Costa Neto contraria Bolsonaro e mantém líder no Maranhão

Política
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O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirmou no último sábado, 14, que "não há possibilidade" de retirar o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL) do comando do diretório estadual da sigla no Maranhão.

A saída do parlamentar é um desejo do ex-presidente Jair Bolsonaro, devido ao fato da legenda ter se coligado com legendas de esquerda nas eleições municipais deste ano e por Josimar estar envolvido em acusações de corrupção.

"Não há possibilidade de o partido sair do comando do grupo do deputado Josimar Maranhãozinho. Avisei para o Bolsonaro que viria para o Maranhão e essa história está liquidada. O PL vai marchar unido, como sempre ele marchou e sob o comando do Josimar. O Bolsonaro vai compreender isso, eu já mandei o recado para ele", afirmou Valdemar.

O desconforto de Bolsonaro com o PL maranhense surgiu nas eleições municipais, quando o partido decidiu coligar com partidos da base governista, como o PSB e o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A sigla de Bolsonaro dividiu palanque com os petistas até mesmo na capital, São Luís, onde ambos apoiaram o candidato Duarte Júnior (PSB), derrotado ainda em primeiro turno.

Como revelou o Estadão, o PL do Maranhão ignorou pedidos de Bolsonaro e anunciou o apoio a Duarte em um movimento que se concentrou nos bastidores, sem manifestações públicas. O ex-presidente chegou a gravar um vídeo, que circulou em grupos do partido, afirmando que as coligações contrariam os princípios do grupo político e precisavam "deixar de existir".

"O meu acordo, tudo o que eu acertei lá atrás com o presidente do partido, o Valdemar (Costa Neto, dirigente nacional do PL), está sendo cumprido. Agora, o que acontece? Nós vamos ter mais de 2 mil candidatos a prefeito pelo Brasil e também centenas de candidatos a vereador. Em alguns municípios estão aparecendo agora, como se estivessem incubadas, o PL se coligando com partidos como o PT, PCdoB e PSOL", disse o ex-presidente.

A situação escalou em setembro, quando a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Josimar e outros dois deputados do PL por suposto desvio de emendas parlamentares. Segundo o MP, o trio realizou repasse ilícito de emendas para a prefeitura de São José de Ribamar, no Maranhão, com desvio de mais de R$ 1,6 milhão.

O Estadão procurou Josimar Maranhãozinho, mas não obteve retorno.

Em entrevista à rádio Auriverde Brasil realizada em 16 de outubro, o ex-presidente defendeu a saída dos parlamentares denunciados pela PGR do partido. Segundo Bolsonaro, se os deputados continuassem na sigla, não haveria como afirmar que o PL é um "partido diferente".

"Não mando em nada aqui, mas não tem clima do nosso pessoal permanecer no partido, se passam a mão na cabeça de marginais. Esses deputados, continuando no partido, a gente não tem como realmente falar que o PL é um partido diferente", disse o ex-presidente.

Josimar integra o antigo grupos de aliados de Valdemar e está no partido desde antes da entrada de Bolsonaro, em 2021. No Maranhão, a polarização entre Lula e Bolsonaro tem menos força do que no cenário nacional, já que o atual governador, Carlos Brandão (PSB), conseguiu unir siglas de diferentes ideologias e formalizou um pragmatismo político no Estado que vai além das disputas ideológicas travadas em Brasília.

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A sessão de fim de semana do Senado americano para acabar com o shutdown mostrou poucos sinais de progresso neste sábado, já que o desejo do líder da maioria no Senado, John Tune, por uma votação rápida não se concretizou.

O shutdown, que já dura 39 dias, está afetando cada vez mais o país, com trabalhadores federais sem receber salários, companhias aéreas cancelando voos e benefícios de vale-alimentação atrasados para milhões de americanos.

A sessão deste sábado começou de forma conturbada, visto que o presidente Donald Trump já havia deixado claro que é improvável que ele faça concessões com os democratas, que buscam prolongar em um ano os benefícios fiscais do Obamacare. Trump disse nas redes sociais que é "o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo" e sugeriu que o Congresso envie dinheiro diretamente para as pessoas adquirirem seguros.

Thune disse que a proposta de Trump não faria parte de uma solução para acabar com o shutdown, mas acrescentou que "é uma discussão que o presidente e todos nós queremos ter".

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os esforços legais do governo Donald Trump para evitar ter que financiar totalmente vales-refeição para milhões de americanos estão criando uma oportunidade para os democratas, ansiosos para usar o mais longo shutdown do governo americano para pintar o presidente como insensível.

"Donald Trump e seu governo decidiram usar a fome como arma, para reter os benefícios do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP, na sigla em inglês), de milhões de pessoas, apesar do fato de que dois tribunais, tanto o distrital quanto o de apelações, deixaram claro que esses benefícios do SNAP precisam ser pagos imediatamente", disse o líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, neste sábado, chamando as ações de "vergonhosas".

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse ainda que "Donald Trump está literalmente lutando na justiça para garantir que os americanos passem fome. ELE NÃO SE IMPORTA COM VOCÊ". A declaração foi feita na rede social X, e Newsom é um potencial candidato à presidência para 2028.

Os comentários vêm após a Suprema Corte, na noite de sexta-feira, conceder o recurso de emergência do governo para bloquear temporariamente uma ordem judicial que exigia que ele financiasse totalmente os pagamentos de ajuda alimentar do SNAP durante o shutdown. O programa atende cerca de 1 em cada 8 americanos, principalmente aqueles com rendas mais baixas.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um incêndio em um depósito de perfumes no noroeste da Turquia na manhã deste sábado, 08, deixou seis pessoas mortas e uma pessoa ferida, segundo informaram as autoridades responsáveis.

A causa do incêndio na província de Kocaeli é desconhecida. Ele começou por volta das 9 da manhã, e a mídia local informou que foi precedido por várias explosões. Equipes de emergência e bombeiros foram imediatamente enviadas ao local, e o incêndio foi controlado em uma hora.

O governador da província, Ilhami Aktas, afirmou aos jornalistas que seis pessoas morreram e uma estava ferida e recebendo tratamento. Ele acrescentou que a causa do incêndio ainda é desconhecida e está sendo investigada.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado