Nikolas Ferreira e Pablo Marçal se encontram após posse de Trump nos EUA

Política
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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) se encontraram em Washington, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira, 20. Os dois viajaram ao país para acompanhar a posse de Donald Trump, 47.º presidente americano.

Em vídeos publicados no perfil do Instagram de Marçal, o ex-coach chama o deputado bolsonarista de "nosso presidente em 2034", fazendo referência ao ano eleitoral que Nikolas, em teoria, poderá concorrer à Presidência, cargo que requer a idade mínima de 35 anos. Atualmente, o deputado mineiro tem 28 anos.

O próprio Nikolas defendeu no último sábado, 18, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) sugerida por um aliado que, se aprovada pelo Congresso, pode beneficiá-lo nas eleições de 2026. O projeto do deputado federal Eros Biondini (PL-MG), que está em fase de coleta de assinaturas para ser protocolado na Câmara, reduz a exigência de idade dessas funções para 30 anos.

Ainda no encontro nos EUA, os dois falaram sobre o vídeo que Nikolas postou na última semana em que fez especulações sobre a possibilidade de taxação do Pix, e atingiu 170 milhões de visualizações em somente um dia. Marçal questionou se o conteúdo foi produzido por um marqueteiro, e Nikolas afirmou que ele mesmo escreveu o roteiro, em um bloco de notas. "Escrevi de chinelo", disse.

Nikolas ainda falou que "o Brasil não aguenta mais dois anos de Lula" e que quer ver manifestações populares, pois acredita na "mobilização das ruas". "Se o senhor me der a oportunidade de dar o voto de impeachment de Lula, eu vou estar lá."

No mesmo vídeo, Marçal ainda disse que "é uma grande pena" que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não tenha conseguido reaver o passaporte para viajar para a posse, e que acredita que ele está "sendo perseguido para virar um herói".

O ex-coach acredita, entretanto, que o ex-presidente conseguirá disputar a eleição de 2026. Bolsonaro está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Marçal também menciona outros nomes que devem concorrer à Presidência. "Vai ter Gusttavo Lima, vai ter [Ronaldo] Caiado, vai ter muita gente."

Segundo a assessoria de Marçal, o político está na capital americana para tentar um encontro com Trump, em que pretende "discutir iniciativas voltadas ao empreendedorismo, valores cristãos e o fortalecimento das economias de ambas as nações".

Respondendo às perguntas dos seguidores, Marçal afirmou que não pretende se candidatar ao Senado, e que, se o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), concorrer e ganhar as eleições presidenciais, ele próprio vai se candidatar ao governo paulista, avaliando a chance de vencer como "alta".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).