São Bernardo do Campo volta ao consórcio de cidades do ABC depois de dois anos

Política
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A Câmara de São Bernardo do Campo aprovou por unanimidade em sessão extraordinária nesta sexta-feira, 3, proposta que dá permissão ao prefeito do município, Marcelo Lima (Podemos), de recolocar a cidade no Consórcio ABC - formado por cidades da região que buscam verbas e projetos junto aos governos federal e estadual para Santo André, São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Mauá. Atualmente, São Caetano do Sul está fora do grupo, mas há sinalização do atual prefeito, Tite Campanella (PL), em retornar ao bloco nas próximas semanas.

A Prefeitura de São Bernardo afirmou, em nota, que o retorno ao Consórcio ABC "possibilita esse realinhamento ao colegiado, que tem objetivo de discutir políticas públicas comuns entre as sete cidades". O Estadão apurou que o prefeito Lima tentará fortalecer os laços entre as sete cidades do ABC Paulista em uma tentativa de ampliar os índices de industrialização, setor que se tornou referência para região nas décadas de 1980 e 1990.

"Nossa missão é o diálogo, tendo como foco as pessoas. A política é instrumento de transformação. Com essa aprovação do projeto, São Bernardo está se reposicionando nos âmbitos regional, estadual e nacional, abrindo novamente para debate de grandes projetos que possam ser articulados em conjunto na região, dentro da perspectiva de que as cidades, em diversos casos, podem construir soluções para interesses coletivos", afirmou Lima, que assumiu como prefeito na última quarta-feira, 1º, para o mandato 2025-2028.

São Bernardo está fora do Consórcio ABC desde 2022, quanto o então prefeito Orlando Morando (à época no PSDB, hoje sem partido) decidiu sair do grupo junto com São Caetano (à época comanda pelo também tucano José Auricchio) e Ribeirão Pires. Poucos dias depois, Ribeirão voltou ao consórcio.

Havia divergências internas entre os prefeitos, o que levou a então ala tucana a abandonar o consórcio. Em 2022, foram eleitos para o comando do bloco econômico PT), prefeito de Mauá, e José de Fillipi Jr (PT), então chefe do Poder Executivo de Diadema, o que desagradou opositores.

Posteriormente, Morando e Auricchio alegaram que os altos custos da mensalidade do Consórcio não são compatíveis com a realidade dos municípios. O valor gira em torno de R$ 350 mil por mês.

Parcelamento de dívida é aprovado em São Bernardo

Ainda na sessão extraordinária desta sexta, os vereadores da maior cidade do ABC Paulista aprovaram parcelamento de dívidas municipais denominado "Tudo em Dia". A proposta valerá a partir de fevereiro e os munícipes e empresas com dívidas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre Serviços (ISS) e taxas poderão ter isenção ou desconto de juros, multa e acréscimos compensatórios para facilitar a quitação.

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A Bayer disse, em nota, que o Tribunal Federal da Austrália encerrou o último caso envolvendo o herbicida Roundup no país, finalizando todas as ações judiciais de lesões pendentes. De acordo com a empresa alemã, o tribunal atendeu ao pedido dos demandantes para descontinuar a ação coletiva contra a Monsanto, cuja conclusão de compra ocorreu em 2018, que envolvia alegações relacionadas ao produto.

A empresa ainda enfrenta processos sobre os supostos danos do Roundup nos Estados Unidos.

A ação na Austrália segue a vitória anterior da empresa no mesmo tribunal no caso McNickle, o primeiro julgamento sobre o Roundup fora dos EUA.

Segundo a nota da Bayer, o tribunal concluiu que "o peso das evidências científicas não sustenta uma ligação entre o glifosato e o LNH (linfoma não-Hodgkin)".

O glifosato é um ingrediente ativo do herbicida.

Em relação aos processos nos Estados Unidos, a Bayer destacou que "continuará sua estratégia multifacetada para conter significativamente os litígios do Roundup".

Segundo a companhia, nos últimos 22 julgamentos, 15 foram favoráveis.

A Bayer também disse que "considerará acordos se forem do interesse da empresa e também avaliará continuamente quaisquer outros meios possíveis para conter os riscos legais".

The Vivienne, drag queen conhecida por ter vencido a primeira edição britânica do reality show RuPaul's Drag Race, em 2019, morreu neste domingo, 5, aos 32 anos de idade. A informação foi confirmada em um comunicado do perfil oficial do programa nas redes sociais. A causa da morte não foi informada.

"Estamos profundamente tristes ao saber da morte de The Vivienne. Seu talento, humor e dedicação à arte drag foi uma inspiração. Sua falta será sentida, mas seu legado viverá como exemplo de criatividade e autenticidade", diz a nota.

James Lee Williams nasceu em 12 de abril de 1992, em Liverpool, no Reino Unido, onde fez seus primeiros shows como drag queen anos depois. Além do reality que venceu, também participou de outros programas como o RuPaul's Drag Race All Stars, em 2022, e o Dancing On Ice, em 2023.

"Meu primeiro trabalho como drag queen foi na [casa de shows] Pink, em Liverpool. Lembro que ganhei uma garrafa de bebida e 25 libras para ficar na porta. Foi lá que o nome Vivienne foi dado a mim por Tammy Pax, porque eu era conhecida por usar roupas de Vivienne Westwood", explicou em entrevista à Vada Magazine em 2015.

Um alto funcionário do Hezbollah disse que o líder do grupo paramilitar, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque aéreo israelense no ano passado enquanto estava dentro da sala de operações de guerra. Os novos detalhes foram divulgados neste domingo, 5.

De acordo com os relatos, uma série de ataques aéreos israelenses destruíram vários prédios nos subúrbios ao sul de Beirute em 27 de setembro de 2024, matando Nasrallah. O Ministério da Saúde libanês falou que seis pessoas morreram.

O assassinato de Nasrallah, que liderou o Hezbollah por 32 anos, levou a uma guerra que atingiu grande parte do sul e do leste do Líbano até que um cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos entrasse em vigor em 27 de novembro.

O atual líder do Hezbollah, Naim Kassem, alertou neste sábado que seus combatentes poderiam atacar Israel se suas tropas não deixassem o sul do país até o final do mês.

O ministro da defesa israelense, Israel Katz, deu declarações parecidas caso os militantes do Hezbollah não seguissem para o norte do Rio Litani.