Justiça isenta Pablo Marçal de pagar promessa de US$ 1 mi a quem achasse ação movida por ele

Política
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A Justiça de São Paulo isentou o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) de pagar US$ 1 milhão para Francisco Luciano da Silva Sales, que cobrava uma promessa feita pelo ex-candidato à Prefeitura de São Paulo em março do ano passado.

Na ocasião, durante uma entrevista ao vivo ao programa Pânico, da Jovem Pan, Marçal prometeu o pagamento do valor a quem encontrasse um processo movido por ele, "contra alguém" por "qualquer coisa", independentemente de pessoa física ou pessoa jurídica.

Sales foi uma entre pelo menos quatro pessoas que entraram na Justiça requerendo o pagamento conforme a promessa de Marçal. A defesa do ex-coach alega que a afirmação foi feita em um contexto humorístico, sem a intenção de estabelecer um compromisso jurídico, e que foi revogada após o programa.

A juíza Giuliana Casalenuovo Brizzi Herculian, responsável pela sentença proferida neste domingo, 19, entendeu que a promessa não gerou obrigação legal e que não poderia ser levada a sério pelo "tom jocoso" em que foi feita.

"Ao contrário do quer fazer crer a parte autora, não há como enquadrar a afirmação do requerido como promessa de recompensa, consequentemente não impondo qualquer obrigação legal", diz trecho da decisão. A juíza ainda fundamenta que, para ter validade jurídica, a promessa precisa ser publicizada.

Houve uma tentativa de conciliação no processo, realizada em julho do ano passado, mas foi infrutífera. Segundo a decisão, Sales deve pagar as custas e despesas do processo, bem como os honorários do advogado do réu, fixados em 10% do valor da causa, ou R$ 100 mil. Ele pode recorrer.

Como mostrou o Estadão, em abril de 2023, o advogado César Crisóstomo entrou com uma ação cobrando pouco mais de R$ 51 milhões pela promessa de Marçal. Crisóstomo disse na ter encontrado ao menos 10 processos movidos por Marçal nos últimos anos. Na época, o ex-coach chamou a atitude de "ápice do fracassado".

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Líderes estrangeiros parabenizaram o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela posse nesta segunda-feira, 20.

Em vídeo publicado no X (antigo Twitter), o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, disse a "relação especial" entre os dois países continuará florescendo nos próximos anos. "Em nome do governo de Sua Majestade e do Reino Unido, gostaria de mandar as minhas mais acaloradas congratulações ao presidente Trump pela posse como 47º presidente dos EUA", declarou.

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, publicou uma foto em que aparece ao lado de Trump e escreveu que, juntos, os dois países podem enfrentar os desafios globais. "A Itália estará sempre empenhada em consolidar o diálogo entre os Estados Unidos e a Europa, como pilar essencial para a estabilidade e o crescimento das nossas comunidades", ressaltou.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, também enviou saudações ao novo líder da Casa Branca. Netanyahu elogiou as ações do primeiro governo de Trump. "Você retirou os EUA do perigoso acordo nuclear com o Irã, reconheceu Jerusalém como capital de Israel, transferiu a embaixada americana para Jerusalém e reconheceu a soberania israelense sobre as colinas de Golã", lembrou.

Netanyahu também agradeceu a Trump pela libertação dos reféns mantidos pelo Hamas. "Estou ansioso para trabalhar com você para libertar os reféns restantes, destruir as capacidades militares do Hamas, acabar com o controle do Hamas sobre Gaza e assegurar que o Hamas nunca mais seja uma ameaça a Israel", disse.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, expressou o desejo de trabalhar conjuntamente para lidar com desafios mundiais e alcançar objetivos comuns de segurança. "Essa é a força duradoura da parceria transatlântica", pontuou.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou nesta segunda-feira, 20 a promessa de implementar uma ampla reforma do sistema de comércio internacional. Durante discurso de posse, na Rotunda do Capitólio, em Washington D.C., o republicano repetiu que pretende impor tarifas a países estrangeiros com o objetivo de "enriquecer os americanos".

Trump também confirmou plano de criar um Serviço de Receita Externa, órgão análogo à Receita Federal que buscará coletar os tributos cobrados sobre as importações. Segundo ele, a iniciativa trará "grande quantidade de dinheiros" para o Tesouro americano a partir de fontes estrangeiras.

A Casa Branca emitiu na tarde desta segunda-feira, 20, um comunicado com as prioridades do começo de mandato do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tomou posse hoje. Separado em quatro partes, o documento trata de tornar a "América segura outra vez", reduzir os preços e retomar o domínio do mercado de energia, "drenar o pântano", em referência à política de Washington, e trazer de volta os "valores americanos". A presidência promete que libertará o setor de energia dos Estados Unidos ao "acabar com as políticas de extremismo climático de Biden", e cita uma retirada do Acordo de Paris como uma medida nesta sentido.

"O presidente Trump declarará uma emergência energética e utilizará todos os recursos necessários para construir infraestruturas críticas", diz a publicação. A Casa Branca diz ainda que a nova administração buscará racionalizar a concessão de licenças e rever, para efeitos de rescisão, todos os regulamentos que impõem encargos indevidos à produção e utilização de energia, incluindo a mineração e o processamento de minerais não combustíveis.

"As políticas energéticas do presidente Trump acabarão com o arrendamento de enormes parques eólicos que degradam as nossas paisagens naturais e não servem os consumidores de energia americanos", diz o documento. A publicação diz que Trump anunciará a Política Comercial "America First". Segundo o documento, os EUA não estarão "mais em dívida com organizações estrangeiras pela nossa política fiscal nacional, que pune as empresas americanas".

Sobre as políticas de segurança, Trump "tomará medidas ousadas para garantir a segurança da nossa fronteira e proteger as comunidades americanas. Isto inclui acabar com as políticas de captura e libertação de Biden, restabelecer a permanência no México, construir o muro, acabar com o asilo para quem atravessa ilegalmente a fronteira, reprimir os santuários criminais e melhorar a verificação e o rastreio de estrangeiros", diz o documento.

"A operação de deportação abordará as passagens recordes de fronteiras de estrangeiros criminosos sob a administração anterior. O Presidente está suspendendo a reinstalação de refugiados, depois de as comunidades terem sido forçadas a alojar grandes e insustentáveis populações de migrantes, prejudicando a segurança e os recursos", afirma.

"As Forças Armadas, incluindo a Guarda Nacional, se envolverão na segurança das fronteiras, e serão destacadas para a fronteira para ajudar o pessoal existente na aplicação da lei. Trump iniciará o processo de designação de cartéis como organizações terroristas estrangeiras e utilizará a Lei dos Inimigos Estrangeiros para os remover", aponta a Casa Branca.