Cármen Lúcia, presidente do TSE, diz que 'providências para 2026 já começaram'

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, disse nesta segunda-feira, 3, que o tribunal já se prepara para as eleições presidenciais de 2026 e para o pleito municipal de 2028. Ela discursou na sessão solene de abertura dos trabalhos da Justiça Eleitoral em 2025.

"Para garantia de eleições livres e democráticas, este Tribunal Superior Eleitoral trabalha ininterruptamente. Para as eleições de 2026, as providências já começaram a ser implementadas na sequência imediata ao término das eleições [de 2022]", disse a ministra. Para 2028, a Justiça Eleitoral já começou os cálculos de eleitores e das urnas necessárias.

A ministra disse também que a liberdade, a justiça e a dignidade dependem da garantia da democracia. Sobre medidas adotadas sobre redes sociais e fake news, Cármen Lúcia afirmou que cada proposta é analisada com "cuidado especial" pelo TSE.

"Há de se garantirem as liberdades com informação correta, para que a expressão seja manifestação de liberdade, não exposição manipulada de ódios e violências", afirmou.

Também discursaram na sessão o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Beto Simonetti, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet. Entre os presentes, estavam o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB); o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP); e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Em 2026, a Corte será presidida pelo ministro Kassio Nunes Marques, atual vice-presidente do TSE. O mandato de Cármen Lúcia terminará em agosto do ano que vem.

Em outra categoria

O papa Leão XIV, amante da equitação, foi presenteado com um cavalo árabe puro-sangue por um fiel proprietário de um haras na Polônia, informou o Vaticano nesta quarta-feira, 15. O animal, de 12 anos de idade e pelagem clara, foi entregue ao líder da Igreja Católica com o objetivo de ser leiloado para fins beneficentes.

As imagens divulgadas pelo Vaticano mostram Leão XIV caminhando ao lado do cavalo, segurando-o pelas rédeas, visivelmente à vontade, antes de posar ao seu lado durante sua audiência geral na sede da Igreja Católica.

Antes de ser eleito papa, Robert Francis Prevost costumava montar a cavalo regularmente no Peru, onde foi missionário por cerca de 20 anos.

"Quando vi as fotos do futuro papa a cavalo no Peru, surgiu a ideia de lhe oferecer um belo cavalo árabe, que seria digno dele, porque o branco lembra a batina branca papal", disse Andrzej Michalski, presidente da Criação de Cavalos Michalski de Kolobrzeg-Budzistów, na Polônia.

O cavalo se chama Proton e nasceu no vilarejo de Janów Podlaski. Michalski o comprou quando era potro e o criou na própria fazenda. "Se move magnificamente, é muito bonito", afirmou o criador.

Além do presente, Michalski leu uma carta para o papa, fazendo referências à primeira exortação apostólica assinada por Leão XIV, publicada no dia 9 de outubro, e pedindo para que o presente continue a servir às atividades de Vossa Santidade.

O cavalo será levado para Castel Gandolfo, uma comuna italiana localizada na província de Roma.

O local onde Michalski cria seus cavalos também funciona como um espaço de estudo sobre os equinos, é sede de competições equestres e auxilia pessoas com deficiência que se submetem ao tratamento por meio da hipoterapia.

Na carta lida ao papa, o criador explicou as atividades realizadas no centro que administra e pediu uma bênção para o local, que completará 30 anos de fundação em 2026.

O presidente americano, Donald Trump, afirmou que usa tarifas como uma maneira de parar guerras, ao discursar em jantar na Casa Branca, nesta quarta-feira, 14. O republicano não forneceu mais detalhes, mas disse que os EUA estão "ganhando muito dinheiro" com as tarifas.

"Estamos indo bem no comércio", acrescentou. Na ocasião, Trump voltou a lamentar o fato de não ter vencido o Prêmio Nobel da Paz. "Parei guerras, mas ganhei o Nobel? Não, eu não ganhei."

O Hamas afirmou nesta quarta-feira, 15, que "cumpriu o que foi acordado" no cessar-fogo com Israel, ao entregar "todos os prisioneiros vivos" e os corpos aos quais "conseguiu ter acesso". Em comunicado, as Brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo, disseram que os corpos restantes "precisam de grandes esforços e equipamentos especiais para serem localizados e recuperados" e que estão "fazendo um grande esforço para encerrar esta etapa".

A declaração ocorre após o Exército israelense informar que um dos corpos entregues pelo Hamas na véspera não corresponde a nenhum dos reféns mantidos em Gaza, o que elevou a tensão sobre a trégua mediada pelos Estados Unidos. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, exigiu que o grupo "cumpra os termos do acordo" e devolva todos os corpos, afirmando que Israel "não vai abrir mão disso e não cessará seus esforços até que o último refém morto seja devolvido".

Nos últimos dois dias, o Hamas entregou oito corpos à Cruz Vermelha, enquanto Israel acusa o grupo de atrasar as devoluções. O governo israelense reduziu o envio de ajuda a Gaza e manteve fechada a passagem de Rafah até que todos os restos mortais sejam entregues. Segundo o Hamas, a demora ocorre devido às dificuldades de localizar cadáveres sob os escombros após dois anos de guerra.