Novo presidente da Câmara de SP, Ricardo Teixeira promete diálogo e independência da casa

Política
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A Câmara Municipal de São Paulo elegeu nesta quarta-feira, 1º, o vereador Ricardo Teixeira (União Brasil) como presidente para o ano de 2025. Teixeira obteve 49 votos, enquanto Celso Gianazzi (PSOL), também candidato ao cargo, ficou com 6 votos. O novo presidente do Legislativo municipal afirmou ter um perfil voltado para o diálogo e refutou a ideia de que a Câmara será uma "chanceladora" da próxima gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

"Eu voto aquilo que é bom pra cidade. Todos os projetos que nós aprovamos do Ricardo teve alteração, os vereadores debatem. O prefeito elegeu a maioria. Elegendo a maioria fica mais fácil. Não significa dizer que vai ser tudo aprovado, mas fica mais fácil aprovar", disse em coletiva.

Teixeira foi questionado sobre os limites para os mandatos de membros da Mesa Diretora e afirmou que, caso o projeto seja apresentado, será votado em plenário. Em 2023, a Câmara, sob a liderança de Milton Leite (União Brasil), então presidente da Casa, aprovou uma alteração na Lei Orgânica que eliminou os limites para a reeleição para esses cargos.

O novo presidente da Câmara prometeu maior transparência, afirmando que pretende ampliar o número de audiências públicas e, pelo menos uma vez ao mês, levar essas iniciativas para as periferias da cidade, com o objetivo de ouvir a população. Teixeira também comentou sobre a confusão envolvendo a vereadora Zoe Martinez (PL) e destacou que qualquer manifestação é válida, desde que os vereadores sigam o regimento interno da Câmara e respeitem o decoro parlamentar.

Com 16 anos de experiência na Câmara e em seu sétimo mandato consecutivo, Teixeira é reconhecido por sua habilidade em construir boas relações tanto com a base governista quanto com a oposição - recebendo, inclusive, votos de vereadores do PT. Durante dois anos, atuou como secretário de Mobilidade e Trânsito na gestão de Ricardo Nunes (MDB), ganhando destaque como o "pai" da Faixa Azul para motos. Além disso, integrou o primeiro escalão da administração de Fernando Haddad (PT).

Como mostrou o Estadão, Teixeira se tornou o favorito para suceder Milton Leite (União Brasil) após Nunes vetar o nome de Rubinho Nunes (União), que até então era o mais cotado para o cargo, mas perdeu apoio ao declarar alinhamento a Pablo Marçal (PRTB) antes das eleições.

A proximidade com Nunes e sua longa experiência na Câmara foram determinantes para que Teixeira fosse escolhido como candidato do União Brasil, superando outros nomes dentro da sigla. Entre seus adversários estavam Silvão Leite, que embora fosse apoiado por Milton Leite, não tinha a mesma experiência legislativa que Teixeira.

Natural de Santos, Teixeira, de 66 anos, é formado em Engenharia Industrial e construiu sua carreira como servidor público, ocupando cargos na área de trânsito e infraestrutura. Ele trabalhou na Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), na antiga Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) e no Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de São Paulo.

Além de Ricardo Teixeira, também foram eleitos para compor a Mesa Diretora da Câmara: João Jorge (MDB) como 1º vice-presidente, Isac Félix (PL) como 2º vice-presidente, Hélio Rodrigues (PT) como 1º secretário, e Milton Ferreira (Podemos) como 2º secretário. Edir Sales (PSD) e Major Palumbo (PP) assumiram, respectivamente, as funções de 1º e 2º suplentes, enquanto Rubinho Nunes (União Brasil) foi escolhido como corregedor-geral.

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As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram uma pausa tática em suas ações na Faixa de Gaza para ampliar a entrada de ajuda humanitária no território. A suspensão começa neste domingo, 17, das 10h às 20h e deve ocorrer diariamente, até nova orientação. A medida segue diretrizes do escalão político, segundo nota da IDF.

A interrupção começará nas áreas onde a IDF não está operando: Al-Mawasi, Deir al-Balah e Cidade de Gaza.

No sábado, 26, o Exército israelense já havia informado que lançamentos aéreos de ajuda humanitária começariam. Rotas seguras também estarão em vigor para a passagem de comboios da ONU das 6h às 23h.

Nos últimos dias, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, vem sendo criticado por outros líderes e por organizações devido aos relatos de fome na Faixa de Gaza e à dificuldade que os interessados em enviar ajuda humanitária ao território têm enfrentado.

A IDF, em comunicado, afirma que apoiará os esforços humanitários juntamente com as operações contra organizações terroristas. "A IDF esta preparada para expandir a escala desta atividade conforme necessário", concluiu o exército.

O presidente norte-americano, Donald Trump, acusou de irregularidades a campanha presidencial de sua oponente, Kamala Harris, do Partido Democrata, na disputa eleitoral do ano passado.

"Estou analisando a grande quantidade de dinheiro devido pelos democratas após a eleição presidencial e o fato de que eles admitem ter pago, provavelmente ilegalmente, US$ 11 milhões à cantora Beyoncé por um ENDOSSO (ela nunca cantou nem uma nota e deixou o palco sob vaias e um público irritado!)", afirmou o republicano em postagem na rede Truth Social.

Segundo ele, US$ 3 milhões foram para a apresentadora Oprah Winfrey e US$ 600 mil ao apresentador de TV Al Sharpton. "Essas taxas ridículas foram declaradas incorretamente nos livros e registros. NÃO É PERMITIDO PAGAR POR UM ENDOSSO. É TOTALMENTE ILEGAL FAZER ISSO. Você pode imaginar o que aconteceria se os políticos começassem a pagar para que as pessoas os endossassem. O caos se instalaria! Kamala, e todos aqueles que receberam dinheiro de endosso, VIOLARAM A LEI. Todos deveriam ser processados", declarou.

Em uma sequência de publicações na rede social, Trump mencionou ainda uma suposta queda na audiência NBC e fez críticas a algumas redes de televisão que, na sua visão, estão ligadas aos democratas. "Sua programação é terrível, sua gestão ainda pior. Eles são um braço do Partido Democrata e deveriam ser responsabilizados por isso. Da mesma forma, a Fake News ABC", escreveu o republicano.

Trump comparou as redes de TV a 'peões políticos' do Partido Democrata, que faz oposição ao seu governo. "Tornou-se tão ultrajante que, na minha opinião, suas licenças poderiam, e deveriam, ser revogadas".*

Ao menos dez pessoas foram esfaqueadas dentro de um Walmart em Traverse City, cidade de 15 mil habitantes no Michigan, nos Estados Unidos, neste sábado, 26. As autoridades policiais prenderam o suspeito.

A Polícia Estadual do Michigan disse que o escritório do xerife local investiga o incidente e os detalhes eram limitados. A instituição pediu que as pessoas evitem a área enquanto a investigação está em andamento.

As vítimas foram levadas para o Centro Médico Munson, o maior hospital da região do norte de Michigan. O estado de saúde delas não foi informado até o momento.

Um porta-voz corporativo da Walmart, Joe Pennington, disse por e-mail que a empresa estava "trabalhando com a polícia e defere perguntas para eles neste momento."

Mensagens em busca de comentários foram deixadas com a polícia e o prefeito. Traverse City fica a cerca de 410 quilômetros a noroeste de Detroit.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.