Veja o que disse o homem que planejou atentado em Brasília antes de ser preso

Política
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O homem que foi preso neste domingo, 29, por planejar um atentado em Brasília disse nas redes sociais que tinha homens "dispostos" a "invadir a cidade". Lucas Ribeiro Leitão, de 30 anos, também declarou que estava em uma missão confiada por Deus e havia dado a palavra dele a uma garota. As informações são do portal Metrópoles.

"Na virada do ano a gente vai invadir a cidade! Já tenho homens meus lá dispostos para a batalha! Vamos pisar na cabeça da serpente", afirmou Leitão em uma postagem no perfil dele no Instagram.

Em outra postagem, Leitão, que se apresenta como um corretor de imóveis de Fortaleza (CE), disse que a segurança de Brasília deveria ser aumentada de 100 a 400 vezes. O homem foi preso na Bahia pela Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e disse que a "missão" deveria ser concluída mesmo se custasse a vida dele.

"Dei a minha palavra a uma garota e disse a ela que eu iria cumprir lá. E dela dei minha palavra para uma série de pessoas. E só finalizo essa missão: concluída. Nem que me custe a vida. Esperei e não fui arrebatado. Continuando a missão que Deus me confiou", disse.

Leitão foi detido quando estava na carona de um caminhão rumo à capital da República. Com ele, a polícia encontrou uma faca, um tablet e dois aparelhos celulares.

O homem está sob custódia e à disposição da Justiça enquanto as investigações sobre o planejamento do atentado continuam. A reportagem não localizou advogados ou representantes dele.

Essa foi a quarta investigação conduzida pela Divisão de Combate ao Extremismo Violento da PCDF em pouco menos de um mês de trabalho e a primeira prisão efetuada. O grupo foi criado por decreto do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), no dia 21 de novembro, em resposta ao ataque realizado oito dias antes por Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, que atirou bombas na frente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Neste sábado, 28, um homem passou pelo Quartel do Comando Geral da Polícia Militar (PMDF), também em Brasília, dizendo que estava com explosivos e ameaçou detoná-los contra as sedes do Comando da PM e da Polícia Federal (PF). Ele foi preso. Não foram encontrados explosivos nem com o suspeito, nem no carro que ele usava.

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A Nasa perderá cerca de 3,9 mil funcionários como parte do plano de reduzir o quadro de pessoal federal iniciado por Donald Trump, embora o presidente continue determinado a que a agência espacial americana realize missões tripuladas à Lua e a Marte.

A agência aeroespacial informou em um comunicado na última sexta-feira, 25, que cerca de 3 mil funcionários aderiram à segunda rodada do plano de demissões voluntárias. Na primeira rodada, 870 trabalhadores aceitaram deixar a Nasa.

A equipe da Nasa passou de 18 mil funcionários para pouco mais de 14 mil desde o retorno de Trump à Casa Branca, o que representa uma redução de mais de 20%. Os funcionários da agência que decidiram aderir ao programa de demissões voluntárias devem deixar os seus cargos de forma gradual.

'Segurança é prioridade'

"A segurança continua sendo uma prioridade máxima para nossa agência, enquanto equilibramos a necessidade de nos tornarmos uma organização mais ágil e eficiente e trabalhamos para garantir que continuemos plenamente capazes de buscar uma era dourada de exploração e inovação, incluindo a Lua e Marte", explicou a direção da Nasa.

O orçamento proposto pelo governo de Trump para a agência destacava o retorno do homem à Lua e a realização de uma missão tripulada a Marte pela primeira vez, ao mesmo tempo que cortava drasticamente os programas científicos e climáticos. A administração também removeu sistematicamente menções às mudanças climáticas dos sites governamentais, ao mesmo tempo que reduziu drasticamente o financiamento federal para pesquisa sobre aquecimento global.

Além disso, autoridades de Trump têm recrutado cientistas para ajudá-los a revogar a "declaração de risco" de 2009, que determinou que os gases de efeito estufa representam ameaça à saúde pública e ao bem-estar.

Corrida Espacial

A Casa Branca afirma que quer focar os recursos para "ganhar da China a corrida para voltar à Lua e levar o primeiro humano a Marte". Pequim tem como meta fazer seu primeiro pouso lunar tripulado em 2030.

A Nasa continua sendo dirigida por um administrador interino depois que a escolha inicial da administração para liderar a agência, o bilionário tecnológico Jared Isaacman, apoiado pelo ex-assessor do presidente Trump, o empresário Elon Musk, foi rejeitada pelo presidente republicano.

Trump havia anunciado ainda em dezembro, na transição presidencial, a escolha de Isaacman como o próximo administrador da Nasa. O bilionário tem sido um colaborador próximo de Musk desde que comprou seu primeiro voo fretado na SpaceX em 2021.

Líderes da Tailândia e do Camboja se reunirão na Malásia nesta segunda-feira, 28, para conversas destinadas a encerrar as hostilidades, informaram neste domingo, 27, autoridades tailandesas. O encontro ocorre após mediação dos EUA para pôr fim à disputa fronteiriça. Os combates já mataram pelo menos 34 pessoas e deslocaram mais de 168 mil.

O braço das Forças Armadas do Iêmen ligado ao movimento houthi anunciou neste domingo, 27, que promoverá uma escalada nas suas operações militares contra Israel, diante do aumento da crise humanitária em Gaza. Segundo os iemenitas, a nova fase inclui o bombardeio a navios de empresas que negociam com os israelenses.

"As Forças Armadas do Iêmen alertam todas as empresas para que cessem imediatamente qualquer relação com os portos do inimigo israelense a partir do momento em que esta declaração for anunciada. Caso contrário, seus navios, independentemente do destino, serão alvos em qualquer lugar que esteja ao alcance de nossos mísseis e drones", afirmou em comunicado o porta-voz das Forças Armadas iemenitas, Yahya Saree.

De acordo com Saree, o Iêmen tem "uma responsabilidade religiosa, moral e humanitária" para com os palestinos de Gaza, que têm sofrido "massacres horríveis, brutais e sem precedentes na história contemporânea" por parte do regime de Benjamin Nethanyahu.

As operações militares, segundo o porta-voz,"cessarão imediatamente após o fim da agressão contra Gaza e a suspensão do bloqueio" de Israel à região palestina ocupada.

"As Forças Armadas do Iêmen apelam a todos os países: se quiserem evitar essa escalada, pressionem o inimigo para interromper sua agressão e suspender o bloqueio à Faixa de Gaza", afirmou Saree.

* Conteúdo traduzido com auxílio de inteligência artificial, revisado e editado pela redação da Broadcast