Dino diz que CGU vai fiscalizar 'rateio' de emendas de bancada e de comissão em 2025

Política
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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que a Controladoria-Geral da União (CGU) realizará nova auditoria em outubro de 2025 para fiscalizar o cumprimento da vedação ao "rateio" dos valores das emendas de bancada e das emendas de comissão no exercício de 2025. O órgão deve entregar a Dino um plano de trabalho em até 25 dias.

"Tais emendas devem ser deliberadas nas respectivas bancadas e comissões, sempre com registro detalhado em ata, na qual deve conter, inclusive, a identificação nominal do parlamentar solicitante", afirmou Dino, na decisão que liberou a execução das emendas parlamentares, suspensas desde agosto por determinação do Supremo.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), deputados e senadores passaram a dividir as emendas de bancadas estaduais em pequenos montantes, a serem enviados para prefeituras e entidades, tratando-as, na prática, como emendas individuais.

O objetivo desse tipo de emenda é financiar grandes obras, definidas em comum acordo entre os congressistas de cada Estado.

As emendas de comissão também omitem os reais patrocinadores dos repasses, que são apresentados como de responsabilidade do colegiado que votou e aprovou o envio da verba.

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O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, disse que o recente avanço rápido dos rebeldes na Síria mostra que o presidente do país, Bashar Al-Assad, deve se reconciliar com seu próprio povo e dialogar com a oposição.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, Fidan afirmou que a Turquia e o Irã, que apoiam lados opostos na guerra civil síria, concordaram em retomar os esforços diplomáticos junto com a Rússia para restaurar a paz no local.

Ainda nesta segunda-feira, cerca de 200 milicianos do Iraque, apoiados pelo Irã, foram enviados para a Síria pela travessia estratégica de Bou Kamal, para apoiarem a contraofensiva do governo contra os rebeldes. As informações são do Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

Aviões de guerra do governo sírio atacaram Aleppo, no noroeste da Síria, nesta segunda-feira, 2, segundo a mídia estatal e equipes de resgate, enquanto o governo do presidente Bashar Al-Assad tentava repelir os rebeldes que assumiram o controle da cidade em uma recente ofensiva relâmpago.

Os ataques aéreos também atingiram prédios residenciais na cidade de Idlib, que se tornou um refúgio para pessoas desalojadas pela guerra civil, matando pelo menos cinco civis e deixando outros 30 feridos, de acordo com os Capacetes Brancos, uma organização de resgate independente.

A ofensiva da oposição representa o desafio mais relevante para Assad em anos, onde a guerra civil entre o governo e as forças rebeldes está congelada desde 2020. Ela também representa um dilema para os EUA e as potências ocidentais em relação à sua política para a Síria.

Analistas dizem que os rebeldes decidiram avançar sobre Aleppo enquanto os aliados de Assad, incluindo o Irã e a Rússia, estão sob pressão global. A Rússia investiu recursos militares em sua invasão da Ucrânia, transferindo alguns armamentos para fora da Síria. Enquanto isso, o Irã sofreu um revés no Oriente Médio depois que Israel passou a realizar uma ofensiva contra suas milícias aliadas, incluindo o Hezbollah, o grupo libanês que também lutou por Assad na Síria.

"É claro que continuamos a apoiar Bashar Al-Assad", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, de acordo com a mídia estatal russa. Assad viajou a Moscou nos últimos dias para pedir mais apoio, informou o The Wall Street Journal.

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, disse na rede social Truth que se os reféns em Gaza não forem libertados antes de sua posse, no dia 20 de janeiro, será "um inferno no Oriente Médio".

"Haverá todo o inferno para pagar no Oriente Médio e para os responsáveis que cometeram essas atrocidades contra a humanidade. Eles serão atingidos com mais força do que qualquer outro na longa e célebre história dos Estados Unidos da América", escreveu o republicano.