Ministro do Turismo assume presidência de Conselho da ONU nesta quarta (22)

Política
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O ministro do Turismo, Celso Sabino, assumirá nesta quarta-feira, 22, a presidência do Conselho Executivo da ONU Turismo, tornando-se o primeiro brasileiro a ocupar esse cargo desde a criação do órgão, em 1975. Ele foi eleito durante a 122ª Reunião do Conselho, realizada no ano passado em Cartagena, na Colômbia, com votos de representantes de 35 países.

O mandato de Sabino, que terá duração de um ano, coloca o Brasil no centro das decisões globais sobre turismo. Ele liderará discussões estratégicas relacionadas a sustentabilidade, mudanças climáticas, digitalização do setor, atração de investimentos e qualificação profissional.

O ministro destacou nas redes sociais a importância da nova função: "Uma honra enorme presidir o Conselho Executivo da ONU Turismo! Estarei representando o Brasil ao liderar as decisões estratégicas que impactam o setor global".

Sua presidência coincide com a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30), que será realizada em novembro de 2025 em Belém, cidade natal de Sabino. O evento é considerado o maior fórum internacional sobre mudanças climáticas, tema que está diretamente conectado às diretrizes da ONU Turismo, e deverá atrair cerca de 50 mil pessoas, incluindo líderes mundiais, acadêmicos e membros da sociedade civil.

A eleição de Sabino reflete, segundo ele, o crescimento do turismo brasileiro e o fortalecimento da América do Sul como um bloco integrado no cenário global. "A escolha é resultado dos excelentes números que temos obtido no turismo brasileiro, bem como da união dos países da América do Sul em um bloco forte e integrado", afirmou o ministro durante a 122ª Reunião do Conselho, que o elegeu presidente.

Uma das primeiras ações à frente do órgão, segundo Sabino, será a realização de um evento na embaixada do Brasil em Madri com mais de 100 investidores internacionais para apresentar um guia, elaborado em parceria com a ONU, com informações detalhadas sobre oportunidades de investimento em turismo no País.

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O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse nesta terça, 11, que a Ucrânia deu um passo positivo ao aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos americanos e espera que os russos retribuam. "A bola agora está no campo da Rússia em relação à paz na Ucrânia".

Rubio declarou à jornalistas que o único jeito de sair da guerra é com uma negociação e que o cessar-fogo "é um início para as discussões de como acabar com a guerra de forma permanente".

Em coletivo junto ao secretário de Estado, o assessor de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, afirmou que irá falar com seu homólogo russo nos próximos dia.

Sobre prazos para assinatura de um acordo, Waltz e Rubio disseram que querem realizá-lo o mais cedo possível.

O Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, o início das negociações com Israel e um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Esperamos que esta rodada traga avanços significativos para o início da próxima fase das negociações, pavimentando o caminho para o fim da agressão, a retirada da ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros", afirmou o grupo.

O Hamas também declarou que o governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, é responsável "politicamente, legalmente, humanitariamente e moralmente" pelo apoio irrestrito ao governo de ocupação extremista de Israel, que, segundo o grupo, comete crimes de assassinato e deslocamento forçado contra o povo palestino.

Em um comunicado, o movimento exigiu que a comunidade internacional, junto a organizações humanitárias e de direitos humanos, pressione Israel para interromper as "graves violações" que, segundo o Hamas, podem "ameaçar" a segurança e a estabilidade na região e no mundo.

O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

Em entrevista à CNBC, Ford declarou: "Se entrarmos em uma recessão, ela será chamada de recessão Trump". Ao ser questionado sobre a possibilidade de paralisar as exportações de eletricidade, ele acrescentou: "Essa é a última coisa que eu quero fazer. Eu quero enviar mais eletricidade para os EUA, para nossos aliados mais próximos ou nossos melhores vizinhos do mundo. Quero enviar mais eletricidade."

No entanto, Ford destacou que a energia é uma "ferramenta em nosso arsenal" no contexto da guerra comercial promovida por Trump. "À medida que ele Trump continua prejudicando as famílias canadenses, as famílias de Ontário, eu não hesitarei em fazer isso. Essa é a última coisa que eu quero fazer", completou.

As declarações de Ford ocorreram após Trump anunciar uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio canadenses, elevando a taxa para 50%, em resposta à sobretaxa de 25% imposta por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA.