Hugo Motta deixa a Câmara para se reunir com Lula, Padilha e Alcolumbre

Política
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), deixou o Congresso Nacional por volta das 10h30 desta segunda-feira, 3, para se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), no Palácio do Planalto. O encontro ocorre ainda pela manhã.

Motta admitiu estar com a agenda atrasada e não deu mais declarações à imprensa. O deputado disse que falará com jornalistas mais tarde. Ele saía de uma missa de Ação de Graças realizada no Salão Branco da Câmara dos Deputados, por ocasião da abertura dos trabalhos legislativos. O vice-presidente Geraldo Alckmin estava presente.

A solenidade, conduzida pelo Padre Fabrício Timóteo, do Estado da Paraíba, durou quase 1h30. Motta fez uma fala breve no início da cerimônia. "É um momento importante de fé, um momento importante de estarmos aqui, pedindo a Deus bênçãos para esse momento que se inicia do biênio onde temos muito trabalho em favor do Brasil", declarou.

Após a reunião com Lula, Motta viaja a Minas Gerais para um velório e retorna para as sessões de abertura dos trabalhos no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso Nacional. Às 17h30, está prevista uma reunião com os líderes das bancadas partidárias. O tema do encontro não foi divulgado.

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A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, insistiu nesta segunda-feira, 3, que a Groenlândia não está à venda e pediu uma resposta firme de seus parceiros da União Europeia (UE) caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avance com sua ameaça de tomar o controle da ilha. "Nunca apoiarei a ideia de lutar contra aliados. Mas, é claro, se os EUA impuserem termos duros à Europa, precisamos de uma resposta coletiva e robusta", disse.

A Groenlândia, que abriga uma grande base militar dos EUA, é um território autônomo da Dinamarca, um aliado de longa data dos americanos. No mês passado, Trump deixou aberta a possibilidade de o Exército dos EUA ser utilizado para garantir o controle da Groenlândia, bem como do Canal do Panamá. "Precisamos da Groenlândia por razões de segurança nacional", afirmou o americano.

Frederiksen disse contar com "grande apoio" de seus parceiros da UE no princípio de que "todos devem respeitar a soberania de todos os Estados nacionais no mundo e que a Groenlândia, hoje, faz parte do Reino da Dinamarca. É parte do nosso território e não está à venda". Ela reconheceu as preocupações dos EUA sobre a segurança na região do Ártico, onde Rússia e China têm se tornado cada vez mais atuantes.

"Concordo totalmente com os americanos que o Extremo Norte, a região do Ártico, está se tornando cada vez mais importante quando falamos de defesa, segurança e dissuasão", afirmou Frederiksen, acrescentando que EUA e Dinamarca poderiam ter "presença mais forte" na Groenlândia, em termos de segurança.

"Eles já estão lá e podem ter mais possibilidades", disse, destacando que a própria Dinamarca também pode "intensificar" sua presença militar. "Se isso for sobre garantir a segurança da nossa parte do mundo, podemos encontrar um caminho a seguir", declarou. Fonte: Associated Press.

Uma explosão em um prédio residencial de alto padrão em Moscou matou uma pessoa e feriu outras quatro na manhã de segunda-feira, 3, informaram as agências de notícias russas, citando autoridades de emergência. A causa da explosão não foi revelada. Os feridos foram hospitalizados em estado grave, segundo a agência estatal russa RIA Novosti, citando autoridades de saúde de Moscou.

Imagens divulgadas pelo principal órgão investigativo da Rússia, o Comitê de Investigação, mostraram um hall de prédio com portas de vidro estilhaçadas e tetos suspensos destruídos. O Comitê informou que abriu uma investigação criminal sobre a explosão sob as acusações de homicídio por meio lesivo ao público e tentativa de homicídio de duas ou mais pessoas.

As agências estatais russas Tass e RIA Novosti, citando fontes da aplicação da lei, identificaram um dos feridos como Armen Sarkisyan, fundador de um batalhão voluntário que combate na Ucrânia e chefe de uma federação de boxe na região de Donetsk, controlada pela Rússia.

Sarkisyan está em uma lista de procurados na Ucrânia, segundo a RIA Novosti, mas a agência não especificou por quais acusações. A Tass informou que o guarda-costas de Sarkisyan morreu na explosão.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou ter conversado, nesta segunda-feira, 3, com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, dois dias após confirmar tarifas a produtos do país vizinho. Na rede Truth Social, o republicano revelou ainda que voltará a falar com Trudeau nesta segunda às 17h (horário de Brasília).

Na publicação, Trump voltou a reclamar da postura dos canadenses em relação ao combate ao tráfico de drogas e à abertura do setor financeiro. "O Canadá não deixa nem os bancos dos EUA abrirem ou fazerem negócios por lá", criticou. "É uma guerra contra as drogas, e centenas de milhares de pessoas morrem nos EUA por droga que vem pelas fronteiras de México e Canadá", acrescentou.