Foragido da Justiça, Allan dos Santos participa de baile da posse de Trump

Política
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O blogueiro Allan dos Santos, foragido da Justiça brasileira desde 2021, foi fotografado no baile da posse de Donald Trump. O evento, Starlight Ball ("Baile Luz das Estrelas, na tradução livre do inglês), realizado na noite desta segunda-feira, 20, ocorreu na sede do jornal The Washington Times, em Washington, capital americana.

Allan aparece em imagens ao lado do senador Jorge Seif (PL-SC), do jornalista Luís Ernesto Lacombe e do ex-apresentador Paulo Figueiredo.

Paulo Figueiredo, que também participou da cerimônia, está indiciado pela Polícia Federal no Brasil em investigação relacionada a uma tentativa de golpe de Estado. O blogueiro Allan dos Santos, por sua vez, teve a prisão preventiva decretada no âmbito do inquérito das fake news. Os dois casos são relatados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Allan dos Santos também apareceu em vídeos quando Eduardo Bolsonaro e Donald Trump Jr, filho do presidente dos EUA, se encontraram no Baile de Posse Hispânico, no sábado, 18. Em sua conta no Instagram, que diz ser sua 50ª na tentativa de fugir dos bloqueios impostos pelo STF, o bolsonarista publicou um crachá da área VIP do ato trumpista.

Em outubro do ano passado, o blogueiro afirmou que estava trabalhando como motorista de aplicativo em Orlando, nos Estados Unidos. Os xingamentos ao ministro Alexandre de Moraes são frequentes. Para tentar seguir nas redes sociais, Allan dos Santos criou um perfil no OnlyFans, plataforma de pornografia. Depois, disse que foi banido da rede.

Os bailes presidenciais são uma tradição da posse dos EUA. Durante o evento, Trump dançou três musicas com a primeira-dama, Melania Trump, incluindo "My Way", de Frank Sinatra. Outros nomes da oposição participaram do evento, incluindo o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

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O Departamento do Tesouro americano confirmou nesta quarta-feira, 30, a assinatura de um acordo para estabelecer o Fundo de Investimento para a Reconstrução da Ucrânia.

"Esta parceria econômica posiciona nossos dois países para trabalhar em colaboração e investir juntos para garantir que nossos ativos, talentos e capacidades mútuos possam acelerar a recuperação econômica da Ucrânia", diz o comunicado do departamento americano.

"Como disse o Presidente, os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar a facilitar o fim desta guerra cruel e sem sentido. Este acordo sinaliza claramente à Rússia que o Governo Trump está comprometido com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera a longo prazo", afirma o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no comunicado.

"E para deixar claro, nenhum Estado ou pessoa que financiou ou forneceu a máquina de guerra russa poderá se beneficiar da reconstrução da Ucrânia", pontua Bessent.

O Tesouro disse que tanto os Estados Unidos quanto o governo da Ucrânia estão ansiosos para operacionalizar rapidamente a parceria econômica histórica para os povos ucraniano e americano.

O acordo concederá aos EUA acesso privilegiado a novos projetos de investimento para desenvolver os recursos naturais ucranianos, incluindo alumínio, grafite, petróleo e gás natural, segundo informou a Bloomberg.

Acordo ocorre após semanas de negociações e tensões entre Washington e Kiev. Em 28 de fevereiro, o presidente e vice-presidente dos EUA, Donald Trump e JD Vance, discutiram, publicamente e em tom muito duro, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em uma transmissão ao vivo do Salão Oval da Casa Branca. O encontro frustrou a expectativa de assinatura de um acordo na ocasião. Após a discussão, o presidente ucraniano deixou o local.

No último fim de semana, em encontro paralelo ao funeral do papa Francisco, em Roma, Trump e Zelensky tiveram uma reunião.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.