Em nota de Eduardo Bolsonaro, PL repudia tentativa de vincular ataque ao STF a Jair Bolsonaro

Política
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O Partido Liberal (PL), por meio de nota divulgada pelo seu secretário de Relações Institucionais, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), repudiou as supostas tentativas de associar o ataque ao Superior Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro e à direita brasileira. Na nota, o partido afirma considerar que isso seria uma tentativa de manipulação de uma tragédia para fins políticos e a um ataque ao Projeto de Lei da Anistia.

"Essa tentativa de manipulação revela não apenas uma distorção inaceitável dos fatos, mas também o propósito malicioso de atrapalhar o andamento do Projeto de Lei da Anistia, um passo essencial para a pacificação nacional e o restabelecimento da normalidade institucional", diz trecho da nota divulgada por Eduardo Bolsonaro.

Na nota assinada pelo deputado, o PL afirma que incidente foi ato de suicídio de Francisco Wanderley Luiz, e "não uma tentativa de ataque aos Poderes Constituídos", em versão não endossada pelas autoridades, que classificam o incidente, ocorrido na noite de quarta-feira, como atentado terrorista e ataque ao Estado Democrático de Direito.

O PL também destaca, na nota, que o autor do ato demonstrou publicamente em suas redes sociais rejeição tanto ao ex-presidente Bolsonaro quanto ao atual presidente Lula, assim como "profundo descontentamento com a polarização política". Além disso, para desvincular o autor do ato ao ex-presidente, lembra que sua candidatura a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL em 2020 ocorreu quando Bolsonaro ainda não era filiado ao partido.

O PL considera que o suposto uso político da tragédia pela esquerda, sem empatia pela dor da família envolvida, é um "ato de desonestidade" e reflete uma "falência moral". O partido conclui sua nota afirmando que "a sociedade brasileira merece um debate verdadeiro, justo e baseado na realidade dos fatos", e que, em tempos de crise, a verdade deve sempre prevalecer sobre "interesses políticos mesquinhos e divisivos".

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O chanceler alemão Olaf Scholz conversou por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin nesta sexta-feira (15). A ligação, de iniciativa alemã, foi a primeira desde dezembro de 2022, segundo comunicado do governo russo. Na conversa, os dois líderes discutiram sobre a guerra da Ucrânia. De acordo com ambos os governos, Putin se mostrou disposto a retornar às negociações pelo fim da guerra.

Scholz pediu a Putin que retire as tropas que invadiram a Ucrânia em fevereiro de 2022. Em contrapartida, o presidente russo voltou a responsabilizar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pelo conflito e reiterou que as condições de paz são as mesmas anunciadas em junho deste ano, no discurso que proclamou no Ministério das Relações Exteriores. Na próxima semana, a guerra completa mil dias de duração.

Os dois líderes também discutiram a relação diplomática e comercial entre Alemanha e Rússia, e os conflitos no Oriente Médio.

Ainda, segundo a nota do governo russo, Putin se mostrou aberto a negociar com o país germânico. "A Rússia sempre honrou seus compromissos sob diversos tratados e contratos no setor energético e ainda estava disposta a promover cooperação mutuamente benéfica".

*Com Associated Press

A Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento de Energia do Estado de Nova York (NYSERDA, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, abriu consulta para que empresas de energia atômica demonstrem interesse em desenvolver projetos nucleares na região. Em documento oficial publicado nesta sexta-feira, a autoridade diz que o anúncio demonstra "o compromisso contínuo do Estado em permanecer na vanguarda das tecnologias emergentes".

De acordo com a NYSERDA, a consulta deve apoiar o avanço dos recursos de energia renovável e promover o desenvolvimento econômico contínuo.

A presidente e CEO da autoridade, Doreen M. Harris, disse reconhecer que "agora é o momento" de posicionar Nova York para se envolver totalmente com o setor de energia nuclear que pode impulsionar um "desenvolvimento econômico significativo".

"Entender as oportunidades potenciais nos permitirá começar a desenvolver parcerias e iniciativas estratégicas para recursos complementares que apoiarão a implantação crescente de energias renováveis à medida que trabalhamos em direção a uma rede de emissão zero do futuro", afirmou.

O presidente da China, Xi Jinping, afirmou que a população chinesa passou de um aumento para uma queda, à medida que a economia e a sociedade do país se desenvolveram, de acordo com a mídia estatal chinesa Xinhua. No texto, o líder chinês menciona que, por conta do cenário, é esperado uma China com menos crianças e com envelhecimento populacional.

"Devemos promover a construção de uma sociedade favorável à fertilidade. Devemos fortalecer as estatísticas populacionais, além melhorar o sistema legal para proteção populacional", disse.

Para Xi Jinping, é preciso entender "completamente" a nova situação de desenvolvimento populacional da China e analisar a eficácia da política de planejamento familiar. "Uma população enorme é a condição nacional básica de nosso país", explicou.