Portinho diz que Alcolumbre é o 'candidato do PL' e pede que senadores da sigla sigam Bolsonaro

Política
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O líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ), chamou o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) de "candidato do PL" à presidência do Senado. Também afirmou que a aliança com Alcolumbre foi fechada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que ele chamou de "maior líder da direita que esse País já viu".

"O Brasil agradece aos dois mandatos que vossa excelência (Rodrigo Pacheco) teve. Quero me dirigir ao candidato do PL, o senador Davi Alcolumbre. O PL tem um líder e ele se chama Jair Messias Bolsonaro, o maior líder da direita que esse País já viu. E todas as conversas que nos levaram à composição para indicação do candidato Davi Alcolumbre foram conduzidas pessoalmente pelo presidente Jair Bolsonaro. Mas, de forma democrática, levamos à bancada, que, por amplíssima maioria, decidiu acompanhar seu líder, Jair Bolsonaro", afirmou Portinho

O líder da bancada comemorou o fato de que o PL voltará a ter cargos na Mesa Diretora e em presidências de comissões permanentes. Nos últimos dois anos, por ter lançado candidato contra Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o PL ficou de fora da divisão dos principais cargos na Casa.

O PL vai indicar o primeiro vice-presidente do Senado (será o senador Eduardo Gomes, do PL de Tocantins) e os presidentes das comissões de Segurança Pública e de Infraestrutura.

"Quero dizer a todos da bancada do PL. Sigam o presidente Jair Bolsonaro na sua indicação, como eu como líder farei", afirmou Portinho.

O recado foi ao senador Marcos Pontes (PL-SP), que mesmo após o pedido de Bolsonaro, não retirou sua candidatura. No jargão legislativo, Pontes é um "candidato avulso", que não tem o apoio do próprio partido.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, em publicação na Truth Social, que uma eventual decisão desfavorável da Suprema Corte sobre as tarifas de importação poderia gerar um impacto superior a US$ 3 trilhões.

Segundo Trump, o valor inclui investimentos já realizados, previstos e devoluções de recursos. "A Suprema Corte recebeu números errados. O 'desmonte', em caso de decisão negativa sobre as tarifas, seria superior a US$ 3 trilhões."

O presidente acrescentou que o país não teria como compensar uma perda dessa magnitude, classificando o cenário como um "evento de segurança nacional intransponível" e "devastador para o futuro" dos Estados Unidos.

Passageiros aéreos nos Estados Unidos devem enfrentar mais cancelamentos e atrasos nesta semana, mesmo que a paralisação do governo termine, segundo a Administração Federal de Aviação (FAA). A agência está ampliando os cortes de voos em 40 dos principais aeroportos do país, em meio à escassez de controladores de tráfego aéreo não remunerados há mais de um mês.

O planejamento do órgão regulador é de aumentar a redução para 6% nesta terça; 11,% na quinta, 13; e, atingir os 10% na próxima sexta, 14. Na segunda-feira, 10, as companhias aéreas cancelaram mais de 2,3 mil voos, e outros mil previstos para hoje já estavam suspensos.

O presidente norte-americano Donald Trump usou as redes sociais para pressionar os controladores a "voltarem ao trabalho agora", prometendo um bônus de US$ 10 mil aos que permaneceram em serviço e sugerindo cortar o pagamento dos que faltaram. As declarações foram criticadas por parlamentares democratas, que afirmaram que os profissionais merecem apoio, e não ameaças. O sindicato da categoria acusou o governo de usar os controladores como "peões políticos" na disputa orçamentária.

Embora o Senado tenha aprovado uma proposta para reabrir o governo, a medida ainda precisa ser votada pela Câmara. O secretário de Transportes, Sean Duffy, afirmou que os cortes de voos continuarão até que os níveis de pessoal se estabilizem. (Com informações da Associated Press)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu não saber de onde virão os recursos para bancar os bônus de US$ 10 mil prometidos a controladores de voo que permaneceram trabalhando durante a paralisação do governo federal. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 10.

No mesmo dia, o Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei para encerrar a paralisação governamental mais longa da história do país, que chegou a 41 dias. "Não sei. Vou conseguir de algum lugar. Sempre consigo dinheiro de algum lugar. Não importa", afirmou Trump em entrevista à apresentadora Laura Ingraham, da Fox News.

Mais cedo, o presidente havia proposto o pagamento dos bônus como forma de reconhecer os profissionais que não faltaram ao trabalho, mesmo sem receber salários há mais de um mês. A paralisação levou a Administração Federal de Aviação (FAA) a reduzir o tráfego aéreo em 40 dos principais mercados do país.

Trump já havia redirecionado recursos de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono para garantir o pagamento de salários de militares durante a paralisação. (Com informações da Associated Press)