Questão das emendas tem sido abordada de maneira não tão correta, afirma Motta

Política
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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), avaliou que o debate sobre as emendas parlamentares não está sendo feito de maneira "tão correta". Ele disse que quem indica os recursos para vantagens financeiras deve ser investigado, mas avaliou que, se isso ocorrer, deve ser a "minoria da minoria da Casa"

"Com relação a quem indica emendas para vantagens financeiras pessoais, cometendo crimes, não estou defendendo esse parlamentar, essa prática. Só estou dizendo que não dá para generalizar que os 513 deputados fazem isso. Se tiver alguém que faz isso, será a minoria da minoria da Casa", disse, em entrevista à GloboNews nesta terça-feira, 4.

"É importante que se investigue e quem tiver cometido qualquer ato ilícito que pague pelos seus atos. Agora, tirar do Parlamento essa prerrogativa penso que vai apresentar grande retrocesso do ponto de vista político e dos entes federativos", pontuou.

Na fala, o deputado defendeu a importância dos recursos, especialmente na manutenção das melhorias à população. Segundo ele, o Brasil já assistiu em governos passados a cooptação do Legislativo pelo Executivo.

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O governo libanês pediu ao exército nacional nesta terça-feira, 5, para que preparasse um plano no qual apenas as instituições estatais terão armas até o final do ano, uma medida que visa desarmar o grupo militante Hezbollah.

O anúncio do primeiro-ministro do Líbano, Nawaf Salam, ocorreu pouco depois de o líder do Hezbollah ter dito que seu grupo não se desarmaria e alertou que a facção apoiada pelo Irã retomaria os ataques com mísseis a Israel se as operações militares contra eles se intensificassem.

Salam disse que o governo pediu ao exército que tivesse o plano pronto até o final do mês para discussão e aprovação.

A medida do governo ocorreu enquanto Beirute está sob pressão dos EUA para desarmar o grupo que recentemente lutou uma guerra de 14 meses com Israel e ficou gravemente enfraquecido, com muitos de seus líderes políticos e militares mortos.

A Comissão de Supervisão da Câmara intimou o Departamento de Justiça dos EUA para obter registros relacionados à sua investigação sobre Jeffrey Epstein e busca interrogar Bill e Hillary Clinton, juntamente com uma série de ex-funcionários, sobre os crimes do financista.

As intimações enviadas nesta terça-feira, 5, pela comissão controlada pelos republicanos intensificam a pressão sobre o governo Donald Trump após semanas de críticas por sua recusa inicial em divulgar documentos da investigação, que alguns acreditavam que mostrariam ligações entre Epstein e outros indivíduos poderosos.

A intimação solicita a entrega de documentos relacionados a Epstein até 19 de agosto. A comissão, liderada pelo deputado republicano James Comer (Kentucky), também busca comunicações sobre Epstein entre o ex-presidente Joe Biden e seu governo.

Um alto funcionário da Casa Branca disse hoje que o governo estava planejando divulgar gravações de áudio e uma transcrição de uma entrevista realizada no mês passado entre Ghislaine Maxwell, associada de Epstein, e o procurador-geral adjunto, Todd Blanche. O conteúdo já foi repassado a autoridades da Ala Oeste, disse o funcionário.

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão/Broadcast. Saiba mais em nossa Política de IA.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ, na sigla em inglês) prendeu dois cidadãos chineses acusados de exportarem ilegalmente para a China dezenas de milhões de dólares em chips avançados usados em aplicações de inteligência artificial (IA). Embora o DoJ não tenha identificado o fabricante dos chips, a Bloomberg informou que se trata de componentes da Nvidia, empresa líder no segmento de GPUs para IA.

De acordo com o DoJ, Chuan Geng e Shiwei Yang, ambos de 28 anos, operavam a empresa ALX Solutions Inc., com sede em El Monte, Califórnia, por meio da qual "exportaram intencional e deliberadamente tecnologia sensível, incluindo unidades de processamento gráfico (GPUs), sem obter a autorização exigida".

A acusação cita uma série de remessas enviadas entre outubro de 2022 e julho de 2025, com destino inicial a empresas em Cingapura e Malásia, rotas "comumente usadas como pontos de transbordo para ocultar remessas ilegais à China". O departamento afirma que a ALX recebeu pagamentos de empresas chinesas, incluindo "um pagamento de US$ 1 milhão de uma empresa com sede na China em janeiro de 2024".

O governo americano descreve os chips como "os mais poderosos do mercado", usados em sistemas de direção autônoma, diagnóstico médico e outras aplicações baseadas em IA. Segundo o texto, os réus violaram a Lei de Reforma do Controle de Exportações ao enviarem os componentes sem a devida licença do Departamento de Comércio dos EUA.

Os réus podem pegar até 20 anos de prisão, segundo a lei americana.