Ministros licenciados usam boné 'a la Trump' para enaltecer o Brasil em votação do Senado

Política
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Ministros do governo Lula circulam no Congresso Nacional de forma descontraída neste sábado, 1º, para participar da votação que escolherá os novos presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB) são os favoritos a assumir o comando das Casas, respectivamente. A votação no Senado acontece agora pela manhã. Na Câmara, a sessão de votação está marcada para as 16h.

Na foto, os ministros da Educação, Camilo Santana, e das Relações Institucionais da Presidência, Alexandre Padilha, que estão licenciados e reassumiram seus mandatos de senador e deputado, respectivamente, estão ao lado do líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP). Eles usam um boné com uma referência ao distribuído pelo presidente Donald Trump na campanha das eleições americanas, com os dizeres: "O Brasil é dos Brasileiros".

A referência é o lema "Make America Great Again (Torne a América Grande de Novo, na tradução), adotado na campanha de Trump e que estampou bonés usados por seus apoiadores, no estilo das peças usadas hoje pelos parlamentares governistas.

Ao todo, foram exonerados nesta sexta-feira, 31, dez ministros que têm mandato parlamentar, conforme atos publicados no Diário Oficial da União (DOU). Eles devem retornar ao posto de ministros na próxima semana.

Retomam o mandato no Senado para a votação de hoje: Carlos Fávaro (PSD-MT), da Agricultura; Wellington Dias (PT-PI), do Desenvolvimento Social; além de Camilo Santana (PT-CE), da Educação.

Na Câmara, participam da votação: Alexandre Padilha (PT-SP), das Relações Institucionais; Juscelino Filho (União-MA), das Comunicações; Paulo Teixeira (PT-SP), do Desenvolvimento Agrário; André Fufuca (PP-MA), do Esporte; Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), de Portos e Aeroportos; Celso Sabino (União-PA), do Turismo; e Luiz Marinho (PT-SP), do Trabalho.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu não saber de onde virão os recursos para bancar os bônus de US$ 10 mil prometidos a controladores de voo que permaneceram trabalhando durante a paralisação do governo federal. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 10.

No mesmo dia, o Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei para encerrar a paralisação governamental mais longa da história do país, que chegou a 41 dias. "Não sei. Vou conseguir de algum lugar. Sempre consigo dinheiro de algum lugar. Não importa", afirmou Trump em entrevista à apresentadora Laura Ingraham, da Fox News.

Mais cedo, o presidente havia proposto o pagamento dos bônus como forma de reconhecer os profissionais que não faltaram ao trabalho, mesmo sem receber salários há mais de um mês. A paralisação levou a Administração Federal de Aviação (FAA) a reduzir o tráfego aéreo em 40 dos principais mercados do país.

Trump já havia redirecionado recursos de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono para garantir o pagamento de salários de militares durante a paralisação. (Com informações da Associated Press)

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou há pouco que "foi uma honra" receber Ahmed Hussein al-Sharaa, o novo presidente da Síria, na Casa Branca nesta segunda-feira, 10.

Trump disse que ambos discutiram todas as complexidades da paz no Oriente Médio, da qual, segundo ele, al-Sharaa é um grande defensor.

"Estou ansioso para nos encontrarmos e conversarmos novamente. Todos estão falando sobre o Grande Milagre que está ocorrendo no Oriente Médio. Ter uma Síria estável e bem-sucedida é muito importante para todos os países da região", escreveu o republicano na Truth Social.

Em comunicado conjunto, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia (UE) propuseram aprofundar a cooperação em energia renovável, segurança alimentar, inovação tecnológica, intercâmbios culturais e outros campos.

O comunicado também reafirma que ambos os lados aderem aos princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas, especialmente a igualdade soberana dos Estados, o respeito pela integridade territorial e independência política, a não interferência nos assuntos internos de outros países e a resolução pacífica de disputas.

"O Roteiro avançará nossos compromissos compartilhados e acelerará a cooperação em ação climática e proteção ambiental, transição energética e interconexões regionais, impulsionando o comércio e os fluxos econômicos e a resiliência, além de aprofundar nossos esforços conjuntos para combater o crime organizado transnacional", pontuou o documento.

A Cúpula Celac-UE aconteceu entre domingo e hoje, em Santa Marta, na Colômbia.