Jorginho Mello nomeia irmão de prefeito de Florianópolis e esposa de senador

Política
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O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), empossou, na última sexta-feira, 24, o coronel da reserva Sinval Santos da Silveira Junior como secretário-adjunto da Secretaria de Segurança Pública. Sinval é irmão do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), um dos aliados políticos do governador.

A cerimônia também marcou a posse do coronel Flávio Graff, agora titular da pasta de Segurança Pública. Com longa trajetória na área, Graff já foi subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina e secretário-adjunto de Proteção e Defesa Civil.

Além da área de Segurança, Jorginho também trouxe para o governo nomes ligados a aliados políticos, como Bruno Oliveira, chefe de comunicação de Topázio, e Catiane Seif, esposa do senador Jorge Seif (PL-SC), que assumiu a Secretaria de Turismo. No caso de Catiane, ela já atuava no governo como adjunta da pasta e foi promovida.

As movimentações no secretariado refletem a disputa de forças dentro da base política bolsonarista em Santa Catarina. Tanto Jorginho quanto João Rodrigues são aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que teve 69% dos votos no estado no segundo turno das eleições de 2022.

A indicação de Sinval insere-se no contexto de articulações políticas que apontam para as eleições estaduais de 2026. O prefeito Topázio Neto integra o PSD, partido de João Rodrigues, prefeito de Chapecó e pré-candidato declarado ao governo catarinense. Rodrigues divulgou recentemente sua intenção de concorrer ao cargo em um vídeo com outros prefeitos do PSD, incluindo Topázio.

De acordo com o governo de Santa Catarina, Sinval Santos da Silveira já liderou o 21º Batalhão de Polícia Militar, na capital catarinense, e foi chefe da Agência Central de Inteligência da corporação. Além disso, ocupou o cargo de chefe da Casa Militar durante o governo interino de Daniela Reinehr (PL), em 2020.

De acordo com Jorginho Mello, a nomeação de Sinval trata-se de uma escolha técnica para fortalecer o governo. "Nós conseguimos fazer essas modificações trazendo gente preparada, gente que tem capacidade técnica, gente que tem serviço prestado, para que o estado de Santa Catarina ganhe", explicou o governador.

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O Irã criticou a reunião do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU), avaliando que o encontro representou uma interferência injustificada no engajamento construtivo em andamento entre o país e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). "(A reunião) serve apenas a um propósito: continuar a política fracassada e ilegal de pressão máxima contra o Irã", disse o embaixador do Irã nas Nações Unidas, Sa'eed Iravani, em uma declaração divulgada nesta quinta-feira, 13.

O Conselho de Segurança realizou, na quarta-feira, uma reunião privada sobre o Irã, solicitada pela. França, Grécia, Panamá, República da Coreia, Reino Unido e EUA. Os países citaram apreensão sobre o aumento da produção de urânio altamente enriquecido pelo Irã.

"As questões levantadas para esta reunião são puramente técnicas e se enquadram exclusivamente no mandato da AIEA. Essas questões foram discutidas na semana passada no conselho de governadores da AIEA em Viena. Não há base legítima para o envolvimento do Conselho de Segurança", avaliou o representante iraniano em documento.

Iravani elogiou a postura de membros do Conselho que aderem a uma abordagem imparcial e baseada em princípios e em fatos, rejeitando qualquer tentativa de explorar este órgão para fins políticos.

"As atividades nucleares do Irã são inteiramente pacíficas", afirmou Iravani, acrescentando que o país não violou o Plano de Ação Conjunto Global (Jcpoa, na sigla em inglês), que impôs restrições ao programa nuclear iraniano.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que concorda com a proposta de cessar-fogo, mas que o acordo deve levar a uma paz duradoura e eliminar as "causas raízes do conflito". A declaração foi realizada em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 13.

"Precisamos conversar com os EUA sobre quem controlará o acordo. O cessar-fogo em si é certo e nós o apoiaremos, mas há questões a serem discutidas", mencionou Putin, ao ressaltar ser "impossível" não levar em consideração os interesses russos para as negociações.

Na ocasião, Putin disse que "talvez" ele e o presidente norte-americano, Donald Trump, precisem fazer uma ligação por telefone para discutir mais detalhes do acordo. "Agradeço Trump por dar tanta atenção para o acordo com a Ucrânia", afirmou.

Segundo o Kremlin, tropas ucranianas estão em total isolamento em Kursk e a atual proposta do cessar-fogo não deixa claro como a situação se desdobrará na região e em outros locais.

O presidente russo disse que, caso os EUA e a Rússia concordem em estabelecer uma cooperação energética, um gasoduto para a Europa pode ser fornecido.

"Será benéfico para a Europa, graças ao gás russo barato", defendeu Putin.

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