PF indicia quatro ex-chefes da PRF por blitze para barrar eleitores em 2022

Política
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A Polícia Federal indiciou quatro ex-chefes da Polícia Rodoviária Federal no bojo do inquérito sobre o uso da máquina pública para influenciar as eleições presidenciais de 2022 por meio de blitze para impedir o deslocamento de eleitores no segundo turno do pleito. O Estadão busca contato com a defesa dos citados e deixou espaço aberto para manifestações.

Além dos ex-diretores, um ex-coordenador de Inteligência e Contra inteligência da corporação foi enquadrado por supostos crimes de desobediência, prevaricação, restrição ao exercício do direito de voto e omissão no combate ao crime de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito por meio da 'restrição do exercício dos poderes constitucionais'.

Os indiciamentos foram encaminhados ao Supremo Tribunal Federal no ano passado, mas vieram à tona nesta quarta, 22.

As informações foram divulgadas pelo portal UOL e confirmadas pelo Estadão.

A partir do enquadramento criminal do grupo que comandou a PRF, cabe à Procuradoria-Geral da República analisar provas e conclusões da PF para decidir se pede mais diligências sobre o caso ou se já apresenta denúncia formal contra os ex-chefes da PRF e o ex-coordenador ou, ainda, se arquiva a investigação.

Os alvos do indiciamento são: Luís Carlos Reischak Junior (ex-diretor de Inteligência); Rodrigo Cardozo Hoppe (ex-diretor de Inteligência substituto); Djairlon Henrique Moura (ex-diretor de Operações); Adiel Pereira Alcantara (ex-coordenador de Análise de Inteligência).

Outro indiciado foi chefe da Agência Nacional de Transportes Terrestres - Bruno Nonato dos Santos Pereira, ex-coordenador de Inteligência e Contrainteligência.

Pelos mesmos fatos - as blitze no segundo turno das eleições presidenciais - a Polícia Federal já havia indiciado o ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, delegado de carreira da PF.

Ambos foram enquadrados por "violência política".

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Diplomatas americanos envolvidos na negociação para pôr um fim na Guerra da Ucrânia sugeriram a seus colegas europeus uma versão alternativa do plano defendido por franceses e britânicos de enviar tropas de paz para o front. Essa versão, segundo a revista The Economist, envolveria tropas não europeias em uma zona-tampão entre russos e ucranianos. Entre elas, estariam forças do Brasil e da China.

O artigo, publicado no domingo, 16, indica que a sugestão é uma contraproposta ao plano europeu, com o objetivo de facilitar sua aceitação pelos russos, e teria sido ideia do vice-presidente J. D. Vance. Apesar disso, o Kremlin rejeita até o momento qualquer presença de tropas estrangeiras na Ucrânia.

Além disso, o plano de envio de tropas europeias para a Ucrânia enfrenta suas próprias dificuldades. Segundo a Economist, o deslocamento de soldados de suas linhas defensivas dentro da Otan seria um "presente estratégico para Putin".

Há também preocupações com relação às regras de engajamento e escalada. Algumas autoridades temiam que, se a Rússia atacasse as forças ucranianas, qualquer destacamento europeu na Ucrânia seria forçado a escolher entre assistir passivamente ou atacar ativamente a Rússia em resposta.

Qualquer que seja a força, há um amplo consenso de que os Estados Unidos teriam que fornecer inteligência, defesa aérea, cobertura aérea e outras formas de ajuda - não apenas por motivos logísticos e técnicos, mas para impedir que a Rússia teste o destacamento.

"Se houver um apoio americano", disse uma autoridade europeia à Economist, 'isso desencadeará a geração de força por outros'.

Uma juíza federal se recusou nesta terça-feira, 18, a impedir imediatamente que o bilionário Elon Musk e o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês) acessem os sistemas de dados do governo ou participem de demissões de funcionários.

A juíza distrital dos EUA, Tanya Chutkan, considerou que há dúvidas legítimas sobre a autoridade de Musk, mas disse que não há evidências do tipo de dano legal grave que justificaria uma ordem de restrição temporária.

A decisão foi tomada em uma ação movida por 14 estados democratas que contestavam a autoridade do Doge para acessar dados confidenciais do governo. Os procuradores-gerais argumentaram que Musk está exercendo o tipo de poder que, segundo a Constituição, só pode ser exercido por aqueles que são eleitos ou confirmados pelo Senado.

O governo de Donald Trump, por sua vez, sustentou que as demissões estão sendo feitas pelos chefes das agências e que, apesar de seu apoio público ao esforço, Musk não está comandando diretamente as operações diárias do Doge.

O porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, afirmou que é "inaceitável" a retirada da resistência e o desarmamento de Gaza, em um comunicado oficial divulgado recentemente. O grupo ainda criticou a "exigência da ocupação Israel de afastar o Hamas da Faixa de Gaza", considerando-a uma "guerra psicológica ridícula", e reafirmou que qualquer decisão sobre o futuro da região deve ser tomada por consenso.

"Estamos preparados para uma segunda fase, em que a troca de prisioneiros ocorra de uma só vez, dentro de um quadro que leve a um acordo para um cessar-fogo permanente e à retirada total da ocupação de Gaza", disse Qassem. O Hamas acrescentou que o aumento no número de prisioneiros libertados é uma demonstração da seriedade do grupo em cumprir com as cláusulas do acordo.

Qassem também garantiu que o Hamas está pronto, tanto política quanto militarmente, para implementar as fases dois e três do acordo de cessar-fogo com Israel.