Câmara de SP tem renovação de 36%; 55 vereadores tomam posse, com 35 reeleitos

Política
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Os 55 vereadores eleitos para a Câmara Municipal de São Paulo tomaram posse nesta quarta-feira, 1º, para um mandato que vai até 31 de dezembro de 2028. A cerimônia acontece na tarde de hoje no Palácio Anchieta, sede do Legislativo paulistano.

Nesta legislatura, a Câmara Municipal de São Paulo teve uma renovação de 36%. Entre os vereadores que tomam posse hoje, 35 foram reeleitos e 20 eleitos para novos mandatos. O índice, contudo, é menor do que o observado nas últimas duas eleições, que foi de 40%.

Para esta legislatura, o PT novamente é o partido com mais vereadores, com oito cadeiras no total, mesma quantidade obtida no pleito de 2020. Na sequência, com sete parlamentares cada, aparecem MDB, PL e União Brasil.

Veja abaixo a lista dos candidatos eleitos na Câmara de São Paulo que assumirão uma cadeira em 2025:

- Lucas Pavanato (PL) - 161.386 votos

- Ana Carolina Oliveira (PODE) - 129.563 votos

- Dr. Murillo Lima (PP) - 113.820 votos

- Sargento Nantes (PP) - 112.484 votos

- Amanda Paschoal (PSOL) - 108.654 votos

- Rubinho Nunes (UNIÃO) - 101.549 votos

- Luna Zarattini (PT) - 100.921 votos

- Luana Alves (PSOL) - 83.262 votos

- Dra Sandra Tadeu (PL) - 74.511 votos

- Pastora Sandra Alves (UNIÃO) - 74.192 votos

- Silvão Leite (UNIÃO) - 63.988 votos

- Isac Félix (PL) - 62.275 votos

- Zoe Martinez (PL) - 60.272 votos

- Gabriel Abreu (PODE) - 58.581 votos

- Rodrigo Goulart (PSD) - 58.715 votos

- Danilo do Posto De Saúde (PODE) - 58.676 votos

- Edir Sales (PSD) - 58.190 votos

- Alessandro Guedes (PT) - 58.183 votos

- Celso Giannazi (PSOL) - 57.789 votos

- Cris Monteiro (NOVO) - 56.904 votos

- Silvinho (UNIÃO)- 53.453 votos

- Thammy Miranda (PSD) - 50.234 votos

- Nabil Bonduki (PT) - 49.540 votos

- Janaina Paschoal (PP) - 48.893 votos

- Fabio Riva (MDB) - 44.627 votos

- Major Palumbo (PP) - 43.455 votos

- Rute Costa (PL) - 43.090 votos

- Sidney Cruz (MDB) - 42.988 votos

- George Hato (MDB) - 42.837 votos

- Sansão Pereira(REPUBLICANOS) - 42.229 votos

- André Santos (REPUBLICANOS) - 41.379 votos

- Hélio Rodrigues (PT) - 40.753 votos

- Amanda Vettorazzo (UNIÃO) - 40.144 votos

- Marcelo Messias (MDB) - 40.079 votos

- Marina Bragante (REDE) - 39.147 votos

- Tripoli (PV) - 39.039 votos

- Simone Ganem (PODE) - 38.540 votos

- Sandra Santana (MDB) - 38.326 votos

- João Jorge (MDB) - 36.296 votos

- Ely Teruel (MDB) - 35.622 votos

- Professor Toninho Vespoli (PSOL) - 34.735 votos

- Silvia da Bancada Feminista (PSOL) - 34.537 votos

- Sonaira Fernandes (PL) - 33.957 votos

- Dr. Milton Ferreira (PODE) - 33.493 votos

- João Ananias (PT) - 33.225 votos

- Kenji Palumbo (PODE) - 32.495 votos

- Ricardo Teixeira (UNIÃO)- 31.566 votos

- Jair Tatto (PT) - 30.905 votos

- Dheison (PT) - 30.575 votos

- Senival Moura (PT) - 30.480 votos

- Eliseu Gabriel (PSB) - 30.706 votos

- Renata Falzoni (PSB) - 30.206 votos

- Keit Lima (PSOL) - 27.769 votos

- Adrilles Jorge (UNIÃO) - 25.038 votos

- Gilberto Nascimento (PL) - 22.306 votos

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A CEO de notícias da BBC, Deborah Turness, e o diretor-geral da emissora britânica, Tim Davie, renunciaram ao cargo neste domingo, 9. A saída acontece após o jornal The Telegraph mostrar que a BBC havia editado enganosamente um discurso do presidente dos EUA, Donald Trump, para dar a impressão de que ele havia incitado diretamente à violência nos atos de invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. A fala distorcida de Trump foi exibida no programa Panorama de 3 de novembro de 2024, a uma semana das eleições presidenciais nos Estados Unidos.

Em sua rede social, a Truth Social, Donald Trump celebrou a demissão de quem chamou de "jornalistas corruptos". "Essas são pessoas muito desonestas que tentaram manipular as eleições presidenciais. Para piorar, vêm de um país estrangeiro, um que muitos consideram nosso principal aliado. Que terrível para a democracia!", postou.

A ministra britânica da Cultura, Lisa Nandy, havia classificado horas antes como "extremamente grave" a acusação contra a BBC por apresentar declarações de Trump de maneira enganosa.

"É um dia triste para a BBC. Tim foi um excelente diretor-geral durante os últimos cinco anos", afirmou o presidente da Corporação Britânica de Radiodifusão, Samir Shah, em comunicado. Ele acrescentou que Davie enfrentava "pressão constante (...) que o levou a tomar a decisão" de renunciar.

Colagem de trechos separados levou a versão distorcida do discurso

O caso, revelado na terça-feira, 4, baseia-se em um documentário exibido uma semana antes das eleições presidenciais dos EUA de 2024. A BBC é acusada de ter montado trechos separados de um discurso de Trump de 6 de janeiro de 2021 de forma que parece indicar que ele teria dito a seus apoiadores que marchariam com ele até o Capitólio para "lutar como demônios".

Na versão completa, o então presidente republicano - já derrotado nas urnas pelo democrata Joe Biden - diz: "Vamos marchar até o Capitólio e vamos incentivar nossos valentes senadores e representantes no Congresso."

A expressão "lutar como demônios" corresponde, na verdade, a outro momento do discurso.

Em carta enviada ao conselho da BBC e publicada no site, a CEO de notícias disse que a polêmica em torno do programa Panorama sobre o presidente Trump chegou a um ponto em que está prejudicando a BBC - uma instituição que ela adora.

Já Tim Davie, diretor-geral, disse que abdicou ao cargo após intensas exigências pessoais e profissionais de gerir o posto ao longo de muitos anos nestes "tempos turbulentos".

Um dia antes do início oficial da COP30 em Belém, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou em sua rede social, a Truth Social, nesta domingo, 9, uma mensagem dizendo que a Amazônia foi destruída para a construção de uma estrada.

"Eles destruíram a floresta amazônica no Brasil para a construção de uma rodovia de quatro faixas para que ambientalistas pudessem viajar", escreveu Trump na mensagem, ressaltando que o caso "se tornou um grande escândalo".

Junto com a mensagem, Trump postou um vídeo de quatro minutos da Fox News, com uma reportagem do enviado da emissora a Belém para cobrir a COP30.

Na reportagem, o editor Marc Morano diz, com uma imagem de Belém ao fundo, que mais de 100 mil árvores foram cortadas na Amazônia para construir a estrada e mostrar como o "governo brasileiro está cuidando da floresta tropical".

Ainda na reportagem postada por Trump, o jornalista destaca que pela primeira vez não há uma delegação oficial dos Estados Unidos em uma conferência das Nações Unidas sobre o clima desde 1992. Mesmo países europeus estão deixando esses compromissos de lado, ressalta o jornalista.

A reportagem fala ainda da queda das vendas de carros elétricos e de demissões em fábricas nos Estados Unidos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse há pouco que a BBC alterou seu discurso de 6 de janeiro de 2021, dia da invasão ao Capitólio, e celebrou a demissão de "pessoas muito desonestas que tentaram influenciar uma eleição presidencial".

"As principais pessoas da BBC, incluindo TIM DAVIE, o CHEFE, estão todas se demitindo/DEMITIDAS, porque foram pegas 'alterando' meu excelente (PERFEITO!) discurso de 6 de janeiro. Além de tudo, eles são de um país estrangeiro, que muitos consideram nosso Aliado Número Um. Que coisa terrível para a Democracia!", escreveu o republicano na Truth Social.

A CEO de notícias da BBC, Deborah Turness, e o diretor-geral da emissora britânica, Tim Davie, renunciaram ao cargo nesta trade. A saída acontece após o jornal The Telegraph mostrar que a BBC havia editado enganosamente um discurso de Trump para dar a impressão de que ele havia incitado diretamente à violência nos atos de invasão ao Capitólio.