Presidente do PT rebate afirmação de Jojo Todynho sobre proposta milionária do PT

Política
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Após afirmar, sem apresentar provas, que recebeu uma proposta de compensação financeira para apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial de 2022, a cantora Jordana Menezes, que usa o nome artístico de "Jojo Todynho", poderá ter que responder na Justiça sobre a acusação. É o que promete a Coligação Brasil da Esperança, segundo a própria assessoria da federação partidária, formada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Verde (PV).

Em entrevista ao canal do YouTube da plataforma Brasil Paralelo nesta segunda-feira, 25, a cantora afirmou, sem provas, ter recebido uma proposta de R$ 1,5 milhão para declarar apoio a Lula no pleito de 2022.

"Ligaram, marcaram um almoço, falaram que era um trabalho e quando eu cheguei lá era isso... Me ofereceram R$ 1,5 milhão para fazer campanha quando o Lula veio candidato a presidente... E eu falei: 'Desculpa gente, não vai rolar'", disse Jojo.

Presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR) classificou a declaração como "mentira deslavada" e prometeu uma representação judicial contra a cantora. "Terá de responder por isso", disse a petista. Segundo a assessoria da federação, uma ação judicial cível indenizatória será protocolada contra a cantora.

Segundo a parlamentar, o assunto foi pautado por "redes da extrema direita" para despistar a atenção do indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 36 pessoas por tentativa de golpe de Estado.

Além do ex-presidente, a lista dos 37 indiciados pela PF contém nomes que fizeram parte do alto escalão da gestão federal anterior, como Walter Braga Netto (Defesa e Casa Civil), Anderson Torres (Justiça) e Augusto Heleno (GSI), além de aliados de confiança de Bolsonaro, como Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, e Filipe Martins, seu ex-assessor internacional.

Nesta terça, o relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), remeteu os autos da investigação à Procuradoria-Geral da República (PGR) e suspendeu o sigilo do documento.

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O presidente recém-empossado dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na noite desta segunda-feira, 20, que, apesar de considerar que o Hamas esteja enfraquecido, é difícil acreditar que a trégua do grupo com Israel seguirá por muito tempo. "Não estou confiante", disse Trump, em entrevista coletiva. "Essa não é a nossa guerra. É a guerra deles." O presidente americano disse ainda que sua administração pode ajudar a reconstruir a Faixa de Gaza. "Algumas coisas fantásticas poderiam ser feitas com Gaza. Algumas coisas bonitas poderiam ser feitas com Gaza." Fonte: Associated Press.

O presidente recém-empossado dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na noite desta segunda-feira, 20, que pretende impor tarifas sobre produtos do Canadá e do México no dia 1º de fevereiro. Ao falar com jornalistas enquanto assinava uma série de ordens executivas, Trump citou a possibilidade de aplicar tarifas de 25%, mas disse que a alíquota ainda será definida. O presidente não citou quais produtos seriam taxados.

"Se você quer evitar tarifas, tudo o que você precisa fazer é construir sua fábrica nos Estados Unidos", afirmou Trump, que acrescentou que deseja que muitos trabalhadores estrangeiros continuem indo para o país, desde que de forma legal.

O novo chefe da Casa Branca também disse que os Estados Unidos "muito provavelmente" irão parar de comprar petróleo da Venezuela e que já tem conversado sobre o tema com o novo secretário de Estado, Marco Rubio.

Trump ainda disse que o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, estaria interessado em fazer um acordo para pôr fim à guerra contra a Rússia. "Eu acho que ele [Zelenski] estaria muito melhor se essa guerra terminasse", afirmou.

O recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na noite desta segunda-feira, 20, que os países membros do Brics estavam tentando "dar a volta" nos Estados Unidos e que, se isso ocorrer, "não vão ficar felizes".

"Eu acho que [os países do Brics] estavam procurando prejudicar os Estados Unidos, e se fizerem isso, não ficarão felizes com o que vai acontecer", disse Trump, que considera que os EUA não possuem "bons acordos" com a maioria dos países. "Nós não fazemos nenhum bom acordo. Temos um déficit com quase todos", afirmou o novo chefe da Casa Branca.

Em relação especificamente à China, Trump lembrou que, em seu primeiro mandato, impôs "grandes tarifas" aos produtos do país, especialmente no aço, o que ajudou a manter empresas de siderurgia funcionando nos EUA. Ele não deu mais detalhes sobre futuras tarifas contra país asiático, mas pontuou que tem reuniões e telefonemas agendados com o presidente Xi Jinping para tratar do assunto.

Trump acrescentou ainda, que, por ora, os EUA ainda "não estão prontos" para implementar novas tarifas universais.