentina confirmou a sentença de seis anos de prisão e a proibição vitalícia de ocupar cargos públicos contra a ex-presidente Cristina Kirchner, uma figura-chave no meio político nos últimos anos no país sul-americano.

Ela foi condenada e sentenciada em 2022 por um grupo de três juízes por um esquema de fraude que desviou milhões de dólares por meio de projetos de obras públicas durante sua presidência. Kirchner recorreu, mas o tribunal superior ratificou a decisão original.

A líder peronista negou todas as acusações e pode recorrer à Suprema Corte, o que significa que ela permanecerá em liberdade até o resultado.

O Partido Republicano manteve o controle da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, projetou a CNN hoje, oito dias após as eleições americanas. Com isso, a legenda dominará a totalidade Congresso, depois de ter conquistado a maioria também do Senado. O resultado deve facilitar a execução da agenda do presidente eleito do país, Donald Trump.