Pizza, 'convergência' e pedidos: Motta atrai do PT ao PL em SP

Política
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Em um encontro na capital paulista que reuniu do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ministros do governo Lula (PT) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), o favorito à presidência da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), celebrou o consenso em torno de seu nome, defendeu a importância de "tratar de eleição no momento da eleição" e definiu o centro político como a "ausência de preconceitos".

 

"Nós não temos preconceitos por de onde a ideia vem. Se a ideia é boa para o País, nós temos a capacidade de buscar implementá-la", disse Motta, que participou de uma "pizzada" com a bancada paulista na noite desta segunda-feira.

 

Além de Tarcísio e Nunes, marcaram presença o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os ministros Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte), além de oito presidentes de partidos: Gilberto Kassab (PSD), Marcos Pereira (Republicanos), Baleia Rossi (MDB), Ciro Nogueira (PP), Antônio Rueda (União Brasil), Renata Abreu (Podemos), Paulinho da Força (Solidariedade) e Valdemar Costa Neto (PL).

 

A bancada paulista compareceu em peso, com representantes do PT ao PL. Embora em menor número, bolsonaristas também estiveram no jantar, como a deputada Rosana Valle (PL).

 

Em seu discurso, Motta fez questão de destacar a presença de políticos de diferentes espectros, mencionando os presidentes do PL, Valdemar Costa Neto, e do PT paulista, Kiko Celeguim, que estavam lado a lado, como um exemplo de que é possível "encontrar convergência".

 

"A Câmara dos Deputados demonstra maturidade política. Demonstra, sim, que respeitamos os posicionamentos ideológicos, políticos, eleitorais de quem quer que seja, mas tem algo que é maior do que todos nós, algo que tem de estar acima de toda e qualquer disputa e debate político-ideológico, que é o nosso País. Não podemos trabalhar contra o nosso Brasil. Temos de tratar de eleição no momento da eleição", disse Motta.

 

Antes, Lira seguiu linha semelhante: "Fazemos parte do chamado Centrão, mas representamos o equilíbrio".

 

O evento foi organizado por Marcos Pereira e pelo presidente do PP-SP, deputado Maurício Neves. Motta recebeu uma lista de demandas da bancada paulista, incluindo um pedido para pautar a votação da proposta de criação de um fundo sul-sudeste.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O grupo terrorista Hamas libertou oito reféns nesta quinta-feira, 30, na terceira semana do cessar-fogo com Israel na Faixa de Gaza. Os israelenses Gadi Moses, Agam Berger e Arbel Yehud saíram do cativeiro junto com cinco tailandeses. Todos já estão em Israel.

A primeira refém, a soldado israelense Agam Berger, foi libertada no norte de Gaza, pelo Hamas. Ela foi capturada em uma base militar perto da fronteira com o enclave palestino junto de outras quatro militares que foram libertadas no sábado passado, 25.

Agam, de 20 anos, teve que acenar e subir em um palco em frente de uma multidão de palestinos no campo de refugiados de Jabália.

O governo israelense divulgou fotos e vídeos do reencontro da ex-refém com sua família.

Cenas caóticas

Horas depois, o grupo terrorista Jihad Islâmica libertou o restante dos reféns na cidade de Khan Yunis, em frente a casa destruída do ex-líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, que foi morto pelas forças israelenses em outubro do ano passado.

A libertação destes sequestrados foi adiada por conta da imensa multidão que cercava os carros onde estavam os reféns e os veículos da Cruz Vermelha.

Durante a entrega dos reféns, Arbel Yehud, de 29 anos, parecia atordoada enquanto era escoltada por terroristas da Jihad Islâmica até a Cruz Vermelha.

Os veículos da organização transportaram os reféns para as forças israelenses dentro de Gaza e todos já estão em território israelense.

O governo de Israel indicou que Thenna Pongsak, Sathian Suwannakham, Sriaoun Watchara, Seathao Bannawat e Rumnao Surasak são os nomes dos sequestrados tailandeses que foram libertados, segundo o gabinete do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.

O governo israelense estima que oito cidadãos do país asiático seguem em cativeiro e dois deles são considerados mortos.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, celebrou a volta dos reféns, mas condenou a entrega caótica dos sequestrados. Ele apelou aos mediadores internacionais do cessar-fogo para que eventos semelhantes sejam evitados.

Prisioneiros palestinos

Israel deve libertar 110 prisioneiros palestinos nesta quinta-feira, mas de acordo com o Canal 12 de Israel, Netanyahu suspendeu a liberação dos prisioneiros como forma de protesto pela maneira que os reféns israelenses foram entregues à Cruz Vermelha.

Cerca de 30 dos prisioneiros que serão soltos estão servindo penas de prisão perpétua em Israel por ataques terroristas contra israelenses. Zakaria Zubeidi, um terrorista que chegou a fugir da prisão em 2021, está entre os que serão soltos.

Os reféns e os prisioneiros deveriam ser libertados no final de semana, mas Israel demandou a libertação de Arbel Yehud nesta quinta-feira porque o acordo de trégua previa que todos os civis deveriam ser libertados antes dos militares. Tel-Aviv chegou a proibir a passagem de palestinos para o norte de Gaza por conta da questão, mas recebeu uma prova de vida da refém e permitiu a passagem.

No próximo sábado, 1º de fevereiro, três reféns devem ser libertados. Dessa vez, todos serão homens. Fonte: Associated Press.

Autoridades americanas informaram, por volta das 12h desta quinta-feira, 30, pelo horário de Brasília, que todos os passageiros e tripulantes a bordo do jato comercial da American Airlines e do helicóptero do Exército dos Estados Unidos, que colidiram no ar na noite desta quarta-feira, 29, foram considerados mortos.

Ao todo, havia 60 passageiros na aeronave comercial, além de quatro tripulantes. No helicóptero estariam três tripulantes. O acidente ocorreu durante a aproximação do avião para pouso no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington. Trata-se de um dos espaços aéreos mais rigorosamente controlados e monitorados do mundo, a pouco mais de 3 milhas (5 quilômetros) ao sul da Casa Branca e do Capitólio dos EUA. Fonte: Associated Press.

Um jato da American Airlines, um Bombardier CRJ-701 com 60 passageiros e quatro tripulantes, colidiu na noite desta quarta-feira, 29, com um helicóptero UH-60 Black Hawk do Exército dos Estados Unidos durante a aproximação para pouso no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, perto de Washington (EUA), nesta quarta-feira, 29.

O acidente ocorreu sobre o rio Potomac, e as duas aeronaves caíram na água. Todas as pessoas a bordo morreram. O secretário de transportes do governo de Donald Trump, Sean Duffy, disse que o acidente era perfeitamente evitável. Confira abaixo mais detalhes do helicóptero e do avião.

UH-60 Black Hawk

O Black Hawk (UH-60) é um helicóptero produzido pela empresa norte-americana Sikorsky. Ele tem capacidade de transportar 11 soldados e quatro tripulantes e pode transportar até quatro toneladas. O aparelho, que é blindado, é usado como transporte tático pelo Exército dos Estados Unidos e leva tropas e carga. A fuselagem é capaz de absorver impactos e seus sistemas são redundantes.

Segundo o site do Exército dos Estados Unidos (U.S.Army), ele possui várias versões, desde o UH-60A original, passando pelo UH-60L, que ganhou melhorias em capacidade de peso e velocidade, e o UH-60M, que introduz um motor aprimorado e maior eficiência em velocidade e carga. Recentemente, o Exército iniciou o desenvolvimento do UH-60V, que visa modernizar a frota UH-60L com tecnologia digital.

Além de suas capacidades de transporte, o Black Hawk também desempenha um papel crucial em missões de retirada médica, quando é configurado nas versões HH-60L e HH-60M equipadas com kits de equipamentos especializados para evacuação de emergência. O aparelho é usado em vários locais do mundo, tais como Bahrein, Jordânia, México, e também no Brasil.

Bombardier CRJ-701

A linha de jatos CRJ-700 foi projetada pela Bombardier Aerospace para voos regionais. Ele é uma evolução do seu antecessor, o CRJ-200. O desenvolvimento do novo modelo levou dez anos. Ele tem capacidade para até 70 passageiros, além de três tripulantes, autonomia de voo de 1.985 milhas náuticas (algo como 3.760 quilômetros), e voa a uma altitude de 41.000 pés (12,5 quilômetros). O peso máximo de decolagem é de 75.250 libras (34,12 toneladas).

Por meio de um acordo comercial finalizado em 1º de junho de 2020, a divisão CRJ da Bombardier foi vendida para a Mitsubishi Heavy Industries, Ltd (MHI) por US$ 585 milhões (R$ 3,34 bilhões em valores atuais). A venda incluiu as atividades de manutenção, suporte, reforma, marketing e vendas das aeronaves CRJ, além dos serviços relacionados e rede de suporte em Montreal, Quebec, Toronto, Ontario, no Canadá, e centros de serviços em Bridgeport, West Virginia, e Tucson, Arizona, assim como os certificados de tipo.