PF indicia quatro ex-chefes da PRF por blitze para barrar eleitores em 2022

Política
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A Polícia Federal indiciou quatro ex-chefes da Polícia Rodoviária Federal no bojo do inquérito sobre o uso da máquina pública para influenciar as eleições presidenciais de 2022 por meio de blitze para impedir o deslocamento de eleitores no segundo turno do pleito. O Estadão busca contato com a defesa dos citados e deixou espaço aberto para manifestações.

Além dos ex-diretores, um ex-coordenador de Inteligência e Contra inteligência da corporação foi enquadrado por supostos crimes de desobediência, prevaricação, restrição ao exercício do direito de voto e omissão no combate ao crime de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito por meio da 'restrição do exercício dos poderes constitucionais'.

Os indiciamentos foram encaminhados ao Supremo Tribunal Federal no ano passado, mas vieram à tona nesta quarta, 22.

As informações foram divulgadas pelo portal UOL e confirmadas pelo Estadão.

A partir do enquadramento criminal do grupo que comandou a PRF, cabe à Procuradoria-Geral da República analisar provas e conclusões da PF para decidir se pede mais diligências sobre o caso ou se já apresenta denúncia formal contra os ex-chefes da PRF e o ex-coordenador ou, ainda, se arquiva a investigação.

Os alvos do indiciamento são: Luís Carlos Reischak Junior (ex-diretor de Inteligência); Rodrigo Cardozo Hoppe (ex-diretor de Inteligência substituto); Djairlon Henrique Moura (ex-diretor de Operações); Adiel Pereira Alcantara (ex-coordenador de Análise de Inteligência).

Outro indiciado foi chefe da Agência Nacional de Transportes Terrestres - Bruno Nonato dos Santos Pereira, ex-coordenador de Inteligência e Contrainteligência.

Pelos mesmos fatos - as blitze no segundo turno das eleições presidenciais - a Polícia Federal já havia indiciado o ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, delegado de carreira da PF.

Ambos foram enquadrados por "violência política".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira, 27, que Sarah Beckstrom, integrante da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental, morreu devido aos ferimentos sofridos no ataque a tiros que ocorreu em Washington, D.C., perto da Casa Branca.

O ataque ocorreu na última quarta-feira, 26. Sarah, especialista, de 20 anos, e o sargento Andrew Wolfe, de 24, ambos da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental, foram baleados e ficaram gravemente feridos. As últimas informações sobre Andrew indicavam que ele continua internado em estado crítico.

A Guarda Nacional da Virgínia Ocidental enviou soldados para Washington para apoiar uma operação contra o crime deflagrada por Trump.

A procuradora do Distrito de Columbia, Jeanine Pirro, afirmou que o atirador é o afegão Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos. Ele chegou aos EUA em 2021, após a retirada das forças americanas do Afeganistão e o retorno do Taleban ao poder.

Lakanwal chegou ao país por meio de um programa conhecido como "Operação Aliados Bem-Vindos", desenvolvido em 2021, durante o governo de Joe Biden, para permitir a entrada de afegãos nos EUA com concessões de permanência temporária de dois anos, mas sem nenhum tipo de status de imigração permanente.

O suspeito morava na cidade de Bellingham, no estado de Washington, com a esposa e cinco filhos. Segundo Jeanine, Lakanwal cruzou os EUA de carro para chegar à capital americana. Câmeras de segurança registraram que o homem virou a esquina da rua onde os guardas estavam parados e começou a atirar.

Pelo menos um agente da Guarda Nacional revidou, de acordo com uma autoridade que teve a identidade preservada. O chefe assistente executivo do Departamento de Polícia Metropolitana de Washington, Jeffery Carroll, no entanto, disse que não está claro se o agente que baleou o suspeito era integrante da Guarda Nacional ou de outra força de segurança pública.

Na sequência, os soldados correram na direção de Lakanwal e o imobilizaram. O suspeito está sob custódia. Trump chegou a dizer que ele estava gravemente ferido. No entanto, autoridades ouvidas pela Associated Press afirmaram que ele não corre risco de morte.

O diretor do FBI, Kash Patel, disse nesta quinta-feira que o ataque é investigado como um ato de terrorismo. "Trata-se de uma investigação em curso por terrorismo", disse Patel em entrevista coletiva. Até o momento, as autoridades acreditam que Lakanwal agiu sozinho.

Pouco após o ataque, Trump afirmou que "o animal" responsável pelos disparos "pagará um preço muito alto". "Deus abençoe nossa Grande Guarda Nacional e todas as nossas Forças Armadas e Órgãos de Aplicação da Lei. Essas são pessoas verdadeiramente ótimas", afirmou.

O republicano também determinou o envio de mais 500 soldados da Guarda Nacional para Washington, mas sem deixar claro de onde viriam essas tropas.

*Com informações da Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou nesta quinta-feira, 27, uma revisão dos green cards de estrangeiros de 19 países que atualmente vivem no país. O green card é o documento que permite a residência permanente de um cidadão de outro país nos EUA.

A determinação de Trump ocorre um dia após o ataque a tiros perto da Casa Branca, em Washington, que deixou dois soldados da Guarda Nacional dos EUA feridos. Ambos estão em estado grave no momento. De acordo com autoridades dos Estados Unidos, o ataque foi cometido por um homem do Afeganistão.

A lista é a mesma de quando os países foram alvo de restrições de viagem por parte do governo Trump, em junho de 2025. Na ocasião, cidadãos de 12 países foram totalmente proibidos de viajar para os EUA e os dos outros sete sofreram limitações.

Veja a lista a seguir.

Afeganistão

Chade

República do Congo

Eritreia

Guiné Equatorial

Haiti

Irã

Iêmen

Líbia

Mianmar

Somália

Sudão

Burundi

Cuba

Laos

Serra Leoa

Togo

Turcomenistão

Venezuela

A ordem de Trump terá de ser realizada pelo Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS, na sigla em inglês). "Por instrução do presidente dos Estados Unidos, ordenei uma revisão completa e rigorosa de cada green card concedido a todo estrangeiro procedente de um país considerado preocupante", publicou no X Joseph Edlow, diretor do USCIS.

"A proteção do país e da população continua sendo prioridade. Os americanos não vão arcar com os custos das políticas irresponsáveis de reassentamento do governo anterior. A segurança dos Estados Unidos não é negociável", escreveu Edlow.

Também nesta quinta, o governo dos EUA já havia anunciado que iria revisar todos os pedidos de asilo concedidos pelo antecessor de Trump, Joe Biden, entre 2021 e 2025.

A administração atual afirma que o homem que cometeu o atentado a tiros perto da Casa Branca entrou em território americano por meio de um programa conhecido como Operação Aliados Bem-Vindos, em agosto de 2021. Ele está detido.

O programa permitiu a entrada de cidadãos afegãos aos Estados Unidos com concessões de permanência temporária de dois anos, mas sem nenhum tipo de status de imigração permanente. O programa foi lançado pelo governo Biden como uma forma de ajudar os afegãos que foram cruciais em auxiliar as tropas americanas no país e no esforço de Washington em remodelar a sociedade civil afegã. A ideia era proteger aqueles que poderiam sofrer retaliações do Taleban se continuassem no Afeganistão.

A Suprema Corte do Peru condenou o ex-presidente Pedro Castillo a 11 anos e meio de prisão por conspiração para cometer rebelião em 2022, quando tentou dissolver o Congresso enquanto os legisladores se preparavam para destituí-lo. Um painel especial da mais alta corte também proibiu Castillo, de 56 anos, de ocupar cargos públicos por dois anos. Ele está sob custódia desde sua prisão, em dezembro de 2022.

Dois dos ex-ministros de Castillo também foram condenados a 11 anos e meio de prisão pelo mesmo crime. Um deles é a ex-primeira-ministra Betssy Chávez, que recebeu asilo do México e permanece dentro da embaixada mexicana em Lima. O governo peruano rompeu relações diplomáticas com o México devido ao asilo concedido a Chávez.

Castillo e seus ex-ministros podem apelar da decisão. Esta é a segunda sentença de um ex-presidente peruano nesta semana. Um tribunal diferente condenou ontem o ex-líder Martín Vizcarra a 14 anos de prisão após considerá-lo culpado de receber subornos enquanto servia como governador de um estado do sul.

(*Fonte: Associated Press)

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, Sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.