Tiroteio em assentamento do MST em Tremembé deixa 6 militantes feridos e 2 mortos

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Um ataque a tiros foi registrado na noite de ontem, 10, no assentamento Olga Benário, do Movimento Sem Terra (MST), em Tremembé, no interior de São Paulo, possivelmente por causa da disputa por terras, de acordo com o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil. Oito militantes do MST, entre 18 e 49 anos, foram baleados, dos quais dois deles, de 28 e 52 anos, foram vítimas fatais e um está em estado grave após levar um tiro na cabeça.

As vítimas foram socorridas por familiares e levadas para o Hospital Regional de Taubaté e Pronto Socorro de Tremembé, segundo informações registradas pela polícia.

O relato das vítimas é de que pessoas chegaram de moto e carro e adentraram ao local do assentamento, onde membros do MST vivem há anos, discutindo e iniciando os disparos. Os moradores relatam ainda terem sido ameaçados por uma pessoa dizendo que "voltaria mais tarde".

No local, a polícia encontrou cápsulas deflagradas pelo chão, sangue e armas brancas, como enxada, picareta e facas.

A polícia tem dois suspeitos de envolvimento no crime. Um terceiro homem foi preso por porte ilegal de arma de fogo. O caso foi registrado como homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar repudiou o crime e disse que o ministro da pasta, Paulo Teixeira, prontamente entrou em contato com autoridades estaduais e nacionais da área da segurança pública "para pedir providências e punição do crime que classificou como bárbaro". "Falei com os secretários Guilherme Derrite, Gilberto Kassab, com o delegado Osvaldo Nico Gonçalves e também com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues", disse o ministro, em nota.

O Partido dos Trabalhadores (PT) também se manifestou afirmando que "é urgente a investigação e punição do crime". "Nós do PT São Paulo reiteramos nosso repúdio e indignação a esta atrocidade", diz a nota oficial.

Em outra categoria

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira, 06, que o Casaquistão é o primeiro Estado de seu segundo mandato a aderir aos Acordos de Abraão, sendo o "primeiro de muitos". Os acordos normalizaram as relações entre o país da Ásia Central e Israel.

"Acabei de realizar uma ótima ligação entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, de Israel, e o presidente Kassym-Jomart Tokayev, do Casaquistão", escreveu Trump na Truth Social.

"Em breve, anunciaremos uma Cerimônia de Assinatura para oficializar, e há muitos outros países tentando se juntar a este clube de FORÇA. Muito mais está por vir na união de países para Estabilidade e Crescimento - Progresso real, resultados reais. BEM-AVENTURADOS OS PACIFICADORES!", acrescentou a postagem.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira, 7, novas sanções contra integrantes do Hezbollah acusados de usar casas de câmbio libanesas para transferir dezenas de milhões de dólares do Irã para o grupo em 2025. Segundo comunicado, os recursos financiaram forças paramilitares, infraestrutura terrorista e ações contra o governo libanês, em um esquema que mistura financiamento ilícito e comércio legítimo, ameaçando a integridade do sistema financeiro do país. A sanção acontece em paralelo a ataques de Israel ao Líbano.

O subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, John K. Hurley, afirmou que "o Líbano tem a oportunidade de ser livre e seguro, mas isso só será possível se o Hezbollah for desarmado e cortado do financiamento iraniano".

Entre os sancionados estão Ossam Jaber, responsável por movimentar dinheiro do Irã para o Líbano por meio de cambistas; Ja'far Muhammad Qasir, filho do ex-chefe financeiro do Hezbollah, Muhammad Qasir, morto em 2024; e Samer Kasbar, diretor da Hokoul SAL Offshore, empresa de fachada do grupo. O Tesouro aponta que Ja'far e Kasbar coordenaram, junto a aliados sírios, operações de venda de petróleo e produtos químicos iranianos para financiar o Hezbollah.

Desde janeiro, a Força Quds do Corpo da Guarda Revolucionária do Irã teria transferido mais de US$ 1 bilhão ao grupo, principalmente via casas de câmbio, conforme o Tesouro. As sanções bloqueiam os bens dos envolvidos nos EUA e proíbem transações com cidadãos ou empresas americanas.

Segundo o Tesouro, as medidas buscam pressionar o Hezbollah a cortar laços financeiros com Teerã e reduzir sua influência sobre a economia libanesa, gravemente afetada pela crise financeira de 2019, causadas devido a anos de déficits fiscais e acúmulo de dívida, que foram mascarados pelo Banco Central libanês.

Drones ucranianos atingiram uma importante refinaria de petróleo na região de Volgogrado, na Rússia, pela segunda vez em quase três meses, informou a Ucrânia nesta quinta-feira, 6. Autoridades russas não confirmaram o ataque, embora o governador local tenha dito que drones iniciaram um incêndio em uma instalação industrial não especificada.

A refinaria é a maior produtora de combustível e lubrificantes no Distrito Federal do Sul da Rússia, processando mais de 15 milhões de toneladas de petróleo bruto anualmente - cerca de 5,6% da capacidade total de refino do país, segundo autoridades ucranianas.

Os países têm trocado ataques quase diários à infraestrutura energética uma da outra, enquanto os esforços diplomáticos liderados pelos EUA para parar a guerra de quase quatro anos não têm impacto no campo de batalha.

Os ataques de drones de longo alcance da Ucrânia em refinarias russas visam privar Moscou da receita de exportação de óleo que precisa para prosseguir com sua invasão em grande escala. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado