Governo tem de fazer avaliação se ministros estão dando conta, afirma Motta

Política
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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que a reforma ministerial cabe ao Poder Executivo, e não ao Congresso, e que o governo precisa fazer uma avaliação dos ministros e se eles estão "dando conta". Também afirmou que "não está na pauta" do seu partido, o Republicanos, reivindicar mais espaços na Esplanada. Apesar disso, Motta foi claro ao dizer que a sigla "sempre foi um partido que entregou votos ao governo em matérias administrativas".

"Não está na pauta do nosso partido essa discussão (mais espaço no governo). O Republicanos participa (do governo) muito mais por uma relação pessoal do ministro Silvio Costa Filho com o governo. Ele tem feito um grande trabalho no Ministério de Portos e Aeroportos. Nas matérias em que tivemos oportunidade de analisar, o Republicanos sempre foi um partido que entregou votos ao governo em matérias administrativas", afirmou em entrevista à BandNews, completando dizendo que "o que é bom e importante contará sempre com o apoio do nosso partido".

Motta disse ainda que "não cabe ao presidente da Câmara opinar" sobre uma eventual reforma ministerial e que o "governo tem de fazer uma avaliação se todos os ministros estão dando conta daquilo que o presidente da República espera da parte de cada um e a partir daí fazer a análise se é necessário ou não fazer uma mexida no governo".

O presidente da Câmara disse que "vincular as escolhas de comissões e decisões dentro da Casa à reforma ministerial não é o correto". Ele defendeu uma boa relação com o Executivo, mas reforçou a independência entre os Poderes.

"Temos de ter uma boa relação com o Executivo. Estive lá com Alcolumbre Davi Alcolumbre, presidente do Senado, que é um amigo querido, teremos uma sintonia muito fina entre Câmara e Senado, mas sempre deixando claro que há independência dos Poderes. A reforma ministerial é uma pauta do Executivo e penso que o Legislativo não pode vincular seu funcionamento ou direcionamento a uma pauta que não é nossa", completou.

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O papa Leão XIV, amante da equitação, foi presenteado com um cavalo árabe puro-sangue por um fiel proprietário de um haras na Polônia, informou o Vaticano nesta quarta-feira, 15. O animal, de 12 anos de idade e pelagem clara, foi entregue ao líder da Igreja Católica com o objetivo de ser leiloado para fins beneficentes.

As imagens divulgadas pelo Vaticano mostram Leão XIV caminhando ao lado do cavalo, segurando-o pelas rédeas, visivelmente à vontade, antes de posar ao seu lado durante sua audiência geral na sede da Igreja Católica.

Antes de ser eleito papa, Robert Francis Prevost costumava montar a cavalo regularmente no Peru, onde foi missionário por cerca de 20 anos.

"Quando vi as fotos do futuro papa a cavalo no Peru, surgiu a ideia de lhe oferecer um belo cavalo árabe, que seria digno dele, porque o branco lembra a batina branca papal", disse Andrzej Michalski, presidente da Criação de Cavalos Michalski de Kolobrzeg-Budzistów, na Polônia.

O cavalo se chama Proton e nasceu no vilarejo de Janów Podlaski. Michalski o comprou quando era potro e o criou na própria fazenda. "Se move magnificamente, é muito bonito", afirmou o criador.

Além do presente, Michalski leu uma carta para o papa, fazendo referências à primeira exortação apostólica assinada por Leão XIV, publicada no dia 9 de outubro, e pedindo para que o presente continue a servir às atividades de Vossa Santidade.

O cavalo será levado para Castel Gandolfo, uma comuna italiana localizada na província de Roma.

O local onde Michalski cria seus cavalos também funciona como um espaço de estudo sobre os equinos, é sede de competições equestres e auxilia pessoas com deficiência que se submetem ao tratamento por meio da hipoterapia.

Na carta lida ao papa, o criador explicou as atividades realizadas no centro que administra e pediu uma bênção para o local, que completará 30 anos de fundação em 2026.

O presidente americano, Donald Trump, afirmou que usa tarifas como uma maneira de parar guerras, ao discursar em jantar na Casa Branca, nesta quarta-feira, 14. O republicano não forneceu mais detalhes, mas disse que os EUA estão "ganhando muito dinheiro" com as tarifas.

"Estamos indo bem no comércio", acrescentou. Na ocasião, Trump voltou a lamentar o fato de não ter vencido o Prêmio Nobel da Paz. "Parei guerras, mas ganhei o Nobel? Não, eu não ganhei."

O Hamas afirmou nesta quarta-feira, 15, que "cumpriu o que foi acordado" no cessar-fogo com Israel, ao entregar "todos os prisioneiros vivos" e os corpos aos quais "conseguiu ter acesso". Em comunicado, as Brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo, disseram que os corpos restantes "precisam de grandes esforços e equipamentos especiais para serem localizados e recuperados" e que estão "fazendo um grande esforço para encerrar esta etapa".

A declaração ocorre após o Exército israelense informar que um dos corpos entregues pelo Hamas na véspera não corresponde a nenhum dos reféns mantidos em Gaza, o que elevou a tensão sobre a trégua mediada pelos Estados Unidos. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, exigiu que o grupo "cumpra os termos do acordo" e devolva todos os corpos, afirmando que Israel "não vai abrir mão disso e não cessará seus esforços até que o último refém morto seja devolvido".

Nos últimos dois dias, o Hamas entregou oito corpos à Cruz Vermelha, enquanto Israel acusa o grupo de atrasar as devoluções. O governo israelense reduziu o envio de ajuda a Gaza e manteve fechada a passagem de Rafah até que todos os restos mortais sejam entregues. Segundo o Hamas, a demora ocorre devido às dificuldades de localizar cadáveres sob os escombros após dois anos de guerra.