Cores da bandeira Trans são projetadas no Congresso a pedido de Erika Hilton e Duda Salabert

Política
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O Congresso Nacional recebeu uma iluminação especial com as cores da bandeira trans na noite de quarta-feira, 29. O pedido foi feito pelas deputadas federais Erika Hilton (PSOL-SP) e Duda Salabert (PDT-MG).

A ação foi uma homenagem ao Dia Nacional da Visibilidade Trans, criado em 2005. A data foi estabelecida após o lançamento da campanha "Travesti e Respeito", promovida pelo Ministério da Saúde.

O objetivo da iniciativa é dar visibilidade às pessoas trans e travestis, além de reforçar a necessidade de acesso a direitos básicos, como saúde, educação e trabalho.

"Mesmo em um Congresso conservador e que se coloca contra o avanço dos nossos direitos, ninguém apagará nossa luz", disse Erika Hilton nas redes sociais. "Nós continuaremos sempre lutando e avançando pela existência plena e a vida digna de cada pessoa trans deste País."

Duda Salabert também comentou a homenagem e cobrou mudanças. "Só visibilidade não basta mais", escreveu. Para ela, não é aceitável que políticos usem a bandeira trans para se promover e depois "negociem nossos direitos".

A deputada criticou a demora na reformulação do processo transexualizador pelo Ministério da Saúde. Segundo Duda, o texto com a nova versão do procedimento está pronto, mas ainda não foi publicado. "Não aceitaremos mais retrocesso", afirmou.

Nos últimos dois anos, a Câmara foi palco de ataques transfóbicos. Em 2023, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) fez um discurso preconceituoso ao se vestir de mulher no plenário. No ano seguinte, voltou a atacar Erika Hilton durante uma discussão na Comissão dos Direitos da Mulher.

Na esfera municipal, em São Paulo, o vereador mais votado da cidade, o bolsonarista Lucas Pavanato (PL), propôs projetos com viés ideológico, principalmente contra direitos de pessoas trans. Entre eles, um impede que atletas trans participem de competições conforme sua identidade de gênero, e outro regulamenta o uso de banheiros, permitindo espaços unissex, mas exigindo banheiros separados por "sexo de nascimento". A medida prevê multa de até 100 salários mínimos e autoriza o uso da força pela Guarda Civil Metropolitana em casos de descumprimento.

O discurso antitrans também foi adotado pelo presidente dos EUA Donald Trump, que recentemente assinou uma ordem executiva para exclusão de pessoas transgênero das forças armadas.

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A Nasa perderá cerca de 3,9 mil funcionários como parte do plano de reduzir o quadro de pessoal federal iniciado por Donald Trump, embora o presidente continue determinado a que a agência espacial americana realize missões tripuladas à Lua e a Marte.

A agência aeroespacial informou em um comunicado na última sexta-feira, 25, que cerca de 3 mil funcionários aderiram à segunda rodada do plano de demissões voluntárias. Na primeira rodada, 870 trabalhadores aceitaram deixar a Nasa.

A equipe da Nasa passou de 18 mil funcionários para pouco mais de 14 mil desde o retorno de Trump à Casa Branca, o que representa uma redução de mais de 20%. Os funcionários da agência que decidiram aderir ao programa de demissões voluntárias devem deixar os seus cargos de forma gradual.

'Segurança é prioridade'

"A segurança continua sendo uma prioridade máxima para nossa agência, enquanto equilibramos a necessidade de nos tornarmos uma organização mais ágil e eficiente e trabalhamos para garantir que continuemos plenamente capazes de buscar uma era dourada de exploração e inovação, incluindo a Lua e Marte", explicou a direção da Nasa.

O orçamento proposto pelo governo de Trump para a agência destacava o retorno do homem à Lua e a realização de uma missão tripulada a Marte pela primeira vez, ao mesmo tempo que cortava drasticamente os programas científicos e climáticos. A administração também removeu sistematicamente menções às mudanças climáticas dos sites governamentais, ao mesmo tempo que reduziu drasticamente o financiamento federal para pesquisa sobre aquecimento global.

Além disso, autoridades de Trump têm recrutado cientistas para ajudá-los a revogar a "declaração de risco" de 2009, que determinou que os gases de efeito estufa representam ameaça à saúde pública e ao bem-estar.

Corrida Espacial

A Casa Branca afirma que quer focar os recursos para "ganhar da China a corrida para voltar à Lua e levar o primeiro humano a Marte". Pequim tem como meta fazer seu primeiro pouso lunar tripulado em 2030.

A Nasa continua sendo dirigida por um administrador interino depois que a escolha inicial da administração para liderar a agência, o bilionário tecnológico Jared Isaacman, apoiado pelo ex-assessor do presidente Trump, o empresário Elon Musk, foi rejeitada pelo presidente republicano.

Trump havia anunciado ainda em dezembro, na transição presidencial, a escolha de Isaacman como o próximo administrador da Nasa. O bilionário tem sido um colaborador próximo de Musk desde que comprou seu primeiro voo fretado na SpaceX em 2021.

Líderes da Tailândia e do Camboja se reunirão na Malásia nesta segunda-feira, 28, para conversas destinadas a encerrar as hostilidades, informaram neste domingo, 27, autoridades tailandesas. O encontro ocorre após mediação dos EUA para pôr fim à disputa fronteiriça. Os combates já mataram pelo menos 34 pessoas e deslocaram mais de 168 mil.

O braço das Forças Armadas do Iêmen ligado ao movimento houthi anunciou neste domingo, 27, que promoverá uma escalada nas suas operações militares contra Israel, diante do aumento da crise humanitária em Gaza. Segundo os iemenitas, a nova fase inclui o bombardeio a navios de empresas que negociam com os israelenses.

"As Forças Armadas do Iêmen alertam todas as empresas para que cessem imediatamente qualquer relação com os portos do inimigo israelense a partir do momento em que esta declaração for anunciada. Caso contrário, seus navios, independentemente do destino, serão alvos em qualquer lugar que esteja ao alcance de nossos mísseis e drones", afirmou em comunicado o porta-voz das Forças Armadas iemenitas, Yahya Saree.

De acordo com Saree, o Iêmen tem "uma responsabilidade religiosa, moral e humanitária" para com os palestinos de Gaza, que têm sofrido "massacres horríveis, brutais e sem precedentes na história contemporânea" por parte do regime de Benjamin Nethanyahu.

As operações militares, segundo o porta-voz,"cessarão imediatamente após o fim da agressão contra Gaza e a suspensão do bloqueio" de Israel à região palestina ocupada.

"As Forças Armadas do Iêmen apelam a todos os países: se quiserem evitar essa escalada, pressionem o inimigo para interromper sua agressão e suspender o bloqueio à Faixa de Gaza", afirmou Saree.

* Conteúdo traduzido com auxílio de inteligência artificial, revisado e editado pela redação da Broadcast