Caso Marielle: STF tem maioria para manter prisão de Domingos Brazão, suspeito de ser mandante

Política
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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter a prisão preventiva do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão. Ele é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL), que resultou também na morte do motorista Anderson Gomes, ambos executados em março de 2018.

O julgamento em sessão virtual começou na última sexta-feira, 8, e tem previsão de terminar na próxima segunda, 18. O pedido da defesa tentava reverter a prisão, decretada em março deste ano, para medidas alternativas.

Entre os argumentos, estão o de que a prisão se baseava em acusações de eventos ocorridos há sete anos, o que não justificaria a "medida extrema". A defesa também sustentou que, com o término da oitiva das testemunhas de acusação e a inquirição de diversas testemunhas de defesa, a prisão se mostrava desnecessária.

Os advogados ainda destacaram que o réu está preso há mais de seis meses em uma penitenciária federal a 3.500 quilômetros de sua residência e familiares, com base na delação premiada do atirador do crime, o ex-policial militar Ronnie Lessa. A denúncia foi recebida pela Primeira Turma em junho, e deu início a um processo penal por organização criminosa e homicídio.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, registrou seu voto com entendimento favorável à manutenção da prisão. Os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia acompanharam o relator, faltando apenas o ministro Luiz Fux registrar o voto na sessão virtual.

Moraes refutou as alegações da defesa, afirmando que a decisão de manter a prisão preventiva está amparada em fundamentação jurídica sólida e conforme a jurisprudência da Corte. O ministro destacou a "periculosidade social e a gravidade das condutas atribuídas aos réus", e apontou a presença de elementos que indicam que Brazão agiu para obstruir as investigações, fatos que estão sendo apurados de forma autônoma em outro inquérito.

"Importa consignar, também, o elo entre os réus, em especial João Francisco Inácio Brazão e Domingos Inácio Brazão com a milícia do Estado do Rio de Janeiro, nos termos narrados pela autoridade policial e pela Procuradoria-Geral da República, mormente se considerado o poder político e financeiro de que ainda detêm, tudo a demonstrar elevada periculosidade."

O inquérito conduzido pela Polícia Federal levou à decretação da prisão de Domingos, de seu irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) e do delegado da Polícia Civil fluminense Rivaldo Barbosa. A prisão preventiva dos três foi renovada em setembro por Moraes. O Código Penal determina que os juízes analisem essas prisões a cada 90 dias, para verificar se é necessário mantê-las.

As investigações apontaram que a motivação do assassinato foi a atuação de Marielle enquanto parlamentar sobre a questão fundiária em comunidades em Jacarepaguá, o que contrariava interesses grileiros dos irmãos Brazão na região. A área é dominada por milícias, onde se concentra relevante parcela da base eleitoral dos Brazão. A então vereadora teria pedido para a população não aderir a novos loteamentos situados nessas áreas.

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A sessão de fim de semana do Senado americano para acabar com o shutdown mostrou poucos sinais de progresso neste sábado, já que o desejo do líder da maioria no Senado, John Tune, por uma votação rápida não se concretizou.

O shutdown, que já dura 39 dias, está afetando cada vez mais o país, com trabalhadores federais sem receber salários, companhias aéreas cancelando voos e benefícios de vale-alimentação atrasados para milhões de americanos.

A sessão deste sábado começou de forma conturbada, visto que o presidente Donald Trump já havia deixado claro que é improvável que ele faça concessões com os democratas, que buscam prolongar em um ano os benefícios fiscais do Obamacare. Trump disse nas redes sociais que é "o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo" e sugeriu que o Congresso envie dinheiro diretamente para as pessoas adquirirem seguros.

Thune disse que a proposta de Trump não faria parte de uma solução para acabar com o shutdown, mas acrescentou que "é uma discussão que o presidente e todos nós queremos ter".

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os esforços legais do governo Donald Trump para evitar ter que financiar totalmente vales-refeição para milhões de americanos estão criando uma oportunidade para os democratas, ansiosos para usar o mais longo shutdown do governo americano para pintar o presidente como insensível.

"Donald Trump e seu governo decidiram usar a fome como arma, para reter os benefícios do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP, na sigla em inglês), de milhões de pessoas, apesar do fato de que dois tribunais, tanto o distrital quanto o de apelações, deixaram claro que esses benefícios do SNAP precisam ser pagos imediatamente", disse o líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, neste sábado, chamando as ações de "vergonhosas".

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse ainda que "Donald Trump está literalmente lutando na justiça para garantir que os americanos passem fome. ELE NÃO SE IMPORTA COM VOCÊ". A declaração foi feita na rede social X, e Newsom é um potencial candidato à presidência para 2028.

Os comentários vêm após a Suprema Corte, na noite de sexta-feira, conceder o recurso de emergência do governo para bloquear temporariamente uma ordem judicial que exigia que ele financiasse totalmente os pagamentos de ajuda alimentar do SNAP durante o shutdown. O programa atende cerca de 1 em cada 8 americanos, principalmente aqueles com rendas mais baixas.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um incêndio em um depósito de perfumes no noroeste da Turquia na manhã deste sábado, 08, deixou seis pessoas mortas e uma pessoa ferida, segundo informaram as autoridades responsáveis.

A causa do incêndio na província de Kocaeli é desconhecida. Ele começou por volta das 9 da manhã, e a mídia local informou que foi precedido por várias explosões. Equipes de emergência e bombeiros foram imediatamente enviadas ao local, e o incêndio foi controlado em uma hora.

O governador da província, Ilhami Aktas, afirmou aos jornalistas que seis pessoas morreram e uma estava ferida e recebendo tratamento. Ele acrescentou que a causa do incêndio ainda é desconhecida e está sendo investigada.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado