Kalil: Procedimento de Lula é relativamente simples, já estava sendo discutido e não afeta alta

Política
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O médico do presidente Luis Inácio Lula da Silva, Roberto Kalil, disse nesta quarta-feira, 11, que o complemento cirúrgico que será realizado no presidente nesta quinta, 12, já vinha sendo discutido pela equipe médica. Segundo Kalil, a realização do procedimento seria anunciada em coletiva de imprensa amanhã, mas, por uma decisão do próprio presidente e de sua esposa, Janja, houve antecipação da comunicação para o boletim médico de hoje.

De acordo com o médico trata-se de um procedimento relativamente simples e que não deve atrasar a data da alta do presidente Lula do hospital. Em rápida conversa com a imprensa nesta tarde, Kalil explicou que Lula será submetido a um cateterismo para embolização de sua artéria meníngea. "Porque quando você drena um hematoma, existe a pequena possibilidade de, no futuro, as pequenas artérias ainda causarem sangramentos. Isso não é impossível de acontecer. Esse procedimento complementar é para minimizar o risco de no futuro isso acontecer", explicou Kalil.

Ele ainda acrescentou que o dreno na cabeça do presidente Lula para tratar o sangramento, que foi feito ontem, será retirado amanhã, durante o procedimento do cateterismo, que deve durar cerca de uma hora.

Kalil ainda disse que o presidente Lula está acordado, sentado e conversando. A eventual saída de Lula da UTI do hospital Sírio Libanês também será reavaliada amanhã, segundo ele. "A recuperação tem sido ótima e o presidente se encontra bem", reforçou.

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O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse nesta terça, 11, que a Ucrânia deu um passo positivo ao aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos americanos e espera que os russos retribuam. "A bola agora está no campo da Rússia em relação à paz na Ucrânia".

Rubio declarou à jornalistas que o único jeito de sair da guerra é com uma negociação e que o cessar-fogo "é um início para as discussões de como acabar com a guerra de forma permanente".

Em coletivo junto ao secretário de Estado, o assessor de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, afirmou que irá falar com seu homólogo russo nos próximos dia.

Sobre prazos para assinatura de um acordo, Waltz e Rubio disseram que querem realizá-lo o mais cedo possível.

O Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, o início das negociações com Israel e um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Esperamos que esta rodada traga avanços significativos para o início da próxima fase das negociações, pavimentando o caminho para o fim da agressão, a retirada da ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros", afirmou o grupo.

O Hamas também declarou que o governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, é responsável "politicamente, legalmente, humanitariamente e moralmente" pelo apoio irrestrito ao governo de ocupação extremista de Israel, que, segundo o grupo, comete crimes de assassinato e deslocamento forçado contra o povo palestino.

Em um comunicado, o movimento exigiu que a comunidade internacional, junto a organizações humanitárias e de direitos humanos, pressione Israel para interromper as "graves violações" que, segundo o Hamas, podem "ameaçar" a segurança e a estabilidade na região e no mundo.

O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

Em entrevista à CNBC, Ford declarou: "Se entrarmos em uma recessão, ela será chamada de recessão Trump". Ao ser questionado sobre a possibilidade de paralisar as exportações de eletricidade, ele acrescentou: "Essa é a última coisa que eu quero fazer. Eu quero enviar mais eletricidade para os EUA, para nossos aliados mais próximos ou nossos melhores vizinhos do mundo. Quero enviar mais eletricidade."

No entanto, Ford destacou que a energia é uma "ferramenta em nosso arsenal" no contexto da guerra comercial promovida por Trump. "À medida que ele Trump continua prejudicando as famílias canadenses, as famílias de Ontário, eu não hesitarei em fazer isso. Essa é a última coisa que eu quero fazer", completou.

As declarações de Ford ocorreram após Trump anunciar uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio canadenses, elevando a taxa para 50%, em resposta à sobretaxa de 25% imposta por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA.