Políticos de esquerda e direita parabenizam Alcolumbre por eleição à presidência do Senado

Política
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O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi eleito presidente do Senado Federal com 73 votos de 81 possíveis neste sábado, 1º. Diversos líderes políticos, da esquerda à direita, parabenizaram o parlamentar pela vitória.

Tanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto o ex-presidente Jair Bolsonaro cumprimentaram Alcolumbre pela vitória na disputa pela presidência do Senado e do Congresso Nacional por meio de ligações intermediadas por Randolfe Rodrigues (PT-AM) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), respectivamente. "Um país cresce quando as instituições trabalham em harmonia. Caminharemos juntos na defesa da democracia e na construção de um Brasil mais desenvolvido e menos desigual", escreveu Lula em nota.

Vários ministros também parabenizaram o presidente eleito por meio de publicações no X (antigo Twitter). "Que essa Casa possa, sob sua liderança, ser ainda mais atuante na defesa da democracia e dos interesses do povo brasileiro. Bom trabalho", escreveu o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

"Parabéns ao novo presidente do Senado Federal. Que Deus abençoe seu caminho na condução desta Casa com sabedoria e tranquilidade, para fortalecimento da nossa democracia", disse o ministro da Educação, Camilo Santana, que também agradeceu a Rodrigo Pacheco (PSD) pela condução nos últimos quatro anos.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ressaltou a sua certeza de que construirá "uma relação de parceria entre Governo Federal e Senado neste novo mandato". "A agenda contém pautas como o Acredita Exportação, o Plano Nacional de Educação e diversas outras medidas", afirmou na publicação.

O senador Randolfe, que é líder do governo Lula no Congresso, publicou um vídeo abraçando o novo presidente e destacando a proximidade entre os parlamentares. "Pouca gente sabe, mas eu fui um dos primeiros incentivadores de que ele aceitasse a candidatura a senador, lá em 2014. O Davi foi meu candidato a governador do Estado. ...Voa, meu amigo Davi. O Amapá se orgulha de você", diz a legenda.

Eleito para o cargo de 2º vice-presidente da Casa, o senador Humberto Costa (PT-PE) postou uma foto ao lado do presidente em tom de agradecimento. "É com enorme alegria que, juntamente com outras companheiras e companheiros, fui eleito, por aclamação, para a Mesa Diretora do Senado Federal, onde ocuparei, pelo biênio 2025-2026, o cargo de 2º Vice-Presidente da Casa, que será comandada pelo presidente Davi Alcolumbre", disse.

O franco favorito para a presidência da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) também felicitou o presidente. "Davi é um senador que entende a importância do diálogo e da harmonia entre os poderes da República e certamente guiará os seus pares com sabedoria e respeito", escreveu.

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) também fez uma publicação, buscando tranquilizar os bolsonaristas mais ideológicos. "Davi Alcolumbre não é o candidato que gostaríamos. ... De nada adianta apoiarmos candidatos que não tenham a mínima chance de vencer a eleição e ficarmos sem os espaços necessários para termos meios de ação para lutar contra o governo e pela liberdade de expressão. Política não é corrida de 100 metros, é uma maratona. O trabalho está sendo construído para 2026", publicou.

O deputado federal e líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), também congratulou o senador. "Que sua gestão seja marcada por sabedoria, união e avanços para o Brasil. Sucesso nesta jornada", disse.

Do Estado de Alcolumbre, o governador do Amapá, Clécio Luíz (Solidariedade), chamou o presidente de "gigante". Agora, pela segunda vez, ocupará o posto de presidente do Congresso Nacional, deixando a sua marca de transformação no Amapá e no Brasil! Parabéns, Davi! Filho da nossa terra. Nosso povo te aplaude! Bora, Davi!", disse.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e o deputado federal Zeca Dirceu (PT-RJ) também parabenizaram Alcolumbre.

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As tensões entre China e Japão voltaram a aumentar após declarações da primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, que classificou um eventual ataque chinês a Taiwan como uma "situação de crise existencial" para o Japão, o que poderia justificar o uso de força. A fala de sexta-feira no Parlamento foi interpretada como um desvio da linha tradicional de Tóquio e levou Pequim a apresentar uma "séria representação diplomática".

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês Lin Jian afirmou que Takaichi "fez declarações errôneas sobre Taiwan, insinuando a possibilidade de intervenção militar no Estreito de Taiwan". Segundo ele, as palavras da líder japonesa "constituem uma grosseira interferência nos assuntos internos da China" e "violam gravemente o princípio de Uma Só China e os compromissos políticos assumidos por Tóquio". Lin questionou ainda: "O Japão está tentando desafiar os interesses centrais da China e obstruir a grande causa da reunificação nacional?".

A tensão aumentou após o cônsul-geral chinês em Osaka, Xue Jian, publicar - e depois apagar - uma mensagem no X. "Não temos escolha a não ser cortar aquele pescoço sujo que se lançou sobre nós. Estão prontos?", escreveu. O chefe de gabinete japonês, Minoru Kihara, classificou o comentário como "extremamente inapropriado" e informou que o governo "apresentou um forte protesto" a Pequim.

Lin reiterou que Taiwan é parte da China e que a questão da ilha é um assunto puramente interno, que não admite interferência externa. Ele também advertiu que as tentativas de Tóquio de se alinhar a políticos europeus e taiwaneses representam "um desafio à ordem internacional do pós-guerra" e "um grave dano às relações sino-japonesas".

"China será reunificada - e certamente será reunificada", disse Lin. "Exortamos o Japão a cessar imediatamente a interferência, parar de provocar e não seguir cada vez mais pelo caminho errado", concluiu o porta-voz.

*Com informações da Associated Press.

O governo de Donald Trump voltou à Suprema Corte nesta segunda-feira, 10, para tentar manter congelados os pagamentos integrais do programa federal de assistência alimentar (SNAP, na sigla em inglês) enquanto o governo dos Estados Unidos segue paralisado.

O pedido é o mais recente em uma série de disputas judiciais sobre como deve operar o programa que ajuda 42 milhões de americanos a comprar alimentos durante o shutdown. Cortes inferiores já haviam ordenado o repasse integral, e o procurador-geral D. John Sauer confirmou que o governo quer suspender essas decisões, embora tenha citado relatos de que o Congresso pode encerrar o impasse com um acordo que inclua recursos para o SNAP.

Os Estados seguem em dúvida sobre se podem - ou devem - pagar o benefício integral. No fim de semana, o governo exigiu que revertessem pagamentos feitos após decisão que autorizou o repasse total e antes de uma suspensão temporária da Suprema Corte. "O governo cruzou os braços por quase um mês, enquanto pessoas que dependem do SNAP ficaram sem benefícios", criticou a juíza Julie Rikleman, da Corte de Apelações de Boston.

A Suprema Corte manteve até agora o congelamento e deve decidir nesta terça-feira se o estende. O Congresso também pode aprovar um pacote que reabasteça os fundos e reembolse os Estados que usaram recursos próprios.

Alguns alertam para "perturbações operacionais catastróficas" caso não sejam reembolsados, enquanto outros recorrem a fundos estaduais. "Os atrasos aprofundam o sofrimento de crianças, idosos e famílias trabalhadoras", disse Diane Yentel, do Conselho Nacional de Organizações Sem Fins Lucrativos.

O governo Trump alega que a ordem para pagar o benefício integral viola a Constituição por interferir nos poderes orçamentários dos outros ramos. Em Connecticut, o governador Ned Lamont prometeu não reter os valores já pagos: "Estamos do lado das famílias que dependem deles para comer." Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou nesta segunda-feira, 10, sua conta na Truth Social para exigir que todos os controladores de tráfego aéreo voltem ao trabalho imediatamente, em meio ao shutdown do governo federal. Na publicação, Trump ameaçou punir os servidores que permanecerem afastados, afirmando que "qualquer um que não o fizer terá o salário substancialmente reduzido (docked, no termo em inglês)".

Ele também prometeu recompensar aqueles que continuaram trabalhando durante o que chamou de "paralisação democrata". Segundo ele, os controladores que foram "GRANDES PATRIOTAS e não tiraram NENHUM DIA DE FOLGA" receberão um bônus de US$ 10 mil.

Trump criticou ainda os funcionários que aderiram à paralisação. "Não estou FELIZ com vocês", escreveu. "Vocês não ajudaram os EUA contra o FALSO ATAQUE DEMOCRATA que só quis ferir nosso país."

Ele acrescentou que esses trabalhadores terão "uma marca negativa" em seus registros e que, caso queiram deixar o serviço, "não hesitem em fazê-lo, sem pagamento ou indenização de qualquer tipo".

O presidente dos EUA concluiu exaltando os que permaneceram em serviço: "Deus abençoe vocês - não conseguirei enviar seu dinheiro rápido o suficiente!", e ordenou: "A todos os outros, APRESENTEM-SE AO TRABALHO IMEDIATAMENTE."

O comentário de Trump ocorre em meio a uma crise crescente no setor aéreo dos Estados Unidos. A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) reduziu o número de voos após parte dos controladores, sem salário há semanas, deixar de comparecer ao trabalho.

Segundo o Departamento de Transporte, os cortes devem chegar a 10% dos voos nos principais aeroportos até o fim da semana, e só serão revertidos quando as métricas de segurança melhorarem.