Quem foi a bispa Keila Ferreira, da Assembleia de Deus, que morreu aos 52 anos

Política
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A comunidade evangélica do Brasil está de luto pela morte da bispa Keila Ferreira, neste sábado, 1, aos 52 anos. Keila era mulher do bispo Samuel Ferreira, líder da Assembleia de Deus do Brás, zona leste de São Paulo. Ambos dividiam a liderança da igreja. A causa da morte não foi divulgada.

Líder respeitada, Keila Ferreira se destacou por sua atuação em diversas frentes, incluindo a presidência da Confederação de Irmãs Beneficientes Evangélicas Mundial (CIBEM), o Congresso Feminino de Oração e Ação do Estado de São Paulo (Corafesp) e o Instituto de Desenvolvimento Educacional e Assistência Social (Ideas).

Nascida na cidade de Campinas (SP), Keila fortaleceu a presença das mulheres na denominação Assembleia de Deus, contribuindo com o crescimento da igreja. Também esteve à frente do Encontro Nacional de Esposas de Pastores (Enep).

Bacharel em Direito e em Teologia, Keila teve papel importante em diversos projetos sociais. A autora do livro Melhor do Que Ganhar Joias se notabilizava por pregações impactantes e liderança inspiradora.

Sua morte causou uma grande comoção, com manifestações de pesar de líderes religiosos, cantores evangélicos e políticos, entre eles, o presidente Lula (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

No comunicado divulgado pelo Palácio do Planalto, a bispa é caracterizada por ser uma "importante liderança das mulheres".

Em dezembro de 2024, a bispa ministrou uma das últimas palestras de sua carreira no Congresso da Oração e Ação Feminino.

Ela deixa dois filhos: o pastor Manoel Ferreira Neto, e Marinna Ferreira, líder da frente jovem do Congresso da Oração e Ação Feminino no Estado de São Paulo (Corafesp).

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo que o Canadá deveria se tornar o "precioso 51º Estado" de seu país.

Como argumento, Trump diz que os EUA pagam "centenas de bilhões de dólares para subsidiar o Canadá" e que, "sem esse subsídio massivo, o Canadá deixa de existir como um país viável".

O presidente disse ainda que os EUA não precisam de nada que o Canadá tenha. "Temos energia ilimitada, deveríamos fazer nossos próprios carros, e temos mais madeira do que jamais poderemos usar", afirmou, em rede Truth Social, neste domingo, 2.

"Portanto, o Canadá deveria se tornar nosso precioso 51º Estado. Muito menos impostos, e proteção militar muito melhor para o povo do Canadá - e sem tarifas!"

Tarifas

Os Estados Unidos anunciou tarifas de 25% sobre importações do Canadá a partir de terça-feira, 4, com exceção dos recursos energéticos (petróleo, gás natural e eletricidade), que terão tarifa de 10%.

O país também anunciou tarifa de 25% sobre produtos do México e uma tarifa adicional de 10% sobre produtos da China.

Em retaliação, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou taxas de 25% sobre até US$ 155 bilhões (R$ 903 bilhões) em importações dos EUA.

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, afirmou neste domingo que o presidente russo, Vladimir Putin, "teme negociações diretas com a Ucrânia" e, por isso, "sinaliza desesperadamente que quer conversar - não conosco, mas com (o presidente dos EUA, Donald) Trump, com a América".

"Em sua mente, isso (negociar diretamente com a Ucrânia) significaria derrota e fraqueza. Em vez disso, ele insiste na velha narrativa de que esta é uma guerra entre o Ocidente e a Rússia - porque admitir que está perdendo para a Ucrânia é insuportável para ele", escreveu na rede social X.

Segundo Zelenski, conversas entre Rússia e Trump, sem a Ucrânia, "não levarão a resultados". O presidente ucraniano acrescenta que "se o presidente Trump e eu discutirmos etapas concretas para terminar esta guerra, e definirmos claramente o caminho a seguir - então, talvez depois disso, ele possa conversar com os russos".

Zelenski defende que "quaisquer conversas entre EUA e Rússia sobre a Ucrânia sem a Ucrânia são perigosas", argumentando que se o mundo fizer concessões a Putin e permanecer impune diante da guerra, uma mensagem perigosa seria enviada: a de que agressão funciona. "Outros líderes autoritários verão que ele destruiu a soberania da Ucrânia e saiu impune."

A ditadura de Nicolás Maduro receberá de volta dezenas de milhares de imigrantes venezuelanos deportados dos EUA, disse ontem o presidente Donald Trump. O acerto não havia sido confirmado por Maduro publicamente. A medida removeria um grande obstáculo aos planos de deportações em massa do republicano

Ele foi negociado com Maduro pelo enviado de Trump para a Venezuela, Richard Grenell, que fez uma rara visita de um alto funcionário dos EUA à capital, Caracas, na sexta-feira. Grenell retornou aos EUA na mesma noite com seis americanos que estavam detidos em prisões venezuelanas.

"A Venezuela concordou em receber de volta em seu país todos os imigrantes ilegais venezuelanos que estavam acampados nos EUA, incluindo os membros da gangue Tren de Aragua", escreveu Trump na rede Truth Social, afirmando que Caracas também concordou em oferecer o transporte para deportação.

O presidente americano se referia à violenta gangue venezuelana que recentemente chegou aos EUA. "Estamos no processo de expulsar um número recorde de estrangeiros ilegais de todos os países, e todas essas nações aceitaram o retorno dos estrangeiros ilegais", afirmou o republicano.

O acordo ajudará Trump a cumprir uma promessa de campanha de deportar milhões de imigrantes que vivem nos EUA sem autorização. Aceitar deportados é uma grande mudança na posição de Maduro, que há muito se recusa a permitir aviões de deportação dos EUA. Mais de 600 mil venezuelanos migraram para o país nos últimos anos e receberam status de proteção especial que permitia a eles viver e trabalhar temporariamente.

No início da semana passada, o governo Trump revogou esse status especial, deixando os imigrantes venezuelanos vulneráveis à deportação.

RECOMPENSA

Segundo afirmou Grenell, nenhuma concessão financeira ou de outra natureza foi prometida a Maduro, além da perspectiva de melhorar a relação com os EUA.

"A única recompensa para Maduro foi minha presença física, o primeiro oficial sênior dos EUA a visitar o país em anos", disse ele. "Foi um grande presente para ele ter uma visita de um enviado do presidente Trump."

A visita de Grenell ajuda Maduro a reivindicar legitimidade da eleição que afirma ter vencido em julho. EUA e outros observadores internacionais dizem que ele claramente perdeu para a oposição. A maioria dos governos da região não o reconhece.

Maduro ainda enfrenta indiciamentos federais dos EUA por acusações de tráfico de drogas e corrupção. (com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.